Who Farted? - O Blog.
O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.
Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.
Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.
29 dezembro 2009
O Mesmo Dia Sempre
"Por que você não me ligou ontem?"
"Hã... Hmmmmm... Sei lá."
"Puxa, como você está esquisito."
"Tô é? Deve ser o derretimento do Pólo Norte"
"Aposto que conversou com aquela menina esquisita no MSN"
"Menina esquisita? Como assim? Eu mal uso MSN"
"Ah, você sabe do que eu tô falando"
"Sei não..."
"Puxa, eu te chamo pra sair, venho de longe e você nem tchuns."
"Tchuns? Como assim?"
"Ah, de boa, cê tá ligado..."
"Hã???? Cadê a pizza?"
"Puxa, cê nem tá falando comigo direito."
"Matei as aulas de francês na escola"
"Mas eu não estou falando francês!"
"Não? Então deve ser esse o problema."
"Ah... Fala sério..."
"Tô falando..."
"O que você quer fazer agora?"
"Nada."
"Como assim, nada?"
"Como é que se termina relacionamento de ex-namorada? Vira ex-ex, é?"
"Ah, fala sério... De novo?"
"Então, que tal ex-ex-ex?"
"Não vale jogar na cara."
"Amigos, então?"
"Tá, né? Amigos..."
"Ótimo. Vamos transar então, amiga?"
"Depois da pizza."
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28 dezembro 2009
Confirmado 2012
Há algumas semanas, eu também fui assistir o tal filme 2012, e também fui pesquisar sobre a veracidade possível dos fatos junto a um guru etiópio de 132 anos que vive numa montanha na Holanda.
De acordo com o Guru, basta que vejamos os sinais.
Não acha que o mundo megadesenvolvido entregou com muita facilidade a organização da Copa do Mundo e das Olimpíadas para o Brasil? As duas acontecem depois de 2012, e nenhum deles pareceu estar muito preocupado em ganhar a concorrência.
Outro sinal apavorante é o surgimento da Mariposa na janela (mas esse sinal só eu entendo).
E lá vou eu para mais uma virada de ano estonteante e revigorantemente independente do resto da raça humana.
Em 2010 não prometo nada. Mas que antes que o mundo acabe eu tomo jeito, ah tomo.
Divirtam-se!
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26 dezembro 2009
Kissing The Girl
Noite estranha, com gente esquisita. E o que é estranho me diverte, mais do que apavora.
Eu nunca havia passado uma noite de Natal na qual não se mencionasse Natal.
Quero dizer... Claro, houve aquela reuniãozinha em família, com perú e tudo mais. Mas daí, ainda antes da meia-noite, começam a noite, as baladas, os encontros pelas quebradas das festas com bandas e DJs, muitos amigos e meros conhecidos em volta, mas nenhuma menção ao Natal - nenhuma mesmo.
Ninguém se desejou Feliz Natal, ninguém percebeu que a noite havia virado, ninguém se quer percebeu que o dia amanheceu, e ninguém, mencionou o Natal.
Eu mesmo, me esqueci. Parecia uma noite de Sábado qualquer.
Mas tudo certo, este não tem a intenção de ser um post saudosista, mesmo porque não sou fã de Natal, nem se quer posso me considerar cristão - não sigo uma religião - logo faço esta menção honrosa e póstuma apenas como mero observador da noite-a-noite.
Insight público:
Guia de Como Beijar uma Bela Moçoila Desejada por todos (técnica simples e comentada):
Não existe segredo em se beijar uma mulher apavorantemente bela e desejada por todos.
Basta olhar nos olhos e deixar que a conexão automática aconteça sem muita interferência de seus raciocínios matemáticos e sem o uso de palavras difíceis.
Quanto mais bela e desejável a mulher, maior a probabilidade de boa conexão - beleza é um aviso, um chamado.
A comunicação acontece lenta e ritmada, e então toma-se a famosa atitude com firmeza e carinho, ainda que pareça haver alguma resistência inicial, que está ali para separar os homens dos meninos.
Pronto, e sem mistério. Funciona muito bem em 87% das vezes, e em outros 10% abre caminho para uma segunda tentativa vitoriosa alguns minutos depois. Mas é claro, existem os 3% restantes, com os quais você é obrigado a conviver humildemente.
Sim, é preciso reforçar que raramente, se você fizer da forma certa, você será rejeitado, e isto é regra.
Esta regra parece não funcionar com a mesma precisão no caso de você não resolver a questão logo no primeiro encontro de olhares.
A meu ver, isto demonstra a existência de uma consciência cósmica que precisa destas conexões para sobreviver.
