Who Farted? - O Blog.
O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.
Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.
Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.
10 junho 2010
Matadores de Galinha para as Massas!
Ultimamente, nada tem me feito me divertir tanto quanto tocar com essa galera.
Pra quem só ouviu falar, taí, o registro ao vivo da minha banda Matadores de Galinha gravado ao vivo em show na boite Dona Carolina (não esta da foto), aqui em Recife.
Curtam e espalhem o endereço para baixar e ouvir: http://soundcloud.com/matadores
Curiosidade: a música Anysha's Song é nossa trilha sonora heavy metal para o momento em que nossa dançarina de Tribal Fusion, Anysha, la Bella Belly Dancer, entra no palco.
Matadores ao Vivo no Dona Carolina (Recife) by matadores
05 junho 2010
04 junho 2010
Entendendo La Vida Loca
Como diria o profeta Joshua Hinghefield:
"Se a vida lhe der um limão, pegue uma ou duas garrafas de Skyy 90, ponha no freezer até virar creme, junte uma feijoada de rua, sente-se à beira da piscina, ligue um sonzão rolando Howling Wolf, pegue a merda do do seu limão e arremesse pro quintal do seu vizinho, enquanto bate aquele rango e bebe algo que presta."
E lá estava eu, sentado no alto de uma montanha gelada, observando a vida passar passando.
Enquanto o mundo se escandaliza com a foto de Dustin Hoffmann se beijando e se agarrando com outro homem em praça pública, que mais se parece com algum golpe publicitário, eu me preocupo com a garrafa de Skyy 90.
Jung já dizia:
"Aquilo que na vida tem sentido, mesmo sendo qualquer coisa de mínimo, prima sobre algo de grande, porém isento de sentido."
E portanto, reforço que a garrafa de Skyy 90 prima sobre quase tudo neste momento, pelo fato de que consegue ser algo nonsense, distante de minha constante necessidade de realidade.
Em meu email, recebo de uma:
"Saudades de você.Podemos nos encontrar?"
Pelo telefone, outra menina diz:
"Puxa, porque você não me ligou nunca mais?"
Por SMS recebo:
"Se eu tivesse a maturidade que tenho hoje ainda estaríamos juntos" (??)
Marco encontros com uma menina, e a esta altura da vida, ouço:
"Quero ficar com minhas amigas".
Numa noite escura, olhos nos olhos, ouço de outra:
"Talvez eu esteja passando a imagem errada de mulher apaixonada - e não estou apaixonada"
("ah, e se estivesse, eu acharia muito legal, qual o stress?" - pensei eu comigo mesmo)
Mas ali, num quarto quase escuro, tentando entender o que se passa, o que quero, porque afinal acabo jogando pra bem longe algumas coisas muito boas, só me lembrei de Carl Jung mesmo, enquanto cantava umas frases de Light My Fire sorrateiramente e com quintas intenções ao ouvido de uma destas (o que na vida faz sentido, mesmo sendo tão pequeno aparentemente, tão casual, tão sem importância aparente, acaba se mostrando de maior valor do que avassaladores acontecimentos sem nenhum sentido).
A vida é como uma boa vodka, podendo lhe dar um porre num dia, sem deixar lembranças nem sequelas no dia seguinte, sem deixar nem mesmo o cheiro.
E volto a me perguntar:"O que é mesmo importante?".
Meninas evangélicas que namoram seus futuros maridos enquanto pulam a cerca com caras malvados e cabeludos, garotas que duvidam de sua feminilidade mas acabam pulando a cerca com caras malvados e cabeludos ou meninas que gostam de caras malvados e cabeludos mas buscam a segurança de algo mais normal?
Como num filme ao estilo "quem vai ficar com Mary" o patético se mostra normal e quase dramático - o que parece graça, na verdade é mera expressão dos fatos.
Ops! Estou falando coisas muito dramáticas.
Devo estar aqui rindo do outro lado da tela, imaginando que você deva estar lendo isto como quem vê um capítulo de Lost, imaginando que haja algo muito inteligente por trás de tudo isto, e não há.
Pense bem, se não há algo muito errado nisto tudo, do jeito que é: No final, me parece que ninguém tem tido o que busca, talvez porque não saibam o que buscam, talvez porque não queiram mesmo saber.
É como estar sentando numa mesa no centro de um grande bar, cercado por casais, mas cada vez que você olha pra uma mesa, percebe que as meninas te olham e sussurram alguma coisa, te mandam bilhetinhos.
(ah, deixa pra lá, pensei que isto seria uma metáfora, mas é mera expressão do que acontece de verdade na noite)
Deixemos a filosofia para os filósofos mortos.
02 junho 2010
Mulheres e a Pegabilidade revelada
Sei lá o que acontece, tem dias que são dias de férias, mesmo. Sem tempo pra perder tempo gastando tempo com noitadas, ainda que seja bem esclarecido que não vivo sem elas (as noitadas, as meninas).
Ultimamente, parece que estou sempre oferecendo a coisa errada às mulheres erradas, seja de noite ou de dia.
Se ofereço aventura, parecem querer casamento, se ofereço casamento, parecem querer aventura.
Poderia ser eu o errado, ou a natureza feminina mesmo, pouco contente com qualquer coisa que pareça ser certa.
E veja que elas não poderiam se descontentar com nada que venha de mim, visto que de mim, nada é certo, nem provável, nem palpável - é tudo no máximo possível e conquistável.
Mas como vinha dizendo, nos últimos meses (porque não?) não tive problemas em deixar que meu lado menos maluco aparecesse por aí, em abordagens simpáticas e vespertinas, para velhos semi-romances advindos das performáticas loucuras de DR Monster.
Sem sucesso.
Moral da história: Deixa estar como está.
Momento de concentração, trabalho, cabeça logo acima do pescoço.
Continuo sem nada a reclamar da vida.
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