Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

30 agosto 2017

O Jogo da Sinceridade


Simplesmente, não é prazeroso conviver com pessoas que não te respeitam ou que deliberadamente demonstram aquele respeito Itamaratyano, quase como despeito, apenas para fazer a coisa certa, ou por se sentirem ilusoriamente melhores, em seus pequenos espaços.

As coisas não melhoram se você não fingir gostar desta convivência.

Prefiro os mal-educados que olham nos olhos, como eu.

Pois bem, nos últimos anos tenho sido o tipo de pessoa que simplesmente deixa claro que não está gostando de estar ali, aqui, acolá, quando não está gostando.

Coisa de velhinho ranzinza. Ou melhor, coisa de quem não está mesmo nem aí, de quem não quer consertar nada, e acha que tudo é o que tem de ser mesmo, e a gente se arruma com o que tem.

Só sei que o palhaço besta e brincalhão que muitos conhecem na intimidade, que faz concurso de peido e pizza de acarajé, de repente pode se transformar num cara amuado e claramente chateado por estar fora d'água, entre gente que não o representa. Coisa chata de acontecer, mas quem mesmo se importa?

Cada um por si - e sei bem viver desse jeito, não desafie um profissional.

Mas e eu com meu jeitinho de macho alfa desgovernado bêbo, deveria me importar com o que mesmo, sendo respeito uma atitude de duas vias?

Acho que é disso que se trata. Não estou aqui em missão de fazer amigos, mas de testar meus limites e abrir poucas concessões.

A notícia boa é que eu me canso, e sigo.

Tirando isso, em meu mundinho, em outros mundinhos, a vida é feliz e eu sou um cara legal, quase sempre. Tenho pouca vontade de matar alguém, geralmente. Por isso, me esforço bastante para isolar os universos que me cercam em bolhas.

De mim, ninguém pode reclamar de injustiças.

Mas de onde veio todo esse papo ao estilo feminista militante em formato masculino, para hoje?

Pois, te digo.

Continuo caminhando, mudando, aprendendo.

Aprendo coisas boas e ruins. Mas sempre aprendo.

Sei que mesmo não precisando, tenho mudado posturas, tentado ser mais relaxado dentro destes pequenos grupos de cartas marcadas. Mas veja bem, não sei bem se mudei por dentro, ou tudo é na verdade reorganização de fatores e caixinhas - e aquela imensa caixinha do "não me importo".

Meu coração está sempre aberto a quem não o agride. Tão aberto, que esnobam.

Em momentos específicos, mudar o ângulo de visão, reorganizar prioridades, pode ser uma mudança quase drástica.

E assim, assim mesmo, desse jeitinho, há quem não viva sem mim. Não que isso importe a ninguém, mas é só pra lembrar de que tudo na vida é ponto de vista. Não se perca avaliando o elefante pelo rabo. As portas estão sempre abertas, sim.

Sinceridade sincera e real ainda tem lá seu charme. Afinal, apenas os sinceros falam a verdade quando dizem que amam. O resto, faz gerenciamento de contatos afetivos.

Nem tente me mudar.

14 agosto 2017

Discurso de Ócio


Às vezes penso que o mundo, pessoas, tudo que está envolvido neste contexto, macacos, abelhas, baratas, são como aquela pessoa que você pode amar muito, sem nenhuma razão, e por talvez se sentir maltratado, não correspondido, você vai se desconectando, evitando, tomando decisões para um dia estar totalmente protegido de todo o mal que ele possa te fazer, o mundo.

Já falei que às vezes evito escrever certas coisas, pois tenho certeza de que o leitor entenderá tudo da maneira completamente errada? Pois considere isto, ao ler.

Eu penso muita coisa. Mais do que os macacos comuns pensam. E de tanto pensar, morreu... hmmm... não morreu nada.

Hoje eu estava fazendo um exercício comum, em fases da minha vida louca. Tentava olhar para ela da forma exata como se encontra neste momento, uma folha em branco.

Veja se me entende. Nada de ruim ou de bom, apenas em branco. Um momento em que eu poderia, em teoria, escolher a quem amar, escolher se quero amar, escolher em que trabalhar, ou se quero trabalhar, escolher onde morar, e o que dizer a partir de agora. E a pior das escolhas que eu poderia fazer seria não permitir que as coisas mudem.

A cada vez que renasço, sei dos caminhos. Esta coisa de não se sentir bem vindo, esta coisa de saber que estou sempre atrapalhando os planos alheios com esta minha mania de me meter onde não devo, fazer o que não devia, inventar de ser diferentão.

No final, acabo liso, sozinho e feliz da vida, como pouca gente sabe ser.

Seria bom dividir mais de tudo isso, mas como disse no começo deste texto, talvez o mundo seja como aquela mulher que até te ama, até te quer, mas tem seus medos tolos de te aceitar. E contra isso, existem poucos argumentos.

É... O mundo é mesmo estranho. Assim como as mulheres. Todo mundo, todo o mundo, no mundo todo. Ah, esse mundo.

Eu sei que sempre tenho razão. Difícil é convencer os outros.

Este poderia ser um daqueles dias para mudar todos os rumos, mas não. Ultimamente, tenho me cansado disto. Desculpem-me. Cada vez mais, menos importa.

É, e apesar do que possa parecer, esta é uma postagem do bem, de bons sentimentos, de muita lucidez.

Ok, serei sincero. Acabou a cerveja, e fiquei sem muito o que fazer.

Vou buscar mais.