Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

01 fevereiro 2012

Mundos Paralelos do Capibaribe


É preciso citar que este ano de 2012 começou de maneira bastante interessante pra mim. Boas vibes, boas atitudes, pensamentos centrados, instigado para trilhar mais e novos caminhos.

Ainda que meu apetite por coxinhas com capas crocantes e recheio de Catupiry continue intacto, é fato que tenho conseguido domar outros desejos insólitos.

Cada vez mais, reforço minha crença de que as mulheres são muito mais do que apenas uma bela bunda (é preciso sempre lembrar que também existem os peitinhos - ah, os peitinhos).

Pensamentos cínicos e pseudo-stand-up-comedy-machistas à parte, tem sido fato que também tenho me proposto a voltar a ser mais sociável com as belas meninas que me cercam, porque nem eu estava mais me aguentando naquele mood ranzinza e impaciente do final do ano passado, chamando mulher que me encarava pra brigar.

Contudo, justiça seja feita, foi necessário algum tempo de paz, para voltar às guerras dos amores, tremores e suicídios emocionais comuns na vida corriqueira de qualquer ser normal (sim, o excesso de repetição nesta frase foi absolutamente proposital).

Comecei este ano me sentindo de novo aquele pós-adolescente que tenho mesmo sido desde que passei da puberdade, e já devo ter me apaixonado umas cinco vezes em janeiro. Mas claro, elas continuam a não me levar a sério, e eu continuo curtindo uma saudável solteirice.

E lendo um grande livro de filosofia havaiana, me deparei com a questão que define o rumo da vida de um cabassafado das estepes em algum momento: "... E se uma delas acreditar em mim?".

Bom, aí a gente vê o que faz.

Recentemente, pelo menos, a única que citou as palavras paixão e fidelidade resolveu fazer sua retirada estratégica rumo ao Carnaval em Recife e Olinda, o que não deixa de ser um grande serviço à sociedade notívaga em época de inferno astral.

Não que eu mesmo possa levar a sério alguém que cita paixão e fidelidade após um primeiro beijo, mas claro que estas coisas não me geram qualquer tipo de repulsa.

Na verdade, isto me gerou uma grande curiosidade positiva, do tipo "isso é mesmo sério?" - iria gostar de ver aonde isto iria levar, desde que sempre fique claro que no que tange às belas meninas eu não busco nada, não espero nada, não planejo nada. Prefiro avaliar o que encontro.

Iria gostar se ela tivesse tentado, mesmo sabendo que provavelmente seria apenas um bom grupo de bons momentos e mais histórias para contar no Who Farted.

Mesmo em épocas bicudas de reclusão como as que optei por passar recentemente, uma coisa em mim nunca mudei: sempre estou aberto ao que vier, se vier. Jamais deixei de ligar para uma garota no dia seguinte, ainda que esta seja sua chance em geral para provar a que veio, pois se os resultados forem ínfimos, poucas serão as chances de uma nova busca de minha parte.

Sempre me permito sentir primeiro para avaliar depois, tomar decisões depois, geralmente sim, neste momento baseadas em um mínimo de racionalidade.

Mas como já disse algumas vezes por aqui, sempre que beijo uma garota considero que ela poderia se tornar a mãe de meus filhos, e eu teria de conviver com ela o resto da vida - por isso sempre escolho direitinho o que faço.

Mas o que geralmente desqualifica a menina para o papel citado são as horas, dias, semanas seguintes, e não uma mera decisão arbitrária de minha parte.

Não sou do tipo que arruma casamento e namoro por mero hábito. Adoro estar comigo mesmo. Portanto, o que vem é lucro, e tem de ser bom.

Isto deveria ser algo que toda mulher sensual deveria ler no manual de instruções que existe em minha grande testa. Ao invés de me classificar facilmente como um ser instável e mulherengo (uma lenda inconsistente), perceber que sempre e sempre existe a chance de eu me tornar um comportado príncipe shrekiano encantado por seus sabores agridoces.

Mas isto, claro, é consequência e não meta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário