Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

26 dezembro 2010

E Viva o " Who Farted?"!


É legal que agora os blogs da Blogger possuem estatísticas bem organizadas (como a Wordpress já tinha). Se você não sabe do que estou falando, deixa pra lá, e apenas entenda que agora posso saber mais sobre quantas visitas tenho, o que as pessoas lêem por aqui, etc.

Continuo realmente impressionado com o volume de visitas a este blog, que nasceu sem intenções de ser aberto ao público, lá por volta de 2005. Não que seja uma grande visitação, mas se minha expectativa era de ter uma ou duas visitas por dia, hoje chega a quase 100 num mesmo dia.

Nunca desejei que este fosse um blog secreto. Não mesmo. Sempre ponho links aqui e ali, em cantinhos obscuros para que os amigos e amigas realmente interessados em algo assim, cheguem até aqui, e até, vez por outra tenho promovido alguns posts via Orkut, Twitter e Facebook.

O motivo pelo qual divulgo pouco é que além dos textos muitas vezes serem meros desabafos dos acontecimentos cotidianos, eles raramente passam por uma revisão apurada, e portanto muitas vezes estão cheios de pequenos erros de digitação e gramática.

O "Who Farted?" chegou oficialmente a 5 anos de vida em Outubro deste ano, e de qualquer forma, após este tempo, tem muita história registrada aqui. Histórias da minha vida.

Rever alguns dos posts antigos foi como ver um velho álbum de fotos.

Também, foi engraçado perceber que algumas situações descritas se repetem a cada ciclo, o que me fez encontrar até mesmo dois posts praticamente idênticos, escritos com dois anos de distância um do outro.

Daí, lendo coisas aqui e ali, saí separando alguns links de textos que me trouxeram lembranças reveladoras sobre a última meia década de minha vida - uma coisa boa de ser feita quando se está chegando aos 40 anos, um momento que exige muita reflexão.

Sendo assim, se você tiver interesse em sacar estes velhos textos, segue aí uma lista sem ordem cronológica.

A data de publicação está sempre acima do título (é sempre bom contextualizar).

Estes não são necessariamente os melhores textos, nem os mais importantes.

É apenas uma lista de posts que me trouxeram lembranças no momento da leitura. Apenas isto.

Divirta-se!

... Êta, e eu me separava de um casamento de 5 anos:

http://wfarted.blogspot.com/2005/11/salada-de-coisas-bem-pessoais.html

Novas aventuras de um velho sonhador:

http://wfarted.blogspot.com/2007/06/bebidas-isotnicas-e-vinho-suave-com.html

De novo, sendo enrolado:

http://wfarted.blogspot.com/2006/04/mentirinhas-mentirinhas-nunca-mais.html

Filosofando sobre mulheres:

http://wfarted.blogspot.com/2008/07/woooooman-e-uva.html

Divagações psicodélicas sobre um caso que nunca aconteceu:

http://wfarted.blogspot.com/2009/03/o-ataque-do-klampses.html

Gotas de filosofia:

http://wfarted.blogspot.com/2009/02/os-excessos-que-nos-fazem-tao-bem.html

Psicodelia total:

http://wfarted.blogspot.com/2008/12/distores-da-fsica-moderna.html

Uma história verídica, pode acreditar!

http://wfarted.blogspot.com/2006/04/no-disse-que-falava-sobre-sexo.html

E onde estão as mulheres de trinta e poucos?

http://wfarted.blogspot.com/2008/12/todo-aquele-jazz.html

O rato... Ah, o rato...

http://wfarted.blogspot.com/2008/02/o-ano-do-rato.html

Texto polêmico sobre as aventuras do Garagem:

http://wfarted.blogspot.com/2008/05/danarina-ruiva-nua-do-garagem.html

Morando na selva jaboatonense:

http://wfarted.blogspot.com/2007/12/uma-baratinha-pelo-amor-de-deus.html

Tudo misturado... Amén!

http://wfarted.blogspot.com/2009/03/um-pouco-de-mistica-de-liquidificador.html

Refletindo sobre pegar ou não pegar:

http://wfarted.blogspot.com/2009/03/o-possivel-improvavel.html

Filosofia hermética:

http://wfarted.blogspot.com/2006/12/superman-strikes-again-or-maybe-not.html

Saudades boas...

http://wfarted.blogspot.com/2007/06/e-vontade-crescia-como-tinha-de-ser.html

E rolou... E foi massa...

http://wfarted.blogspot.com/2007/06/felicidade-e-simplicidade.html

A vida como ela é:

http://wfarted.blogspot.com/2009/02/estatisticas.html

Como tudo começou...

http://wfarted.blogspot.com/2007/06/tiozo-superstar.html

25 dezembro 2010

Reaprendizados Da Vida Cotidiana 2010


Muito do que fazemos no dia-a-dia de nossas vidas vem do que aprendemos fazendo algo pela primeira vez, obtendo os primeiros bons resultados na vida.

Você aprende a descascar uma manga com a boca, faz dar certo, e faz desta forma o resto da vida (que animal!).

Você vê seu pai ganhar muito dinheiro com criação de periquitos cantores de ópera, vê seu irmão enriquecendo com um site de relacionamentos de proprietários de periquitos cantores de ópera e diz "o que eu sei que dá certo é criar periquitos cantores de ópera. O resto, não sei".

E de certo, com as mulheres é igual. Me parece que tudo que a gente faz com a primeira, ou pelo menos tudo que a gente vê num primeiro momento dar certo com as primeiras, vai repetindo com as subseqüentes.

E não é que até bem pouco tempo eu era conhecido como um cara legal, do tipo que não reclama de nada, desculpa quase tudo e não se queixa de ciúmes e avacalhações com as mulheres? - pois é... O tipo do cara MADURO.

Mas um dia, eu vi a luz. Aprendi que o conceito de CARA MADURO é algo que as mulheres te impõem desde pequeno para embutir em você um grupo de pseudo-qualidades a serem atingidas e premiadas como bom comportamento, que na verdade apenas deixam as coisas boas para elas.

E agora, chegando ao final de 2010, percebi que desde o começo do ano, talvez incentivado pela extrema falta de paciência, apesar de eu continuar sendo o cara mais legal do mundo no trato com as belas moçoilas, faço isto apenas enquanto vejo que tenho o mesmo ou mais em retorno.

Por todo ano, tenho exercitado minha sinceridade ríspida ao lado de mulheres que fazem mesmo sutilmente e de forma socialmente aceita, aquilo que não gosto que façam, ou que não me interessa que façam à minha volta ou em seu relacionamento comigo.

O resultado desta nova forma de agir é interessante mesmo.

Percebo que apesar de ser comumente vaiado por certas coisas que digo, e reduzir o número de amigas que deixam recadinhos do Orkut, aumentei percentualmente em 30 pontos o uso da minha cama para fins sexuais - isto, diga-se de passagem, é um número razoavelmente aceitável.

É fato! Mas claro, é preciso dizer, que atualmente respondo às mensagens SMS de "Tô com saudades" que chegam de madrugada com convites diretos e retos para os finalmentes, visto que aboli de vez da minha vida este tipo de conversinha mole.

Uma amiga há algumas semanas atestou que a maioria das ninfetas e pós-ninfetas afetadas da era da Internet envia mensagens de "Tô com saudades" em massa para todos aqueles perfis de Orkut e Facebook de garotos sem camisa que têm adicionados. É uma espécie de manutenção do contato, para o caso dela se ver sozinha por algum motivo, ou for abandonada pelo garoto sem camisa que a está pegando no momento.

Apenas uma observação: Acho que meninas também deveriam usar esta tática de postar fotos sem camisa no perfil das redes sociais. Não iriam ter resultados melhores do que os que já têm, mas pelo menos a gente ia se divertir mais vendo um desfile de peitinhos online. Que tal?

Boas coisas para se considerar quando se está chegando aos 40, e não se tem mais paciência, pelo menos por enquanto pra muito trelelê.

Pareço chato? Puxa... Como disse, para um final de ano aos quase 40, é mesmo interessante verificar que você aprendeu algo novo sobre as mulheres - ou melhor dizendo, não se trata exatamente de um novo conhecimento, mas de uma nova atitude frente a um velho conhecimento.

Ah, e falando de Natal, o Natal este ano foi realmente atípico.

Desta vez, resolvi excepcionalmente aceitar o convite para me juntar a a uma daquelas festonas de família (a minha família).

E foi massa reencontrar meus 356 tios e 354678 primos. Boa conversa e boas lembranças.

Tô dizendo... Este ano foi estranho. Estranho mesmo. Mas foi bom e agitado.