A partir de certo estágio da conexão é muito claro que não é você que está no comando, mas alguma espécie de controle remoto.
Por este motivo, devo também saber explicar facilmente que por causa desta necessidade cósmica (ou de quem quer que seja) você não se sente muito bem quando não permite que o fluxo natural das coisas sigam seu rumo, e explica porque esta força não assume mais o comando no momento certo se não acontecer na primeira tentativa - ela rejeita possíveis falhas de conexão, concentrando seus esforços em tentativas certas.
E ainda assim, existem momentos em que você parece querer se revoltar contra os pedidos do universo, contra as induções do destino, contra o que Gaya espera de você, contra até mesmo o que fala Buda, Jesus, Gandhi, Lula, The Matrix.
Como cabalista da linha judaica acredito em almas gêmeas, e realmente posso estar disposto a ir testando por aí pra ver se encontro a minha, mas em alguns momentos também pareço precisar pensar se posso assumir certas responsabilidades, se posso ser realmente algo bom na existência de alguém - e sim, claro que posso ser, mas não sempre, não todos os dias, não a qualquer momento que aconteça.
É incrível como as oportunidades parecem surgir do meio do nada, e ao nada voltam.
Ah tá... Mas tenho aqui me perguntado o que raios as leitoras do Who Farted devem estar pensando das coisas que tenho dito: Será que estou prestes a me casar? Será que estou pensando em pular da ponte? Será que ando quieto ou mais instigado do que nunca?
Fico mesmo curioso, porque nem eu mesmo sei bem o que tenho pensado ou buscado pra mim neste dias de muita labuta, muitos objetivos.
Como tenho dito, ando em fase Beta de novo.Fase boa mesmo, coisas boas o tempo todo, mas completamente Beta.
E como sempre inventando relações complexas em meio à simplicidade dos movimentos universais, tentando justificar minha necessidade de pensar e sorver lentamente o que vivo, para me sentir vivo.
Não tenho podido fazer tudo que quero, não tenho tido vontade de improvisar.
Assim como você, cara leitora, sou inexplicável e nonsense, mas jamais incoerente.
Espero continuar sendo divertido, e considerado como uma possibilidade sempre, apesar de minhas imperdoáveis escapadas deste tal destino.
Em outras palavras, continuo maluco, porém menos barrigudo e menos barbudo - menos Papai Noel.
2010 promete muitas aventuras no mundo Who Fartediano.
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22 dezembro 2009
O Já Clássico Post de Final de Ano
Paradoxal como tudo em minha vida, fazendo minhas reflexões de final de ano, passei a perceber que realmente sou muito bobo.
Não, não estou me chicoteando não! Calma lá!
É que eu tava percebendo que, realmente, não importa a merda em que me meta, sempre tenho um sentimento estranho lá dentro, de felicidade, como se tudo, afinal, fosse sempre dar certo pra mim de alguma forma misteriosa.
E isso é mesmo mais um paradoxo, porque até mesmo quando me pego triste, fico tendo lapsos de alegria por motivo nenhum aparente.
Todos os dias acordo meio feliz, com vontade de contar piadas fartológicas, sabe-se lá porque.
Mas o inverso também parece ser constante.
Não importa o quanto as coisas estejam bem, dando certo, com todas as faces da vida tendo resultados animadores, sempre existe algo lá dentro avisando pra olhar pro chão, que merda aparece sem avisar.
E não estou falando de mulheres, nem de dinheiro.
Aliás, mulheres e dinheiro, eu já entendi que não preciso - sério mesmo.
Na verdade, as mulheres parecem precisar de mim, então acabo cedendo, né mesmo? ;)
E dinheiro, o problema é que as pessoas que prestam serviços pra mim ou me vendem coxinhas com Coca parecem precisar dele, então é melhor que eu sempre arrume algum para lhes fazer este agrado.
Agora, se tem algo que realmente preciso muito é paz - e vivo me repetindo isso.
E acho que ter paz não tem nada a ver com vestir branco e soltar pombas fazendo cara de mané.
Paz tem muito a ver com não precisar tirar a paz de ninguém por motivo algum, não ver mulheres chorando por minha causa, achando que as desprezei, me ligando na madrugada e não ver nenhum fornecedor de coxinha sem dinheiro no Natal.
E é isso que quero em 2010.
Já tenho resolvido a questão do fornecimento de coxinha e Coca, e as coisas se parecem agora com uma boa trip back home.
A questão de não fazer as mulheres chorarem tem um pouco a ver com essa coisa de achar que não serei mais o cara que vinha sendo, quase insensível e quase sensível de mais.
