Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

31 janeiro 2010

Hit Me Belly Dancer


E continuam me dando fama daquilo que jamais fui, acredita? Quero dizer... Querer estrangular alguém não faz de você um matador.

Não falar com alguém que você já conheceu, pode significar que você é um cara esnobe, ou pode significar que graças a uma anomalia vinculada a uma hiperatividade avançada você simplesmente tenha dificuldades de reconhecer as pessoas, ou ainda, você pode ter um alto grau de miopia, ou sei lá... As possibilidades são diversas.

Ser visto numa noite qualquer fazendo o que todo mundo gostaria de fazer igual, não deveria fazer de você o herói de uma geração, ou nem mesmo o contrário - nada na vida é rotina.

Ah sim, quanto a mim? Dei todos estes exemplos para falar da fama que andei pegando de grande matador de coxinhas com Catupiry.

Putzz... Em toda padaria que chego, já ouço a frase: "Saiu coxinha novinha, viu?".

A moral da história é que quem não te conhece amplia o pouquinho que viu, interpolando a realidade e criando monstros que nunca existiram.

E esse papo tá muito sério...

Vamos falar de mulheres, então...

Aviso logo que a tal contagem que chegava a mais de 4 semanas, chegou ao fim.

Não, isto não significa que eu comi alguém. Quer dizer apenas que parei de contar, pra não me decepcionar de mais.

Ah, mas... Vontade e oportunidades não tem me faltado. Falta-me ocasião.

Mas mulheres são mesmo surpreendentes. Sim, sempre são. E muito mais do que qualquer Eu poderia ser. Por estes dias, tenho seguido minha própria cartilha, e relembrado que a vida é feita de esquinas.

Você tá quieto, não tá mexendo com ninguém, não tá querendo stress com a vida, daí vira uma esquina e pronto, lá está uma nova situação pra entrar na fila de espera.

Em algumas vezes, pode mudar completamente sua realidade, em outras apenas interfere na realidade que já existe, e te propõe acelerar as escolhas.

Por estes dias, como tem sido rotina, caio eu em mais um daqueles dilemas morais. Mais dilemas que morais.

É fato que essa mulherada precisa acabar com essa coisa de test-drive de namorado. Como dizem por aí, as coisas são ou não são. Se são, relaxa e aprende a gozar, se não são, está na hora de deixar outro tentar.

Filosoficamente falando, a vida é estranha, esquisita, variante e mutante. Não adianta tentar jogar bonito, o importante é ser feliz e se divertir muito antes que se perceba que o tempo não relaxou com você.

Sim, pode falar... Pode falar... Papo de tiozão... Eu sei... Pode vir com aquelas conversas de idade disso, fase daquilo. O fato é que os fatos são fatos, e é fato.

Como dizem por aí, "Água morro abaixo, fogo morro acima e mulher quando quer dar ninguém segura" - e se segura, bote uma dose de cachaça na agulha, que rapidinho rola fogo morro acima e água morro a baixo, se é que você me entende.

Papo vai, papo vem, surpresas não faltaram nesta semana pré-carnavalesca e pré-aniversário.

E numa noite que eu nem de casa ia sair, saí pra bancar o... Vamos dizer... Hmmm... O Joker ("e o palhaço o que é?") e acabei em outro planeta, tendo a chance de levar um papo surpreendente com a belly dancer, já que da última vez, não deu nem pra saber o nome (enfim, não me peça explicações).

E que boa surpresa. Como eu disse no começo deste post dominical: "quem não te conhece amplia o pouquinho que viu, interpolando a realidade e criando monstros que nunca existiram" - e eu que tanto critico isto, descobri que havia feito o mesmo.

Pra uma semana antes de fazer 39 aninhos, é coisa de mais acontecendo, até porque não citei muitas outras coisas pra não me repetir.

And the winner is...

Hmmm. Aguarde cenas das próximas esquinas.

Da próxima vez que eu escrever algo aqui, terei mais de 39 anos, e a vida muda.

PS. Engraçado que percebo o quanto o Who Farted muitas vezes serve de comunicação velada com lindas moçoilas, que tentam descobrir a verdade da vida (a minha) lendo meus pensamentos... Fica a dica, babies: meu próximo post ainda não está escrito, e aceito co-autoras.