Que 2011 seja uma zona.

23 dezembro 2010

Mais um Clássico Post de Final de Ano



Existem momentos em que você certamente tem algo a dizer, mas não consegue pôr em palavras.

Não se trata de falta de inspiração ou habilidade. Trata-se da simples impossibilidade de explicar de forma exata, aquilo que sem exatidão jamais poderia ser compreendido a contento - então, nem tento, nem me lamento.

Mas hoje aqui sentado à beira do caminho, fico com vontade de que eu pudesse acreditar em um monte de coisas que não acredito mais, tipo Papai Noel ou Prosperidade causada pela simples mudança de ano.

Puxa, seria uma doideira se fosse assim!

Não me tome por cético, muito menos pessimista.

Dizer que não acredito em Papai Noel não é uma parábola para dizer que me falta algo. Aliás, chego ao final do ano com a nítida impressão de que nada me falta.

Este não foi o ano mais feliz da minha vida, mas foi um dos mais inquietos, e isso deve ser massa!

Neste ano, fiz muita força mesmo para acreditar que as pedradas do caminho fossem joinhas.

Talvez dos últimos tempos este tenha sido, por exemplo, o ano em que eu mais acreditei em "mulheres da minha vida".

Ouvi tantas declarações, que se eu tivesse talvez 15 anos, estaria a esta altura perdidamente perdido por alguma destas belas coisinhas.

Mas invariavelmente, chegamos a uma situação em que eu deveria ser mais relax, e bom... Não estou querendo ser.

Sim, pode me chamar de machista e retrógrado, mas atualmente nada mais me interessa se não for inconsequentemente e rigorosamente apenas meu, mesmo em pensamento.

É de mais?

Hmmm... Pode acreditar, é o mínimo.

Neste próximo ano, tudo vai ser diferente (mentira).

Faço 40 anos e já me decidi a comprar um carro (vou nada), emagrecer um bocado (é, isso vou mesmo), e  ter um filho (Escrevi isso de novo?)

Sim, é verdade. Sem pressa, uma hora destas faço acontecer essa coisa de filho. Já está na hora de passar por isto, eu acho.

Não conheço muitos casais que continuam casados depois de ter um filho, então é melhor que seja logo na base da amizade, né mesmo?

Algumas pessoas reagem estranho quando um homem fala uma abóbora destas.

Mas tipo... Quando uma mulher fala de produção independente, fala cheia de razão. Porque homens não podem fazer o mesmo, oras...

Não tenho a menor intenção imediata de me casar a não ser que seja atropelado por uma paixão avassaladora por uma Luana Piovani qualquer, e não quero correr o risco de uma hora destas engravidar uma mulher maluca e destemperada que venha me processar pra receber R$3.000,00 por mês de pensão alimentícia.

Ou talvez, eu não leve esta ideia a diante e apenas compre um cachorro novo.

Mas é fato que em 2011 algumas coisas novas parecem querer acontecer em minha vida.

E para meus amigos, eu devo desejar a mesma coisa!

Quero que os Who Farteders comecem 2011 com ideias ousadas e boas energias, como as que estão à minha volta.

Desejo a todos não um ano de riquezas nem amores, mas um ano de boas surpresas e poucos rancores.

Que a vida continue em seu melhor ritmo.

Um estupendo 2011 para todos (até lá, vou tentar comer alguém!)

15 dezembro 2010

Arrumando Sarna



Já dizia o filósofo da linha arshenana, Hielgo Polimério:

"Se algo lhe parece errado, confie: está."

Não é difícil entender que é preciso deixar no passado as raivas e mágoas do passado. Pero... Convenhamos... É um pouco de mais ser forçado a conviver com pessoas que fizeram parte deste tal passado, e que mereciam levar um murro no queixo.

Sim, nisto estou certo e não há boa educação que me faça convencer a mim mesmo que eu deva buscar harmonia em situações que simplesmente não precisam acontecer nunca, desde que eu assim decida.

Que eu estou falando de mulher, não é nenhum segredo, mas é preciso deixar claro que não as culpo por coisa alguma, nunca - mulheres não, mas os malas que as cercam, sim.

A vida anda mesmo uma putaria danada. As novelas, as tendências de comportamento, tudo e todos premiam o comportamento do "só se preocupe com o seu lado" - e as mulheres, pelo que entendo são eternas vítimas da moda.