Em 2010 prometo ser um cara mais normal, do tipo que pensa menos na hora da festa e pensa mais quando as coisas ficarem mais sérias (ultimamente tenho invertido este processo, se é que você me entende)
Ah e percebeu que o Who Farted voltou a ser atualizado nestes últimos dias, né? É um pouco de falta do que fazer, ja que final de ano está aí, e parece que tentar continuar trabalhando é um equívoco desnecessário.
Enfim, não sei se consigo fazer sentido, e nem mesmo sei se quero fazer sentido.
Encerro este ano um pouco menos feliz do que encerrei alguns dos anos anteriores, mas numa crescente impressionante de novos horizontes e novos pontos de vista das cenas da vida, que me fazem realmente sorrir de quase qualquer coisa ultimamente.
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já foi melhor
21 dezembro 2009
Dilemas de uma Segunda-Feira na terra nublada do sol
Apesar de muito trabalho, como de costume, passo meus finais de ano e Carnaval sem muita grana no bolso, porque insisto em profissões mil que me proporcionam uma agenda de ganhos inversa à da maioria das pessoas.
Mas vá lá... Quando todos estiverem se esforçando pra pagar seus boletos de cartão de crédito, eu estarei numa boa e rindo de todo mundo, fazendo a festa nas liquidações e em preços de baixa temporada nas viagens - tudo tem seu lado bom, né mesmo?
E esse ano, enfim, pondo ordem na casa, prometi ao Papai Noel que vou pegar o bonde e viajar bastante de novo, fazendo jus à minha fama de... Ah sei lá que fama devo ter a esta altura.
Mais uma frase de efeito que surgiu de noite ou de tarde (não me lembro):
" A vida passa rápido."
É bobo né? Mas quantas vezes você ouve uma frase destas dita assim com essa objetividade?
Ontem entrei no shopping de camisa vermelha e as crianças estavam me chamando de Papai Noel, por falar nisso...
Deve ser a barba frondosa que ando cultivando junto com minha estampa de coxinha...
É... Esta seria uma profissão que poderia me fazer algum dinheiro na época do Natal (Papai Noel de shopping center)
Que se digam de passagem duas coisas:
- A estampa de coxiinha está alguns quilos abaixo das últimas estatísticas, já, devido a esforços repetitivos de não comer empadão de frango com Coca-Cola;
- e não, a estampa de coxinha não reduziu meu sucesso com a mulheres - apenas reduziu um pouquinho só minha confiança, mas estou a poucos quilos de recuperá-la.
"O grande desafio do homem moderno é desvincular a mulher moderna do carro moderno".
Puxa, isso é mesmo verdade.
Mesmo que eu não queira ser machista, é inegável a importância que o carro tem nos relacionamentos modernos.
Mulher que tem namorado sem carro pega Low ID* no circuito das amigas.
*Tá... Eu explico: Low ID é tipo o cara que usa o EMule pra baixar suas musiquinhas online, e tem uma conexão discada, ou está bloquado por um firewall. Daí, ele entra na rede do EMule com o que se chama de Low ID, ou identidade de segunda classe, que o impede de acessar os melhores servidores de troca.
E este é mesmo um grande desafio numa cidade que não seja Londres, Tókio ou Nova York, e os transportes públicos são ineficientes.
Porque imagina só o diálogo:
"Gata, vamo sair hoje?"
"Vâmo, gato... Que horas você me pega?"
"Às 22 horas em frente ao restaurante de Sushi"
"Hã??? E como eu vou pra lá?"
"Te vira, mina!"
"Tá bom... Peço pro Ricardão me levar, e ele janta com a gente"
É... Acho que a solução para este dilema da modernidade masculina passa por uma mudança para uma cidade mais moderna, ou pelo menos morar em um bairro com muitas mulheres solteiras.
Eu sou solidário, sempre, a todos os homens sem carro deste planeta, tanto aqueles que não tem porque são lisos, quanto aqueles que não tem porque não gostam desse trem, e dou um conselho para pelo menos amenizar esta discussão internética sobre o futuro dos homens sem carro no planeta:
Não ter carro está na moda, pois é ecologicamente correto. Portanto, se sua menina gosta de Sushi e quer salvar as baleias, deve também preferir namorados sem carro, para salvar o mundo do superaquecimento global.
Sendo assim, namorados sem carro devem entrar em moda neste verão!
Dica número 2: Taxi não é uma opção cara.
Dica número 3: Uma passagem para Nova York no final de ano é cara, mas assim que chegar Fevereiro o preço baixa (faço aniversário em Fevereiro).