29 janeiro 2010

Stoned Blues para Poucos


Tá certo... Chegou de London Town a primeira  e estranha versão da primeira canção do primeiro álbum feito para os súditos da rainha curtirem sua lombra: Stoned Blues from Stoned Blues.

Na minha humilde opinião o som tá meio tosco, mas acho que a idéia da moçada foi essa mesma, e reparto por enquanto com os amigos e amigas que me acompanham no meu espaço mais particular, o Who Farted.

E porque apenas o Who Farted? Explico... Essa é a primeira vez desde que me tornei um jovem tiozão que arrisco gravar algo me responsabilizando por todos os instrumentos - e principalmente no quesito guitarra, é bem complicadinho pra mim, apesar de curtir bastante.

Outro motivo de por apenas no Who Farted, e neste momento, é o conteúdo da letra, que tem mais a ver com o Who Farted do que com minha antiga Bluestamontes.

Musicalmente falando, uma das coisas que eu mais curti fazer nesta música foi o duvidável baixo Hammond (teclado usado nos anos 60), como faziam os caras do The Doors... Nunca mais tinha ouvido alguém mexer com esse treco, e achei o som ducaralho. Nem tanto parece Hammond nem tanto parece baixo elétrico, e a maioria das pessoas nem prestaria atenção nisso, mas... Puxa... Gostei do resultado mesmo. Inclassificável como queria que fosse, mas altamente dentro do contexto. E enfim, como dizem, gosto é que nem cú, então tenha o seu e cuide dele.

Manja inglês? Treina aí... (o link pra baixar e ouvir a tosqueira fina para as massas está ao final)

Stoned Blues 
(2009, Moraes, Skelter Pub)


*Dica de inglês: o termo Stoned é genericamente associado ao uso de drogas, mas existe outro significado, que neste caso é mais adequado. Pense e divirta-se)

You know I just can't go on like this
You know I just can't go on
Someone is gotta tell me what to do
Someone is gotta tell me the truth

The gipsy woman told ma mother
"He's gonna be a son of a gun"
"His mind is gonna spin fast and wild
spilling secrets all around"
The more I try to follow my way
The more it seems like "lost in a haze"

Do I feel alright?

Do you think I feel alright? (cos I just can't go on like this)
Let me take you for a walk (cos I just can't go on like this)
I wanna show you my world
Let me take you for a walk


You know I just can't go on like this
You know I just can't go on
Someone is gotta tell me what to do
Someone is gotta tell me the truth

As you try to make me blue
As you try to make me feel bad
As you try to put me down
I keep on singing my STONED BLUES
I keep on singing my STONED BLUES
I keep on singing my STONED BLUES
I keep on singing my STONED BLUES



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27 janeiro 2010

As Frases da Semana



"Comigo é assim... ou é ou não é."

Frase dita por uma bela moçoila em papo de msn.

"Então quer dizer que se eu quiser te conhecer melhor vou ter de te jogar na parede, te chamar de lagartixa, rasgar sua roupa, te colocar na garupa da minha moto e viajar pelo Sertão até o México?"

Essa foi minha resposta.

"Isso mesmo" (ou quase isso)

A resposta dela.

"Eu preferia que tivesse sido feita com muito ódio, mas que estivesse gostosa..."

Frase de um personagem da Malhação, em resposta à clássica frase "A comidinha tá mals mas foi feita com muito carinho."

"A menina tá só olho, cabeça e bucho!"

Essa frase clássica eu ouvi enquanto estava sentado num shopping center esperando um cliente.

A semana foi cão.

Como Prometido


Ninguém sabe bem de onde estas histórias vêm, mas o fato é que acontecem da forma mais estranha possível,e ficam por aí, rondando.

Primeiro, não era nada. Apenas um olhar na multidão, quando desci de um destes palcos bem divertidos por onde andei tocando. Talvez mais uma tiete desgovernada.

Pra mim, era só um olhar. Um olhar brilhante, mas apenas um olhar.

Só sei que lá pelas horas da madrugada a vejo batendo asas e conversando com um amigo meu, e cheguei perto, sem assustar, sem intenções, apenas para matar minha curiosidade.

Ela escreveu seu nome em meu braço, borrifou seu perfume como quem diz "me aguarde", e voôu pra longe mesmo. Pensei: "Deixa pra lá, não há de ser nada".

Só que aí, surgiu um gato preto no caminho, o tipo de bicho que muda a sorte de alguém, e a tal Mariposa veio pousar lá em casa, veio lembrar de sua história, falar de navios e garrafas jogadas ao mar - e mais uma vez a deixei voar pra longe.

Ouvi a frase "Eu não consigo amar" jogada assim, solta e sem propósito, já que nada, realmente ninguém, mas ninguém mesmo havia mencionado amor.

Logo respondi em minha cabeça com uma provocação óbvia: "Não sabe, ou tá se borrando de medo que alguém tenha o poder de te machucar?"

Nessa parte da história, como de costume, entra minha mania de respeitar a dor alheia, minha mania de pensar, minha mania de serpentear entre a cruz e a espada.

Consegui lhe causar alguma dor - a levei pra tatuar seu auto-retrato.

Sei que de tanto voar pra lá e pra cá, ela virou música. Virou duas músicas, ganhou uma citação numa terceira, e o nome numa quarta.

Mas nesse ponto da história, ela tinha voado pra realmente bem longe, e tinha mais um monte de cabra macho esperando sua volta e um que tinha ido lá buscar nas terras do além - e vá fazer sucesso assim lá em casa, meu...

A partir desta hora, resolvi que trataria este caso com duas atitudes muito claras: jamais evitaria falar o que sentia e até me derreteria em apaixonismos pouco justificáveis, mas, em contrapartida, jamais deixaria que seu lado mal e egoísta se aproveitasse destes meus rompantes.

Cheguei até a pensar que eu estava mesmo era enganado a seu respeito.

E assim tem sido desde então. Mesmo quando ela pensa que não, poderia ter em mim seu super-herói. Mas pra isso, precisaria tomar as atitudes certas, como deve ser com qualquer pessoa, e acaba sempre não tomando.

Foi quando ela voltou de surpresa para perto, e tive de afastá-la.

Aprendi que se quisesse atrair uma Mariposa pra perto, teria mesmo de afastá-la.

E eis que depois de muitas luas e sóis, enfim a coisa vingou, e vingou bonito como quase ninguém pode ter igual, ou pelo menos assim quero acreditar.

Rolou até promessa escrita na areia da praia de madrugada à luz do luar, acredita?

O mundo, por tão pouco, pareceu parar, e todas aquelas frescuras que nos permitimos sentir perto de raras pessoas, em raros momentos, foram sentidas.

Daí vem a fase novela mexicana da coisa toda. A partir do dia seguinte, tudo parecia conspirar contra, e desde então a conspiração vem ganhando a guerra.

Ao mesmo tempo em que sempre parece existir algo que nos une, sempre que esta força se mostra forte, a tal da Mariposa, que é claro que você sabe que se trata de uma mulher, e das bonitas, começa a saracotear mundo afora para provar pra si mesma que não precisa viver essa coisa de romance.

Eu, de meu lado, veja bem... Quem sou eu pra querer ser mais forte que isso? Também quero mais é a esbórnea, visto que não serei eu que ficarei a esperar, e mandando minhas garrafinhas com mensagens ao mar.

De mim, eu mesmo cuido, e cuido bem.

Mas bem que tudo isso seria bastante meigo, se houvesse a tal da coragem, que tanto prego, e gostaria de ver um dia. Iria ser a história com o final mais tosco do mundo, mas a trama mais bonita.

O resto? Bem... O resto é firula.

O que importa é entender que essa é a história de duas pessoas que se dão tão bem, que acabam resolvendo que é melhor nem ficarem muito perto.

 O fato é que mariposa vai, mariposa vem, e um dia isso vai ser apenas uma lembrança apagada, exceto por uma tatuagem que não necessariamente diz algo sobre isso tudo, e aqueles pequenos sentimentos que sempre que são tocados por acaso, fazem quase tudo voltar.

Enquanto isso, vou dando a franca chance para que outras histórias tão instigantes quanto essa possam um dia acontecer, e hora destas, acontecerão.

Porque é preciso entender que a esta altura da vida não consumo minhas noites pensando em coisas que possam acontecer. Eu não passo a vida pensando na história da Mariposa, assim como certamente ela não. Mas aí, no meio do nada, aparece aquela janela, e pronto, é como se tudo fosse hoje.

Ou não. O futuro aos ventos de verão pertence.

