
Primeiro, tenta-se resolver o problema de forma óbvia, usando seus instintos primários, samples de situações gêmeas, a memória cache.
Se não foi possível resolver o bug, é natural se tornar irritadiço, emocional e forte... Agora, vai...
Se não vai, tomam-se duas ou três inspiradas do ar possível e se faz uma tentativa de utilização da lógica pela qual se pretendem separar os homens de seus ancestrais macacóides.
E se nada resolve, usa-se a tristeza e a melancolia como forma de comunicaçãao, forma de pedir ajuda, apelar para a piedade alheia... (toda poesia é uma forma de chorar sem lágrimas)
E ainda que a tristeza seja institiva e involuntária, às vezes é preciso negá-la voluntariamente...
Tristeza é uma arma de comunicação mortal.
E assim como todas as armas, tê-la geralmente é a melhor razão para não usá-la.
A lâmpada, enfim, se apaga por insistência e não mais se apega a estas asas resistentes. Não por rancor, talvez pela tristeza inevitável, mas com esta arma guardada em uma gaveta com chave.
E parece estranho, como sempre parece, o fato de uma pequena dose de melancolia ser benéfica, inspiradora, demonstradora de tantos caminhos que não enxergávamos por causa de uma compulsão emocionalmente tolinha.
E é assim que surge a bossa-nova, o slow-blues, a poesia, a garota de Ipanema e a cerveja gelada.
Como diz o filósofo e falastrante Josiel Da Couve Siqueira Campos:"A melhor parte do sono é acordar descansado".
Que venham as novas piadas sobre pum e mulheres... ;) (não necessariamente nesta mesma ordem)
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