Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

24 março 2011

O Mundo Mágico de Wallysson Jr


Não sei como as coisas são, só sei que são como são.

Apesar das minhas constantes alegações justas de não estar comendo ninguém e querer encontrar a fatia de torta perdida da minha doceria predileta, tem épocas em que é possível pelo menos se ouvir o piar da jiripoca lá longe, e por motivos que eu preferia não tentar explicar, eu me empolgo e saio fazendo igual ao Zeca, deixando a vida me levar de novo, até um dia eu me agarrar à minha coerência e enfim, arrumar mulher, filhos, um cachorro, uma piscina e dois carros seminovos.

É muito importante comer alguém com quem você possa bater um papo se a noite terminar no horário do Telecurso 2ª Grau, ou você se tornará um excelente torneiro mecânico e um homem infeliz.

Fica claro que até mesmo na sacanagem o que mais importa é a amizade.

Eu sei que algumas moçoilas, assim como eu, podem ter ideias românticas, mas mesmo pensando assim, é impossível excluir o sentimento de amizade deste caminho.

O prazer de não fazer porra nenhuma por motivo nenhum com alguém a quem você não precisa pedir em casamento é no mínimo muito mais promissor do que a perspectiva de se investir numa recepção para cem pessoas com fotógrafo, bolo e padre cantor.

Além do mais, amigos podem até ter ciúmes mas compreendem melhor que amigos não se tem apenas um, fato impossível de ser evitado no mundo moderno, e portanto passível de resignação positiva e proativa.

E do que se poderia ter raiva de mim? Do meu senso de realidade prática?

Sim, dou muito valor a isto tudo, da forma que me parece fazer sentido, mais do que preciso expressar a quem convive comigo.

E vida pra mim parece muito leve, e é bom que se aproveite esta leveza em mim.

Posso trocar alianças por lenços, mas afinal o que fica de bom é a observação das tartarugas nos lagos selvagens.

Salvando o Mundo


Que o mundo está acabando, tá todo mundo vendo. Os sinais estão em todos os lugares.

Obama pronunciou a palavra "Pernambuco" quando esteve no Brasil, o Oriente Médio está deixando de ser uma zona, para ser uma zona maior ainda, terremotos, tsunamis, chuvas fortes, falta d'água lá em casa.

Na tentativa de parar a destruição do planeta, ou pelo menos a parcela que tem sido bagunçada pelo homem, quando vamos ao supermecado, somos assediados por produtos "verdes", sempre assinalados com pequenas logomarcas que sugerem um mundo de ar puro, com belas árvores limpas (que não sujam seu quintal) e gente vestida de branco.

Produtos "verdes" são aqueles que se pronunciam amigáveis à natureza.

Por exemplo, um combustível que polui 20% menos a atmosfera, ou um feijão que gera 10% menos pum, salvando uma pequena parcela da camada de ozônio.

Eu fico imaginando esta regra aplicada a outras situações, tais como luta de boxe.

Um lutador amigável, que veste calção branco, da paz, que derruba seu oponente com 20% menos socos e 15% menos sangue no nariz.

Ou um caminhão, que em caso de atropelamento deixa 10 % a mais de massa corporal da vítima intacta.

Talvez uma arma com um projétil que destrói 25% menos a pele no momento em que atinge a vítima.

Sou mesmo a favor. Vamos salvar o mundo.

Talvez,  quando o mundo acabar, poderemos ter mais 15% de planeta para viver.

E por falar em fim do mundo, ontem fui assitir ao filmaço "Invasão do Mundo", em tecnologia de cinema de alta definição digital 4k.

Entro na confortável sala, banco de couro, encosto pra a cabeça.

A imagem na tela estava DESFOCADA. E assim ficou por toda a projeção.

É ou não é o fim do mundo?

P.S. O filme não é bom nem ruim. Eu ficaria feliz de descobrir ele passando num Corujão de uma madrugada vazia.

18 março 2011

Relembrando o Carnaval (para os paulistas)


Para os amigos de São Paulo que vivem me pedindo fotos do meu pré-Carnaval em Olinda, aqui vão algumas que recebi de amigos paparazzi, que devem explanar com eficiência a minha necessidade de sair da cidade durante os dias quentes de folia...

(PS.: Esse video acima é da molecada tirando um som aqui na porta de casa, com as cornetas, tipo 1 da manhã...)

Dia 28 de Fevereiro, Segunda-Feira, 14:34 minutos, indo comprar duas garrafas de água na vendinha (eu estou na setinha). Esses bonecões estão na fila do pão. A padaria fica logo ali ao lado.