Ou pelo menos me parece mais simpático pensar assim do que acreditar que elas fazem o que fazem com intenção de sacanear quem gosta delas.

Estou num momento interessante no quesito mulheres, momento este que teoricamente me excluiria do rol dos homens com problemas com mulheres - neste momento, não tenho ninguém, não amo ninguém, não quero ninguém.

Minha cabeça está em trabalho, música, caminhadas (mentira) e dieta (mentira).

Tenho acreditado que é melhor esperar um pouco até que a próxima bela menina de sorriso farto me desperte por si só a vontade de querer comer alguém por mais de uma noite.

Sendo assim, porque mesmo eu deveria me estressar com a natureza feminina, né mesmo?

Bom, já que a explicação é longa demais para este blog e de conteúdo absolutamente pessoal e restrito, apenas confie em mim: infelizmente faz sentido.

Não estou errado.

Eu sempre tenho razão - ainda que nem todos pensem como eu.

É como de repente voltar à sua antiga casa, depois que você decidiu que não quer mais morar lá, e de repente dar uma bronca porque o novo dono pintou a parede de branco em cima daquela sua pintura feita por Basquiat em pessoa (êta viagem de chá de fita VHS empoeirada, essa agora).

Olha... Quer saber? Nem sei porque escrevo estas asneiras aqui.

Vou comer batata frita diet.


05 dezembro 2010

A Vida Em Marte e o Arsenio



Eu sempre disse que o primeiro passo para se descobrir que existe vida em Marte seria redefinir o conceito de vida.

Meu amigo, vou te confessar... Hoje em dia, acredito que até uma coxinha de galinha ou um prato de sarapatel tem vida.

Meu primeiro susto em direção a uma completa revisão nos conceitos de vida aconteceu quando eu deveria ter por volta de 5 anos, talvez mais, talvez menos, e alguém me disse que os tomates eram seres vivos, assim como as árvores.

Daí, veio o cinema ( Os Tomates Assassinos).

Até hoje, o único motivo pelo qual eu acredito nisto é que confio na fonte da informação, visto que não fiz testes por mim mesmo.

Depois, bem mais velho, me veio o Sheldrake (foi ele mesmo?) me convencer de que o planeta está vivo, e somos parte deste organismo, o que convenhamos, condiz com a maior referência da cultura ocidental que ainda temos, a Bíblia (independente de fé).

Sempre achei uma bobagem se imaginar que uma forma de vida inteligente extraterrestre seria apenas tão diferente de nós quanto ter olhos grandes e cabeças de balão.

Qualquer diferença de evolução que exista entre uma vida de um planeta e de outro se mede provavelmente em milhões de anos. Que diremos galáxias?

Esta diferença na evolução pode significar possivelmente a diferença entre ter ou não ter um corpo num estado físico percebido ou reconhecido pelo ser humano.

Definir vida é algo complexo, mas no mínimo podemos nos basear no quesito existência de consciência.

Imaginar que um planeta como a Terra tenha uma consciência já é difícil para a maioria das pessoas vivas neste momento.

Que tal imaginar que esta consciência seja tão maior que englobe a sua própria consciência (você mesmo), da mesma forma que sua consciência deve englobar a consciência da existência em seu próprio corpo de zilhões de pequenos organismos independentes ou dependentes (alguns destes, o que convencionamos chamar de célula, como se fossem apenas pequenas peças inanimadas de nosso corpo, mas que possuem um ciclo de vida completamente independente do nosso).

Quando foi que deixamos de prestar atenção no óbvio, para facilitar nossos argumentos?

O ser humano é Narciso e tende a não acreditar naquilo que não se pareça com o que ele vê no espelho.

Indo mais longe nas idéias Spielberguianas, é bem possível imaginar que exista uma consciência maior que englobe a consciência da Terra, e voilá, chegaremos a entender Deus (ou não - estamos agora apenas especulando filosofartments).

O fato é que mesmo a consciência, se mais avançada que a nossa, teria zilhões de anos de evolução a mais ou a menos, e esta diferença possivelmente a tornaria incompreensível aos nossos "olhos", caótica, uma desordem.

É o tipo da coisa que nem adianta discutir. Ou a pessoa tem imaginação científica, ou vai achar que a posse do Tiririca tem uma importância maior do que isto para a vida real e cotidiana, e isto aqui é conversa de maluco fã de Raul.

