O excepcional talento da Giselle Bündchen

“Não, a vida não é louca. Loucos somos nós que teimamos em enxergar e não aceitar sua lógica perfeita, agindo como macacos que chamam de caos a complexidade das teias tecidas pelos encontros e trocas, golpes do destino, desfechos necessários e óbvios.

Passamos a maior parte do tempo em nossas vidas sentindo falta de algo, de alguém, do que não temos, do que deixamos de ter, e não prestamos atenção nas possibilidades, na arte de fazer o almoço com o que temos na geladeira.

Vivemos criticando outras pessoas por estarem fazendo aquilo que gostaríamos de fazer e não temos coragem. Acreditamos em uma justiça que sempre pende para nossas razões.

Cada vez que vejo alguém valorar outra pessoa pelos bens que possui, pela marca de seu carro, pelas atitudes que pode ter graças ao seu poder financeiro, pela marca de suas cuecas e calcinhas, pelos países em que já pôde tomar café da manhã, sinto pena de tudo que estamos perdendo, e muita vontade de não ter nada, e de não ser nada, só para enxergar cada um à minha volta sem máscaras, sem vernizes.

Nessa vida, se você quiser sair ileso, tenha muito cuidado com aquelas pessoas de quem você mais gosta. Pois são elas que podem te machucar mais forte...”
Acordei com vontade de falar sobre o que penso e vejo. Não tem graça nenhuma. Não é um desabafo, não é uma reclamação. Talvez não tenha nada a ver com minha vida hoje.

Mas é algo que, vez por outra, gosto de dividir com quem presta atenção em mim. E por isso resolvi que de tantos sites, blogs, podcasts e pedacinhos de html que possuo na net, este era o espaço mais apropriado.

Divirta-se pensando, discordando, criticando, aproveitando, ou apenas esquecendo.

Have fun! Em meu próximo post eu juro que falo algo engraçado.