20 dezembro 2009
Loopando, Loopando.
Andando pelas nights, ouvi uma frase de um amigo maluco beleza que me deixou realmente pensativo, não pelo seu sentido mais óbvio mas pelos desdobramentos que qualquer pessoa que pense um pouco mais pode encontrar:
"Deus é um cara muito solitário, pois só existe ele como ele no mundo"
Dá pra imaginar as loucuras que um cara solitário que tem tanto poder nas mãos pode fazer?
Mas tá... Pensei, melhor não começar a filosofar demais, e ver um pouco de televisão numa tarde de ressaca de Domingo.... E lá vem outra frase de alto teor pensificante saindo da boca do personagem de Nicolas Cage que tenta comer a lorinha enquanto descobre o tesouro dos templários, falando frases romanticas.
Na verdade, o cara fala uma abobrinha romântica, e a menina tenta tirar uma onda, à moda feminina, com a cara dele, dizendo com cara de "tô acreditando e levando a sério":
"Puxa, ninguém mais fala desse jeito..."
Daí, vem a frase interessante:
"Ninguém fala, mas ainda pensa, desse jeito."
Pois é... Quem disse que Sessão da Tarde não faz o cara pensar?
Não é mesmo verdade? As pessoas teimam em falar de modernidade, evitam falar que se apaixonam, que precisam de alguém, que querem namorar, casar, ter filhos, usam eufemismos, mas no final, é o que todos pensam e querem secretamente, por trás de seus perfis azuis de Orkut e seus "deixa rolar naturalmente".
Eu, como a maioria dos Who Fartedianos sabem a esta altura, sou essa coisa âmbígua mesmo... Tem dia que faço declarações tímidas de encantamento, tem dias que sou pegador e soltador (pesque e solte), tem dias que sou lento, tem dias que sou lento, tem dias que sou lento, e tem dias que sou rapidinho demais também.
Puxa, e tem dias que eu acho um milagre que eu tenha tido tantas mulheres interesantes na minha vida, quando na maioria dos casos meus esforços foram completamente dispensados.
Alguns dias, acordo com vontade de criar um cachorro e dois filhos, alguns dias acho que a solução para o universo e o aquecimento global seria logo definir uma tabela de preços pra mulheres que valesse geral pra todo mundo, e evitar esse lance todo de relacionamentos, preliminares, "me liga manhã" - no games.
E em alguns momentos, como ontem, no meio de um momento bastante anti-social-amoroso da minha vida, dou uma olhada para a mulher errada, e tenho um insight de que ela poderia ser a mulher da minha vida, sabe-se lá por que cargas d'água - e eu sempre acredito nestas coisas quando acontecem.
E por falar em filosofia, estava ontem me perguntando afinal porque tenho escrito menos no Who Farted, e a resposta é óbvia.
Não se trata de eu ter menos relacionamentos, ou estar me divertindo menos com a vida não. Mas vá lá que também tenha rolado uma fase assim. Só que o problema real, ou solução, é que a vida tem se repetido, as situações têm se repetido, bem assim como deveria mesmo ser.
Não é exatamente que a vida seja repetitiva. É que as coisas se repetem, e se repetem.
E esta história da menina que surge como isca de pegador e daí minha veia de pegador por algum motivo inexplicável se recusa a surgir, e a coisa vai se arrastando em flertes quase românticos enquanto ela vai se deixando pegar por dezenas de outros pelos meses seguintes de não relacionamento e eu vou pegando meia dezena de outras, e de repente a coisa toda um belo dia ou vira casamento ou vira simplesmente nada, bom... Esta história já virou clichê do Who Farted.
Daí, a conclusão da tese é: É isso aí mesmo. Quando a mulher mexe comigo de uma forma diferente, a coisa se arrasta e só vinga se for pra vingar de verdade, porque afinal, não quero ter apenas uma noite e uma rapidinha com alguém que poderia fazer a diferença de verdade em minha vida.
Deixemos as rapidinhas para as mulheres apenas belas.Aquelas com quem podemos conversar depois da uma noitada boa, merecem uma chance melhor. E se não rola, é porque poderia mesmo ter sido apenas uma rapidinha.
Hmmm... Vamos refletir.
E hoje? Hoje é outro dia.Se liiiga.
Daqui a pouco chego aos 40... Caramba... Quando foi que o tempo passou mesmo?
As coisas tem mudado pra melhor.
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ah meu... Fala sério...
04 dezembro 2009
Here we go again...
