Who Farted? - O Blog.
O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.
Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.
Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.
07 março 2014
Tiny Dancer
Às vezes, se quero, sei ser bobo, pegajoso, meloso – algumas podem me descrever neste papel como um polvo habilidoso um tanto chato e por vezes inconveniente, quase um ogro carente. Não posso evitar. É uma espécie de alter-ego terceiro e cuidadoso do bufão acafajestado, do pseudo-gordinho ranzinza e fanfarrão que dá tapa na cara de mulher que gosta de safadeza.
Esta é a história antiga de uma menina do tipo que quando vejo prefiro evitar. Novinha com cara de mais novinha ainda, mas nem tão nova assim, me entenda bem, e extremamente encapetada. Do tipo que faz as pessoas olharem meio estranho pra você - nunca dá tempo de explicar que não é bem como possa parecer.
Realize a situação.
Nunca foi paixão, nem amor. Uma daquelas coisas difíceis de explicar, mas que dão certo. Não foi namorada, nem será esposa. Uma amiga danada. Mas ela fica linda nua, ou conversando sobre filosofia, ou nua conversando sobre filosofia.
Vou tentar explicar novamente: quando ela pode estar junto as coisas ficam bem, aquela turbulência dos amores e paixões se acalma por alguns momentos, as coisas deixam de ter tanta pressa.
Ela vai, eu finjo sorrateiramente estar sempre ali à sua espera – uma mentirinha de carinho, em que ela finge acreditar.
Safadeza? Quem me dera...
E lá estava ela, passando quase despercebida num momento de um Carnaval passado, me chamando para dançar.
E agora, o que foi aquilo?
Fui eu que deveria ir e não saquei o lance, ou foi ela que não entendeu foi nada e não sabia mais o que dizer ou fazer?
Ora, mas que bobagem. Fiquei mesmo foi na vontade de vê-la dançar no escuro como só ela sabe, e ela deixou de saber coisas que só eu tinha pra contar, sobre a vida anormal dos ogros brancos centenários.
E entre o sono e a ressaca, só sei que foi assim.
É nisso que dá essa preocupação danada em avisar que não quer casar – num te digo?
Essa é a história de uma menina marota que me deu seu coração sem se dar conta e levou o meu na mala escondido ao lado dos outros. Dessas coisas que duram pra sempre. E não aquelas que nos deixam loucos.
Não é sementinha de flor pra regar. É um cactus que vive no território mais árido.
Não é coisa pra se amarrar, mas pra deixar ir e voltar (e ir).
No meu planeta as coisas funcionam assim.
(só espero que ela não pense que quero casar).
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