E tá... Não há história deste tipo que seja instigante pra quem não faz parte dela, mas valeu a tentativa de contar este causo.

E tá(2)... Existe alguma mulher descomplicadinha nesse mundo? Dá uma ligada aí... (4 semanas e contando)

PS.: O título deste post, é claro, se deve ao fato de que havia prometido há alguns dias que tomaria o tempo de uma madrugada destas pra contar esta história. mas a história é longa, e nem estou afins de falar mais do que já tenho falado.

25 janeiro 2010

Great Gig On My Mind



Não sei se gero confusão aleatoriamente pela minha falta de urgência ou cultivo confusão como regra.Mas acredite, sou um cara legal. Como dizem por aí, nada deve ser pra já (exceto delivery de pizza).

Mas também, putzzz, tem coisa que já tá vencendo o prazo de validade, enquanto minha vida vai se arrastando em acontecimentos quase semanais.

E esse final de semana, foi realmente inacreditável. É sempre inacreditável ver como a vida acontece em caminhos paralelos o tempo todo, te forçando a tomar decisões baseadas em moral, afeto pelas pessoas, ou simplesmente pela ação dos espíritos do lado negro da força, e você precisa decidir entre eles em frações de segundos, para tentar fazer o que há de certo, sem perder a aventura da vida.

Mas puxa, coisas precisam ser ditas, conversadas, mesmo quando na realidade a vida pede que sejam apenas vividas.

E eu vivo entre minha personalidade agressiva, atirada e a personalidade quieta, dócil. Desse jeito, não conheço ninguém que me conheça.

E é incrível a necessidade que as pessoas têm de serem compreendidas. Assim como eu.

Mas tá. Desisto. Deixem-me assim, uma incógnita. Mas só desisto de que me entendam - de mais nada.

22 janeiro 2010

Minha Nada Mole Vida


Sei lá... Achei esse episódio no Youtube, e quem desconfia de quem sou eu, sabe que esse é um dos poucos programas que me faziam rir na frente de uma televisão, então... Curta aí a sacuzeta.

Acontece de tudo nesse Who Farted, né mesmo?

Mas é pra assistir mesmoooo!

A continuação ta aí abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=6ffrSljeYQ4


http://www.youtube.com/watch?v=9onb4elCw1g

21 janeiro 2010

E Começa Mais um Ano



Ano passado foi bem engraçado. esse ano, começo pisando em solo firme, o que deve ser bom, mesmo sabendo que esta condição não faz parte da minha personalidade.

Gota de filosofia pela filósofa Georgia Holder:

"Não se impressione com a vida. Não é milagre. Por regra, tudo está vivo. Estranho seria achar que não está".

E levando em consideração esta frase, me conformo em perceber que basta abrir uma clareira nas minhas movimentações pseudo-não-românticas, que começo a retirar do baú velhas e interessantes relações.

Seria injusto se eu dissesse que são todas, mas não seria mentira dizer que a maioria das vezes que nos relacionamos com alguém, a coisa nunca acaba de verdade. Sempre existe espaço para a retomada de ocasião.

Alguns casos de sobrevida, contudo, são quase inexplicáveis.

Como o caso da Mariposa.

Prometo, num futuro próximo de muita inspiração, fazer um post de realidade fictícia contando esta história na íntegra.

Por enquanto, fica minha constatação de que devo ser o cara mais incompetente com as mulheres do sudonorte antasiático.

A maioria dos caras que eu conheço come alguém duas vezes por semana. Será que sou o único que consegue ultrapassar a marca de 3 semanas sem comer ninguém?

Se eu contasse meu recorde deixaria o mundo horrorizado.

Mas tá... Tá bom... Chega. Acho de verdade que 3 semanas tá de bom tamanho.

Meu aniversário está chegando, estou quase nos 40, acredita?

Putzzz... Peraí... Deixa eu checar meu telefone, que é hoje que combino de casar e ter filhos.

O pior que pode acontecer é dar errado depois de uns dois ou três dias, e volta-se a evitar que se batam recordes.

Comentário Off Topic. Pior do que a necessidade imediata de ajuda aos Haitianos, é essa exploração desmedida da tragédia como entretenimento na televisão, e como marketing de empresas que querem apenas levar mais público a suas lojas, promovendo campanhas.