Eu e minhas piadas, minhas tiradas fora... Parece que sempre que deixo minhas declarações dúbias, elas, sempre elas, vão entender tudo da pior forma possível, o que é, afinal, bom... Eu acho.
Não conheço mulher que se apaixone por quem demonstra gostar dela.
Sendo assim, há de ser coisa boa achar que eu decidi não querer mais nada, quando na verdade nem eu mesmo sei se quero essa porra. Aliás... deixa que eu resolvo.
Mulheres pragmáticas são as mais chatas. Colocam no papel, fazem as contas, consultam os astros, pra saber se vale a pena cair nos papos sedutores de um blueseiro ranzinza, gordinho, cheio de namoradinhas secretas aqui e ali, que gasta suas economias em cerveja e guitarra e sempre surge safo com dinheiro no bolso - quem um dia saberá da vida de uma figura destas?
Só esquecem elas, todas elas, contudo, de uma coisa: eu sou o que sou porque estou sem elas, e se estiver com uma delas não sei o que seria. Mas jamais seria esse que hoje sou, nem diria as coisas que digo.
Cada um de nós é fruto da soma de sonhos, personalidades e o momento, apenas o momento, a cada momento - o algorítimo decisivo da vida. Assim, também sou.
Aliás, é sempre tudo assim. Todos se esquecem que quando pessoas se juntam, se tornam a soma dos dois, muito mais que as diferenças. A gente emagrece, e bebe menos, porque divide tudo pra dois.
Caguei. Só não evito mais nada. Meu novo momento.
Que o coração pulse se quiser, e apenas se quiser. Medo todo mundo tem. Seja medo de ser, ou medo de não ser, ou medo de ver tudo dar errado. Tem até o medo de fazer mal ao outro.
Tá, deve ser a cerveja, o São João, o Santo Antônio... Depois eu conto mais.
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