Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

09 dezembro 2008

Distorções da Física Moderna

Como diria Mary Glenn Farney (filósofa e criadora de rãs ornamentais):

"Aquele que corre não apanha, mas também não bate"

De repente, a terra foi atingida por um AFID (que responde por Acidente Físico Interdimensional).

Pode parecer simples pra você, mas na verdade, nunca antes na história da humanidade algo assim havia acontecido, e portanto ali havia algo que fugia completamente à lógica convencional e a realidade cognitiva e percebida era completamente destruída diante de seus olhos.

Quando um AFID acontece, não se entende bem porque, parte das leis físicas que regem o universo simplesmente é quebrada, como se a bolha biosférica de realidade fosse atingida por estilhaços de uma dimensão independente deslocando-se a velocidades superiores a um milhão de vezes a da luz.

Eu andando pela rua, pude ver um homem se agarrando em um ponto de ônibus, prestes a cair na parede de uma loja que havia ao lado (como se a gravidade viesse desta parede, apenas naquele ponto).

Nas ruas, tudo parecia quase normal, não fosse o fato de metade dos prédios estarem inclinados a um ângulo de 38,3 graus em direção a uma onda gigante que havia no mar, completamente estática, como se desse voltas e voltas dentro de si mesma, sempre jogando a água de volta para o mar.

E o pior (como sempre acontece) o sinal das televisões digitais estava com um ruído insuportável, e era necessário se ligarem as velhas tvs de tubo guardadas nos fundos dos armários.

Só me lembro do sono e do zumbido na cabeça, como se estivesse febril.

Sim, pode acreditar. Depois do velho e recorrente sonho com uma tsunami que invade minha cidade e gera um monte de acontecimentos que literalmente deságuam na descoberta de com quem eu poderia realmente contar no caso de uma merda destas acontecer, esse foi o sonho mais estranho que tive.

Quem sabe o Spielberg se interessa em fazer um filme sobre isso ;) (Omagosh!)

Eu entro num bar de madrugada onde pessoas estão dançando loucamente ao som de "Vou Batê Pa Tu Batê Pa Tú", perseguido por uma moça muito bonita que grita meu nome, saindo de um fusca preto com um desenho neo-nazi no capô, mas a ignoro.

Entrando pela pista de dança, vejo o rosto de uma outra linda moçoila que sorri pra mim, apesar de estar acompanhada...

Chego perto dela, sem medir consequências, tentando beijá-la...

Ela meio que tenta fugir, mas meio que não foge, e eu beijo... Ela corresponde... Ela beija... Ela beija...

O cara que estava com ela toma consciência do que aconteceu, e a puxa pelo braço, pra fora do recinto...

Depois disso, conheci uma moradora do asteróide B-612 e seus dois lindos olhos azuis (?), que não me beija, nem me deixa morder suas bochechas, mas pergunta: "Você é o cara da daquela banda de Blues?".

Ah não... Isso não foi sonho não... Quando eu digo que a vida anda surreal ninguém quer acreditar... Mas difícil é ser eu, babies.


01 dezembro 2008

Todo Aquele Jazz


Conversando com alguns amigos imaginários, descobri que não sou o único que anda se esquecendo qual é exatamente a idade que tem...

Na verdade, isso parece ser bastante comum entre tiozões cabeludos que cantam em bandas de blues nas horas vagas.

As mulheres... Ah, as mulheres... Difícil entendê-las, tanto quanto é difícil se fazer entender por elas.

Veja bem... Mas veja bem...

Quando estas duas situações parecem se juntar com extrema constância, redundância e recorrência reduntante, o que ocorre é o que se chama de crise de Marcelo Camelo e Malu Magalhães (é... Eu também vi essa fofoca no Fantástico ontem).

Existem duas perguntas que sempre me deixam surpreso quando faço a uma garota quando acordo com ela a meu lado: "Qual é seu nome?" e "Qual é sua idade?".

Sim, caros leitores Who Fartedianos, começando um post com este tema, alguns poderiam pensar estar lendo um texto de mais um lobão devorador de lolitas, mas... Peraí... Continue lendo, antes de me atirar um tijolo molhado (ou ficar com inveja).

Eu realmente tenho notado a total ausência das lindas meninas de trinta e poucos anos pelas noitadas divertidas... Existem as de trinta e muitos, que andam mais lobas do que eu, e as pós-adolescentes desgovernadas.

Alguns me disseram que as lindas moçoilas balzaquianas estão ou casadas, ou morando em Londres ou tentando ser engenheiras e advogadas, até que um dia lá pelos quarenta percebem que estão perdendo o seu melhor tempo para se divertir, e as que não resolveram mudar de time ou de sexo, decidem voltar para a vida noturna.

Ao mesmo tempo, me parece que as meninas na faixa dos 18 anos estão sabendo discutir filosofia mais cedo, graças à internet, e estão cada vez mais difíceis de serem identificadas se misturadas a uma roda de tiozões - na verdade, a não ser que você pergunte a idade, você sempre aposta nuns aceitáveis vinte e poucos anos como diria o Fábio Jr - e se você esperar pra descobrir a idade na cama, talvez nunca desconfie que tenham menos de 20 anos de experiência no assunto.

Certo... A esta altura, você me pergunta: "Mas e aí, caro tiozão da Harley? Isso é bom ou é ruim?".

Olha... Não digo que seja nem bom nem ruim... Eu falo tanta asneira que pareço mesmo ter uns 15 anos de idade mental (dãaa...).

O que chama atenção é que realmente este fenômeno que tem feito meninas pós-adolescentes se comunicarem satisfatoriamente com os tiozões da Harley muitas vezes prega sustos mais nelas e nas suas amigas menos bem-dotadas intelectualmente do que em nós... (como assim? o carinha tem mais de trinta??? nadavêee...).

Principalmente, levando-se em consideração que a iniciativa parte geralmente delas, imagine o tanto de explicações que precisam dar para as amigas da escola/faculdade/clube/prédio, depois de serem flagradas abraçadas em um bar qualquer com um desavisado roqueiro beirando os quarenta.

Sei lá... Como dizem por aí... Deixa tudo rolar naturalmente.

Não, não me preocupo com idade não, nem pra mais nem pra menos. Acho tudo isso divertido, acredito de verdade que coisas legais acontecem assim, mas isto é passível de alerta.

Vai aqui meu apelo... "Mulheres de trinta... Saiam também das tocas... Existe um mundo incrível aí fora, longe do que é institucional, normal e careta".

Eu agarantchio!

Sim, pode considerar este post uma espécie de crônica social anti-terrorista, amigável.

É o Who Farted barbarizando!