Depois de muita reflexão horizontal, chega-se à conclusão de que a vida, como deveria ser, é como uma mulher bonita que você pega na noite - às vezes causa inveja aos outros, às vezes te trata bem, às vezes te trata mal, às vezes não presta, mas mesmo assim você insiste em querê-la.
Preciso ainda entender porque as atendentes de padarias e cafés simplesmente me adoram e me tratam como alguém especial que merece privilégios e mamatas.
Certa vez, a dona de um café numa galeria onde eu prestava consultoria me deu um pacote com um monte de bombas de chocolate, tortas de maçã, e coxinhas novinhas que não poderiam ficar por lá para o dia seguinte - ela poderia oferecer a uma igreja ou coisa assim, mas eu era "o escolhido".
Assim, fico complexado achando que devo comer tanta porcaria que acabo sendo o melhor cliente de todas as padarias e cafés de qualquer cidade onde more.
Mas a verdade é que não existe explicação, já que mesmo que eu me entupisse de coxinhas com Catupiry, não sou do tipo que frequenta o mesmo lugar sempre.
Ah, notícia boa... Finalmente, eu e a Rita Lee nos acertamos, e agora parece que passaremos muitos anos juntos até que a falta de paciência nos separe, a julgar pelo tanto que tenho me sentido bem.
Como eu disse, a vida perece ser como uma mulher bonita que se pega na noite, e às vezes se parece também com uma prostituta boazinha, do tipo que lhe dá em troca tudo o que você quer desde que você pague seu preço.
Não sei dizer se esta é uma afirmação pessimista ou otimista. Na verdade, depende muito da forma como você encara tudo isso.
Também tenho estado preocupado com a falta de credibilidade nas pessoas em situações extremas.
Situações extremas para uns podem ser simplesmente menosprezadas por outros, e vice-versa.
E eu ando meio nonsense quando escrevo, porque gosto assim. Se as mulheres (e a vida) gostam de mistérios, devem mesmo me odiar por me adorar.
Continuo Beta, nonsense, bonito, menos barrigudo que da outra vez que escrevi, e escrevendo menos (o que, acreditem, deve ser visto como algo bom).
Estou acabando de jantar: Um coxão com Catupiry, dois pães doces com glacê e Coca-Cola (morram de inveja, comedoras de sushi!)
Passo pela porta do quarto, ela tá me olhando, saio até a loja de conveniência e ela está me olhando, quando volto ela me encara, quando eu não falo, ela não fala - êta cara bonito sou eu, né?
Preciso ainda entender porque as atendentes de padarias e cafés simplesmente me adoram e me tratam como alguém especial que merece privilégios e mamatas.
Certa vez, a dona de um café numa galeria onde eu prestava consultoria me deu um pacote com um monte de bombas de chocolate, tortas de maçã, e coxinhas novinhas que não poderiam ficar por lá para o dia seguinte - ela poderia oferecer a uma igreja ou coisa assim, mas eu era "o escolhido".
Assim, fico complexado achando que devo comer tanta porcaria que acabo sendo o melhor cliente de todas as padarias e cafés de qualquer cidade onde more.
Mas a verdade é que não existe explicação, já que mesmo que eu me entupisse de coxinhas com Catupiry, não sou do tipo que frequenta o mesmo lugar sempre.
Ah, notícia boa... Finalmente, eu e a Rita Lee nos acertamos, e agora parece que passaremos muitos anos juntos até que a falta de paciência nos separe, a julgar pelo tanto que tenho me sentido bem.
Como eu disse, a vida perece ser como uma mulher bonita que se pega na noite, e às vezes se parece também com uma prostituta boazinha, do tipo que lhe dá em troca tudo o que você quer desde que você pague seu preço.
Não sei dizer se esta é uma afirmação pessimista ou otimista. Na verdade, depende muito da forma como você encara tudo isso.
Também tenho estado preocupado com a falta de credibilidade nas pessoas em situações extremas.
Situações extremas para uns podem ser simplesmente menosprezadas por outros, e vice-versa.
E eu ando meio nonsense quando escrevo, porque gosto assim. Se as mulheres (e a vida) gostam de mistérios, devem mesmo me odiar por me adorar.
Continuo Beta, nonsense, bonito, menos barrigudo que da outra vez que escrevi, e escrevendo menos (o que, acreditem, deve ser visto como algo bom).
Estou acabando de jantar: Um coxão com Catupiry, dois pães doces com glacê e Coca-Cola (morram de inveja, comedoras de sushi!)
Passo pela porta do quarto, ela tá me olhando, saio até a loja de conveniência e ela está me olhando, quando volto ela me encara, quando eu não falo, ela não fala - êta cara bonito sou eu, né?
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