Dia 24 de Fevereiro, 8:30 da manhã, indo dar minha caminhada matinal (tô lá na setinha)


É preciso explicar que, por aqui, as ruas costumam ter apenas 80% desse povo todo nos dias normais, e apenas um ou dois bonecões circulando.

Os bonecões são gente boa. É comum encontrá-los na fila do banco, ou fazendo cooper pela manhã no calçadão da praia. Geralmente, não são de falar muito, mas não fazem mal a quase ninguém.

A dificuldade maior está mesmo no  supermercado. Temos três opções de alimentos, apenas, a não ser que peçamos para algum amigo trazer do sul. Podemos escolher entre tapioca, queijo de coalho e bolo de macaxeira.

Pra beber, aqui só vende água de coco e uma bebidinha caseira chamada pau-do-índio.

Mas já temos internet.

17 março 2011

O Drama do Desmaio da Siriema



Uma das virtudes que mais demora a surgir no ser humano mediano é sua capacidade de construir a própria opinião.

Por mais agressivo que pareça a qualquer um pensar assim, basta refletir alguns minutos com a mente sem escudo para perceber que ainda neste momento a opinião de cada um reflete o interesse em concordar com pessoas a quem se admiram, ou discordar de pessoas que se invejam.

A construção da própria visão, contudo, liberta.

E livre, eu digo tranquilo com um plácido sorriso no rosto: caralho, que merda é essa?

Hoje eu tô preocupado, meio angustiado, meio curioso. Curiosidade define melhor.

Isto tudo, contudo, tem muito, mas muito menos importância mesmo que uma grossa fatia de bolo de chocolate com três camadas de recheio intercalado de doce de leite e chocolate, com cobertura de crocante, acompanhado de um grande copo de muito gelo com Coca-Cola.

Apesar dos terremotos, tsunamis e explosões de usinas nucleares no Japão, me parece que ainda não é mesmo o fim do mundo, e se for tá limpeza... Esse fim do mundo tá muito light, se for assim.

Posso viver sem gasolina e aquecedor se puder ficar aqui por Olinda. Mas não me deixem faltar água gelada e Internet.

Meu bom humor está em alta. Minha instigação pela vida está em alta. Quase tudo está em alta.

Vamos refletir.

Não é o fim do mundo. Não ainda. É apenas a morte da semana afogada em curiosidade.

Como dizem, pra tudo há remédio.

Este não é um post sobre a crise no Japão.

É sobre uma destas bobagens do pós 40 – deve ser bobagem, há de ser bobagem.

Amanhã, eu juro que conto alguma piada aqui no Who Farted. Hoje, deixa eu ser um pouco chato.

15 março 2011

Still Got My Mojo Working



Ou... Pequenas mudanças, grandes negócios.

Seria inacreditável para muitos se eu explicasse, portanto, visto que a ninguém mesmo interessa, e barbaridades do mundo cão ninguém confessa, diga ao povo que fico, mas com ressalvas.

Algo interessante que percebi chegando aos tais 40 é que certas coisas não mudam, e uma delas é o fato de que sim, a gente continua mudando, evoluindo, descobrindo e cobrando do universo o que muitas vezes nos cabe resolver na porrada, na mãozada, no chute voador.

Sim, confesso, pelo menos até aqui, algo mudou de repente, e ninguém me segura daqui pra frente.

Não falo de amores, tampouco de refrigerante, mas falo de mentes.

Aliás, peraí... Vou ali e já volto...

(... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ..................... 47 minutos depois)

A questão é a seguinte: não adianta falar.

Falar é assim: você sabe fazer sentido, sabe a engenharia da verdade, e começa a construir estruturas que te levam a conclusões lógicas, com bases sólidas, argumentos bem engendrados.

Mas aí, bate o vento leste, você tropeça, bate ombro no ombro e tchau racional. Agora tu vira bicho, e o que resta é só instinto.

E me pergunto pra onde mesmo levaram a minha boa educação.

Mas desde moleque é meio assim, como se nem eu mesmo, assim como os outros, esperasse muito mais do que pareço poder fazer, e de repente, ninguém entende, e lá estou eu.

Mudando de assunto de nonsense para sarcástico (click).

Onde mesmo fica a sede da ADEEEEERM*? Eu sendo vocês, tentaria marcar estas reuniões em outro lugar, que não seja populado por mim mesmo, se é que vocês me entendem.

Agora é todo dia essa coisa de bumpt bumpt bumpt é?

Aí é no gogó nenê. Ferro na boneca.

Que a paz esteja convosco.

Aqui tá um inferno, mas tá massa. Ôxi, arretado que só!