Moral da história: a vida provavelmente está lá, e não a identificamos.

Mas vamos aos jornais...

Enfim, se divulgou na imprensa especializada a existência da tal bactéria que se alimenta de arsênio ( o negão chega pulou!).

Mas tem também o estudo de certas formas de vida baseadas em ácido sulfúrico, e neste caso, se não me engano, são animais mais complexos e de certa forma invisíveis à percepção humana (isto não é uma informação científica, mas circula por aí).

E este é o primeiro passo para procurarmos entender certos mistérios relocados para subgrupos subcientíficos.

Enfim, a base na qual a ciência se apoiava pra derrubar um milhão de hipóteses e possibilidades de vida e consciência foi derrubada. E este é o motivo pelo qual esta conversa parece viajada para quem cresceu com uma visão de mundo tacanha, proposta pelas escolas e informações "pé no chão".

A ciência até então considerava que a única possibilidade para a existência de vida e consciência seria a presença de um corpo baseado em Carbono (assim como o homem e todas as outras formas de vida que surgiram de um mesmo microorganismo baseado em carbono que havia aqui na terra, e que por isso possuem traços vindos do DNA deste tal organismo inicial, como dois olhos, narinas ou guelras, rabos, etc).

Estamos no momento de rever aquelas histórias das florestas contadas por nossos antepassados, e considerar a possibilidade de que nosso progresso tacanho baseado em livros lidos como bíblias em detrimento da observação dos sentidos intuitivos nos tenha cegado para um universo muito mais rico do que imaginávamos.

É preciso observar melhor os ventos, as luzes misteriosas, os sussurros negados pela mente racional.

É necessário até rever os conceitos da loucura, provavelmente.

A vida pode estar lá. É isto que mudou na "realidade-pé-no-chão" da ciência, esta semana.

Eles estavam entre nós o tempo todo e não estávamos sabendo enxergar.

Sim, é incrível que um pedaço tão pequeno de informação gere tanta especulação positiva, quebrando o gesso das leis imutáveis da existência.

Caiu um paradigma importante.

Vamos libertar as bruxas nos calabouços e pedir que nos contem de novo o que estavam falando - vamos revisar.

Enfim, perceberam que a dízima periódica é um bug na matemática que prova que estamos fingindo para nós mesmos que o mundo é assim.

Ué? Qualé?

É o Who Farted Paranormal te fazendo pensar, se quiser.

Tipo... Pode haver uma multidão de seres vivos a seu lado neste momento, e você nem desconfiava até então.

Ainda me sobram duas longnecks de Stella no frigobar. E parecem estar vivas, me chamando... Chamando...

Boo.

04 dezembro 2010

A Mosca e o Cursor


Se você alguma vez já tentou espantar uma mosca do seu monitor ou alcançar o botão da TV usando o cursor e o mouse, sabe do que eu estou falando quando digo que trabalhar dias e noites seguidos no computador pode deixar uma pessoa meio fora do eixo.

Antes que eu comece a procurar um site de downloads de sanduíche, é hora de dar umas bandas pelas bandas de lá.

Certo, é preciso dizer que eu tenho escrito menos no Who Farted nos últimos dias pois ando num momento meio melancólico, e nessas horas é melhor não pensar pelos dedos do teclado.

Não se espante por esta afirmação. Gosto de melancolia. É o momento em que geralmente faço a peneira do que tem me feito bem e do que não. E isto vale para pessoas, trabalho, animais domésticos.

Gosto destes momentos em que olho pra tudo a meu lado e só tenho vontade de ir pra casa dormir.

É tudo tão chato que acaba dando vontade de mudar tudo.

Daí, saio redesenhando meus sites, saio dando fora na mulherada indecisa, crio novos projetos, faço novas amizades e conheço novas praias ao final de longas caminhadas pela Orla (ontem fiz uma caminhada de distâncias intermunicipais de Olinda a algum lugar perto de Maria Farinha).

É fato, pode acreditar. Para artistas, programadores de computador e marketeiros a tristeza parece ser mais produtiva que a euforia.

E a parte boa é que geralmente a tristeza precede os momentos de mais novas alegrias.

Por isso, se um dia me vir meio cabisbaixo, não se doa - a coisa é boa.

Vamos ver o que os novos dias me trazem.

Depois te conto.