Who Farted? - O Blog.
O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.
Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.
Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.
23 setembro 2011
Muito Mais Que Isso
É preciso dizer. O Who Farted, pobrezinho, anda mesmo meio abandonado devido à avassaladora invasão do Facebook na minha rotina de Internet, assim como na vida de todos, não por um acaso.
E o tal do FB gera uma preguiça danada, pois você acaba se acostumando a escrever textos mais curtos e receber muitos comentários.
Mas oras, chupa que é de uva! Tô precisando escrever umas coisas aqui com maior frequência.
Os papos de sempre... Mulheres, música, anos 80, comida.
Tá, eu sei... Coisa de cabavéio que tem saudades de boa música, e da década em que se divertiu mais - E claro, de boas mulheres.
Boa comida, não. Isso eu como todo dia.
E vamos logo ao ponto G da questão... A coisa tá gelatinosa. É pisada fofa na farofa, e não estou falando de sexo.
Ontem fui ao cinema ver O Homem do Futuro. Filme massa, coisa fina mesmo, clichê de americano empastichado de novela brasileira, culminando num equilíbrio interessante para um filme que diverte e levanta toda aquela filosofia de sempre, de quando vemos filmes como De Volta Pro Futuro, Efeito Borboleta, Hot Tube Time Machine, entre tantos outros.
E a frase chave pra mim foi “As mulheres são sinceras em todas as direções”.
E são mesmo.
Mulheres costumam te fazer acreditar que te querem mais que tudo na vida num dia, te fazendo se sentir quase culpado de suas tristezas cotidianas, e com este mesmo argumento saracoteiam mundo afora como se vivessem um grande amor não correspondido, e isto, veja bem, sem em nenhum momento contar com sua participação nesta trama diabólica.
Pensa que isso é um caso solto? Pois sou capaz de jurar que cada mulher bonita que tenha me beijado na última década, se ler isto, pensará que estou falando dela.
Contudo, convenhamos e acabrunhemos que note que isto está longe de ser uma crítica velada ou mensagem subliminar dirigida a qualquer moçoila que ande a meu redor, e sim muito mais uma justificativa clara para o que estou tentando dizer ao planeta Vênus neste momento: Como diria o Arnaldo e o pintinho maconheiro, “socorro, eu não estou sentindo nada”.
Uns dizem que é depressão, dispersão, outros falta de testosterona, outros ainda que é mera boiolagem contida, mas a verdade que poucos querem ver é que minha cueca está recheadíssima com meu saco muito cheio.
E que fique bem claro que ainda que não fosse capaz de resistir a uma bela bunda, tenho tido pouco tempo para os jogos da conquista. Afinal, tempo a gente arruma quando quer, e eu não quero.
Se você lê meus textos Whofartedianos há tempos sabe que minha vida oscila mesmo desta forma, entre momentos de cafajeste pegador, momentos românticos e momentos blasé.
Pois bem, este é mais um momento blasé.
E por falar em cabavéio, tem essa coisa toda de estar na década dos 40, já tendo gasto quase 10% do tempo regulamentar em confabulações contraditórias que me levarão a outro Carnaval em Olinda.
E como o Homem do Futuro, fico pensando se havia algo que eu poderia consertar em tudo o que fiz até então no quesito mulheres românticas.
Talvez, eu tenha perdido a mulher da minha vida numa vida amorosa passada, ou talvez eu ainda a esteja por conhecer - quem poderia mesmo saber? A vida é feita de esquinas escuras.
Mas como eu disse recentemente pelo Facebook: “Como assim discutir o sentido da vida? Não está claro que é sempre em frente?”
E é fato, que andando sempre em frente, num mundo redondo, chances existem de que aquilo que era real, continue lá quando você der a volta inteira.
Deixemos que a vã filosofia discuta os entremeios, mas que jamais nos dite a conclusão.
Moral da história: Estou feliz e tranquilo, apesar do marasmo momentâneo.
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Se essas esquinas escuras pudessem falar... Dar a volta e continuar: boa dica.
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