Who Farted? - O Blog.
O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.
Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.
Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.
05 dezembro 2010
A Vida Em Marte e o Arsenio
Eu sempre disse que o primeiro passo para se descobrir que existe vida em Marte seria redefinir o conceito de vida.
Meu amigo, vou te confessar... Hoje em dia, acredito que até uma coxinha de galinha ou um prato de sarapatel tem vida.
Meu primeiro susto em direção a uma completa revisão nos conceitos de vida aconteceu quando eu deveria ter por volta de 5 anos, talvez mais, talvez menos, e alguém me disse que os tomates eram seres vivos, assim como as árvores.
Daí, veio o cinema ( Os Tomates Assassinos).
Até hoje, o único motivo pelo qual eu acredito nisto é que confio na fonte da informação, visto que não fiz testes por mim mesmo.
Depois, bem mais velho, me veio o Sheldrake (foi ele mesmo?) me convencer de que o planeta está vivo, e somos parte deste organismo, o que convenhamos, condiz com a maior referência da cultura ocidental que ainda temos, a Bíblia (independente de fé).
Sempre achei uma bobagem se imaginar que uma forma de vida inteligente extraterrestre seria apenas tão diferente de nós quanto ter olhos grandes e cabeças de balão.
Qualquer diferença de evolução que exista entre uma vida de um planeta e de outro se mede provavelmente em milhões de anos. Que diremos galáxias?
Esta diferença na evolução pode significar possivelmente a diferença entre ter ou não ter um corpo num estado físico percebido ou reconhecido pelo ser humano.
Definir vida é algo complexo, mas no mínimo podemos nos basear no quesito existência de consciência.
Imaginar que um planeta como a Terra tenha uma consciência já é difícil para a maioria das pessoas vivas neste momento.
Que tal imaginar que esta consciência seja tão maior que englobe a sua própria consciência (você mesmo), da mesma forma que sua consciência deve englobar a consciência da existência em seu próprio corpo de zilhões de pequenos organismos independentes ou dependentes (alguns destes, o que convencionamos chamar de célula, como se fossem apenas pequenas peças inanimadas de nosso corpo, mas que possuem um ciclo de vida completamente independente do nosso).
Quando foi que deixamos de prestar atenção no óbvio, para facilitar nossos argumentos?
O ser humano é Narciso e tende a não acreditar naquilo que não se pareça com o que ele vê no espelho.
Indo mais longe nas idéias Spielberguianas, é bem possível imaginar que exista uma consciência maior que englobe a consciência da Terra, e voilá, chegaremos a entender Deus (ou não - estamos agora apenas especulando filosofartments).
O fato é que mesmo a consciência, se mais avançada que a nossa, teria zilhões de anos de evolução a mais ou a menos, e esta diferença possivelmente a tornaria incompreensível aos nossos "olhos", caótica, uma desordem.
É o tipo da coisa que nem adianta discutir. Ou a pessoa tem imaginação científica, ou vai achar que a posse do Tiririca tem uma importância maior do que isto para a vida real e cotidiana, e isto aqui é conversa de maluco fã de Raul.
Moral da história: a vida provavelmente está lá, e não a identificamos.
Mas vamos aos jornais...
Enfim, se divulgou na imprensa especializada a existência da tal bactéria que se alimenta de arsênio ( o negão chega pulou!).
Mas tem também o estudo de certas formas de vida baseadas em ácido sulfúrico, e neste caso, se não me engano, são animais mais complexos e de certa forma invisíveis à percepção humana (isto não é uma informação científica, mas circula por aí).
E este é o primeiro passo para procurarmos entender certos mistérios relocados para subgrupos subcientíficos.
Enfim, a base na qual a ciência se apoiava pra derrubar um milhão de hipóteses e possibilidades de vida e consciência foi derrubada. E este é o motivo pelo qual esta conversa parece viajada para quem cresceu com uma visão de mundo tacanha, proposta pelas escolas e informações "pé no chão".
A ciência até então considerava que a única possibilidade para a existência de vida e consciência seria a presença de um corpo baseado em Carbono (assim como o homem e todas as outras formas de vida que surgiram de um mesmo microorganismo baseado em carbono que havia aqui na terra, e que por isso possuem traços vindos do DNA deste tal organismo inicial, como dois olhos, narinas ou guelras, rabos, etc).
Estamos no momento de rever aquelas histórias das florestas contadas por nossos antepassados, e considerar a possibilidade de que nosso progresso tacanho baseado em livros lidos como bíblias em detrimento da observação dos sentidos intuitivos nos tenha cegado para um universo muito mais rico do que imaginávamos.
É preciso observar melhor os ventos, as luzes misteriosas, os sussurros negados pela mente racional.
É necessário até rever os conceitos da loucura, provavelmente.
A vida pode estar lá. É isto que mudou na "realidade-pé-no-chão" da ciência, esta semana.
Eles estavam entre nós o tempo todo e não estávamos sabendo enxergar.
Sim, é incrível que um pedaço tão pequeno de informação gere tanta especulação positiva, quebrando o gesso das leis imutáveis da existência.
Caiu um paradigma importante.
Vamos libertar as bruxas nos calabouços e pedir que nos contem de novo o que estavam falando - vamos revisar.
Enfim, perceberam que a dízima periódica é um bug na matemática que prova que estamos fingindo para nós mesmos que o mundo é assim.
Ué? Qualé?
É o Who Farted Paranormal te fazendo pensar, se quiser.
Tipo... Pode haver uma multidão de seres vivos a seu lado neste momento, e você nem desconfiava até então.
Ainda me sobram duas longnecks de Stella no frigobar. E parecem estar vivas, me chamando... Chamando...
Boo.
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