Lembrando de tudo o que ficou lá no trem, tudo o que eu perdi, imaginando o quanto vai me fazer falta neste novo mundo, mas... caramba, está bem mais leve para andar pelas ruelas.
Nessa coisa de separação, aprendi o seguinte, desta vez: não dói a perda da amiga, não dói a saudade, não dói separar, afinal. É legal... experimente.
Acaba sendo uma experiência que estimula o crescimento.
O que realmente dói é a perda da ilusão.
Você, por razões fora da realidade, quando está casado, acredita que há alguém no mundo que aposta cegamente em você, e que apesar de todos os defeitos que você ou ela tenham, nenhum deles importa de verdade, e que fatalmente você é o melhor amante que ela já conheceu.
Daí, de repente, essa ilusão se derrete bem à frente de seus olhos, murcha de vez, se quebra em mil pedacinhos.
Mas até isso é bom - ensina um bocado sobre a condição humana.
Mostra que você é só mais um cara (entre tantos outros muito parecidos).
Te joga de volta pra multidão, e põe numa situação de "te vira, cabrón!".
Na vida é mesmo importante enxergar a realidade, até mesmo para alterá-la de acordo com sua vontade.
O resto é gostar de sofrer.
E agora, viremos esta página.
Oi... tudo bem, gatinha? ´Cê vem sempre aqui?
entendo muito oq vc esta dizendo. já senti a mesma coisa. gostei de ler desta forma.
ResponderExcluirB**