Who Farted? - O Blog.
O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.
Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.
Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.
11 agosto 2016
Contra a Maré
Tenho lido muito nestas postagens de colagens de autoajuda em redes sociais a lição de que sempre devemos apostar numa pegação que seja simples e fácil, que seja abertamente correspondida e sem ruídos.
Eu continuo indo pelo caminho menos indicado.
Percebo que tenho minhas próprias teorias sobre isto desde sempre, assim de forma meio instintiva, inconsciente. Sou muito ruim de fazer tipinho. Sempre que leio coisas deste tipo, ou considero técnicas safadas de sedução para moleques espinhentos tais como fingir desinteresse para gerar valor, noto que estas teorias são válidas apenas em situações onde a pressa faz parte dos objetivos - principalmente, a pressa de ir embora buscar a próxima, ou o próximo, depois dessa aí que você tá querendo, então tudo precisa ser rápido e sem complicação.
Eu sempre fui do tipo que quando se interessa por estas meninas complicadinhas, mimadas da vida, acredita que é melhor não esconder o que quer desde o começo, e não se importa de ser cozinhado por longos períodos, se o resultado desta trama de novela mexicana puder ser coisa boa de se ter.
Minha teoria tem lá seus fundamentos.
Todo mundo joga, todo mundo conhece técnicas de fazer ciúmes para instigar o sentimento de perda no outro. Tanto homens, quanto mulheres, hoje em dia, são especialistas nestas receitas de sedução fast food. Ser fera no assunto já é até meio padrão, assim como ter tatuagem e fumar maconha - nada disso te faz mais esperto aos olhos de ninguém com mais de dois neurônios, hoje em dia.
De fato, se você simplesmente se mostrar da forma que é e parar de esconder seus sentimentos e interesses, se você tiver suficiente autoestima para gastar e aguentar as tormentas e umas pisadas maldosas em sua cabeça, o que vem depois é a perfeita calmaria, é o desarme.
Mas isso é jogo de gente grande. Tem de ter nervos de aço.
Sim, todo mundo joga, mas não joga pra sempre. Quando se fogem das situações sociais, e ninguém mais precisa manter a fama de mal pra amigos de seu ninguém, as pessoas na verdade gostam de saber que existe quem se interessa de verdade por elas, e certamente baixam a guarda a seu tempo, agem como pessoas normais e destemidas, vão cutucar essa onça pra ver o que tem de bom ali pra elas.
Em outras palavras, quando alguém sente o chão firme pela frente, pode dar suas sambadinhas, mas eventualmente vai perceber que é seguro ir em frente, sem medo de cair e se machucar.
É por isso que ando nessa fase melosa, meio emo, meio homem sensível e maduro dos anos dois mil, piloto de comercial de carro de luxo, aqui no WhoFa. É o que tem acontecido na minha vida real, apesar de toda a minha ograbilidade.
Como disse um amigo na cervejada da última Sexta: quando chegamos a certa idade, já aprendemos que nenhuma rejeição nos derrubaria por mais tempo do que duas dormidas chorosas e uma garrafa de cachaça ou duas grades de cerveja artesanal, e isso podemos aguentar a esta altura - então não existe pra que ter medo de se foder com mais nada que se refira a meninas bonitas e suas maldadezinhas sinceras.
É assim que tem sido. Quando é amor eu assumo, e quando acaba o amor ou a paciência, eu aviso também.
Por enquanto, sem comer ninguém, usando esta fórmula - mas há males que vêm pra bem.
Eu não sou bobo não, só tô de boa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário