Batman e o Besouro Verde

Se aos meus 20 anos alguém me perguntasse como eu estaria em relação às mulheres quando tivesse 37, minha resposta seria mais ou menos assim:

"Meu... Com certeza vou estar me divertindo com meninas bem mais novas do que eu, e um belo dia terei uma forte intuição a respeito de uma gata de 35, e levarei essa daí a sério..."

Por isso me espanta que, hoje, que tenho 37, esteja me divertindo com as de 35 e tenha uma forte intuição a respeito de uma moçoila mais nova.

Estranho pra você? Hmmm... Parece tão estranho para quase todo mundo, que acabei indo assistir o novo filme do Batman (o cavaleiro das trevas - eu sempre no atraso com a nobre cultura pop)...

É... Não tente entender a minha lógica... Seria uma imensa perda de tempo...

Mulheres não gostam do Batman mesmo.

Mas o Bruce Wayne me ensinou algo de importante: coisas estranhas podem acontecer a qualquer momento, e é preciso simplesmente aceitá-las como são.

Mas eu, veja bem... mas veja bem mesmo... Ah deixa pra lá... (tá pensando que isso aqui é revista de fofoca?)

Por falar nisso, achei o filme fraquinho... Todo mundo criou aquela super expectativa, disseram que era o melhor do Batman... Sei lá....

É melhorzinho do que aquelas tranqueiras cheia de enfeites que fizeram antes, que mais pareciam um desfile macabro de escola de samba, mas também não é nenhum Matrix...

Aliás, o fato de Batman tentar a todo momento lembrar o Matrix me incomodou um pouco...

Afinal, o Matrix já pegou boas referências estéticas no próprio Batman da série de TV dos anos 70 (e do Besouro Verde, claro, a série dos mesmos produtores).

Mas voltando a falar das moçoilas... Ah... Preciso falar que fui atacado por uma terrorista no famoso bar Garagem, aqui na recifilândia... É lá que acontece de tudo nessa vida...

A moça entrou no bar, sentou na minha mesa e começou a soltar bombinhas pelo chão, enquanto tirava fios e objetos estranhos da bolsa.

Assim, só sendo o Batman mesmo!

Aí, embaixo, só pra satisfazer aqueles que me lembram que não tenho atualizado meu Blog "Meu Saquinho", que fala de música e cinema, um trechinho de um dos seriados dos anos 70 que inspiraram o Matrix.... O Besouro Verde...

In-a-gadda-da-vida

Mas... Pinguíns, não... Isso eu não aceito...

Um belo dia, pela manhã, quando eu ainda estava casado aqui na cidadela de Jaboatão dos Guardanapos, me acordo e tenho um encontro imediato com um socó (isso é tipo... Sabe garça? Pois é... Uma garça pequena...) ... Até aí, posso suportar...

Posso entender que de minha janela eu consiga observar uma boiada inteira passando... (isso é engraçado, e pode gerar alguns minutos de atrasos para compromissos importantes)

Já me acostumei com o fato de que em minha praia, existem muitos tubarões... mas nem gosto de entrar na água do mar mesmo, então, eles lá, e eu cá...

No episódio em que um pitbull matou um jacaré aqui nas redondezas, criei até um post aqui no Who Farted, pois era no mínimo engraçado...

Semana passada, comprando mantimentos no depósito ao lado de minha pousada, vejo uma garota com uma cobrinha marrom nas mãos...

Pergunto: "Que cobrinha é essa?"

Ouço: "É um filhote de jibóia"

Pergunto de novo: "Jibóia? Nossa? Onde você conseguiu comprar isso aqui????"

Ouço: "Comprei não... É que lá no quintal de casa tem muita jibóia"

Tá... Se ela não fosse minha vizinha, não ficaria muito apreensivo...

Gosto do fato de haver um rio com mangues aqui pertinho de casa, e tudo mais...

Mas quando fiquei sabendo com encontraram um casal de pinguins aqui a apenas alguns quilômetros de onde moro, fiquei realmente preocupado... (veja o link)

O que virá em seguida? Dinossauros?

Who knows... It´s only rock´n´roll but I like it anyway ;)

Let me be ya Rita Leen!

É incrível o volume de curiosos que pergunta o que chongas quer dizer a minha tatuagem em hebraico no braço direito ("o que que é isso escrito aí? é bruxaria, é?") ...

Claro que não vou postar uma foto da tal tatuagem aqui, para não deixar as moçoilas emocionadas de mais, mas nem precisa... O importante não é o que está escrito, mas o porquê de estar escrito, oras... ;)

Existem duas coisas nas quais acredito mesmo de baixo de chuva: destino, outras dimensões e livre arbítrio (não, não errei... São realmente apenas duas coisas... A terceira é mera consequência das outras duas, e precisava estar na lista).

E tudo isso apenas significa, em minha vida, que se minha torrada com geléia cair no chão com a geléia virada pra baixo, é culpa do destino, gerado pela lei da gravidade, que puxa o lado mais pesado pra baixo... (estava escrito)

Mas... Se a torrada caiu, isso é mera culpa do meu livre arbítrio (se é que você me entende).

Em outras palavras, como diria o filósofo da chuva Mighutre Al Hulef:

"Muito cuidado com o que você consegue, porque você pode desejar".

Sim, minha mente gira como uma turbina de usina hidrelétrica, gerando idéias e pensamentos mundanos e por vezes criticáveis...

E é muito bom quando simplesmente olhar para alguém faz o tempo parar por algumas horas, alguns momentos, uma noite de chuva qualquer, como uma droga anti-psicodélica ritalinamente eficaz que faz o cérebro estacionar, e apenas ter vontade de observar.

É como diria Einstein: se eu estou num avião a 1000 por segundo, e olhar para um disco voador também a 1000 por segundo, tcharannnnn... Tudo vai parecer que está estacionado, a não ser que olhemos para o lado (vertiginoso!)

Depois, não basta culpar o destino.

Talvez, usar o livre arbítrio seja apenas uma espécie de checkout de cartão de crédito interdimensional...

... Taí... Isso é pra vocês... E pra ter, o preço é tanto... Vai encarar? ;)

Hmmm... Deixa eu pensar... :D

Depois te falo (nuuusssaaa mas eu escrevo coisas tão inteligentes, caaara.....)