(hmmmm..... Eu falando ôxi? Se ligue que há algo pictoresco nesta imagem)

*ADEEEEERM stands for .... Never mind.

11 março 2011

À Procura dos Dias Comuns


Se você já foi acertado na testa por um ovo de chocolate em movimento elíptico uniformemente variável quando passava por um corredor de supermercado à procura de algo singelo como uma garrafa de água mineral, sabe o tipo de problema que alguém com 1,90 de altura tem quando a época da páscoa chega numa cidade como Recife, e surgem do nada os tais sinistros e sombrios túneis de ovos de páscoa.

Os túneis de ovos de páscoa são planejados por habilidosos arquitetos que definem sua altura como "pouco acima da cabeça do ser humano mediano, alto o bastante para que se possa transitar sem se abaixar, e baixo o bastante para que se possam pegar os ovos esticando-se as mãos".

Pois, muito bem. Em Recife, o ser humano mediano com a mão levantada, se se espichar também nas pontas dos pés, conseguirá alcançar no máximo meu nariz.

Bom, acho que já me fiz entender.

Confesso que posso suportar quebrar um ou dois ovos de chocolate com a testa. Esta é apenas a parte cômica da história. Basta evitar os de número 20 com proteção de plástico na "bunda" (os da Lacta), e não ficarão marcas.

O lado trágico é que o surgimento dos tais túneis sinistros e sombrios nos supermercados e bobonieres anunciam que não há tempo para descanso.

Tipo... Você acaba de sair do Carnaval, esgotado financeiramente, mentalmente e fisicamente, pedindo por um momento de marasmo, e já se depara com a obrigação social de começar a se planejar para a páscoa, mandar coelhinhos de pelúcia para as namoradas, comprar ovos para as crianças, viajar no feriado com a galera.

E depois que todos os ovos forem levados, já começam a colocar as bolinhas de Natal e tocar aquele velho CD de músicas de Natal na harpa mágica. É isso mesmo, ou se não for assim ainda, um dia será.

Eles querem que o tempo passe rápido. É a urgência em ganhar dinheiro.

No ano passado, já se via propaganda de Natal na TV em finais de Outubro - e isto não é exagero meu.

Em nossas frágeis mentes, é como se em Outubro já fosse Dezembro, e perdemos estes preciosos dias comuns de Novembro.

Posso estar enganado, mas acho que antigamente, começávamos a nos preocupar com o Natal apenas em meados de Dezembro.

Assim como está hoje, temos envelhecido estressados, como se estivéssemos sempre atrasados para alguma coisa, ou não estivéssemos ganhando o bastante para acompanhar a sociedade.

Aonde ficam os dias comuns em que apenas acordamos, trabalhamos, encontramos a família e os amigos, sem motivos pré-fabricados?

Estes são os dias em que somos espontaneamente felizes.

Ou... Hmmm...

Ah, deixa pra lá. Devo estar ranzinza e velho de mais. Talvez você nem me entenda.

Aqui falou Ricossauro, o cara que não gosta de bloco de Carnaval. Quem levaria a sério um cara assim?

E aqui pelo Nordeste, São João deve começar em Maio.

Vamos todos às lojas comprar roupa nova para viajar para o interior, ou planejar aquela festa de bairro.

10 março 2011

Dias de Monstro


Tá bom, às vezes sou incoerente, e assumo isso sem problemas.

Hit me!

Por mais que eu fale das coisas que sinto e busco, existem sombras de sinal no caminho, que trazem de volta o velho, impiedoso e incompreendido heartbreaker.

Mas calma lá com a dor. Nada é bem o que parece, se lhe parece, se acontece de você prestar atenção de perto, como acontece.

Estar solto como arroz parboilizado tem lá seus nuances que precisam ser compreendidos a ferro e fogo por quem adentra este planeta buscando por vezes sair dele.

E o que já estava ali, não adianta relutar, já estava ali antes de você chegar.

Assim são as pessoas e também as criaturas. Pessoas vivem e acumulam histórias que se sobrepõem.

É necessário respirar fundo, abrir seu espaço na mata densa aos poucos, ou não.

É assim com todo mundo, não apenas comigo.

Um dia, tatuei esta marca em meu braço, sabendo da ironia que a cercava, de machucar por querer proteger.

E este sim, sou eu. Relaxe.

É preciso enxergar as coisas como elas são - frutos da ocasião, nem sempre como planejamos.

Às vezes o que parece frieza para um, é apenas cuidado e carinho para não doer em outro. Geralmente uma questão de ritmo, de ordem de chegada dos acontecimentos não planejados.

Tudo obra do acaso ou do destino.

É por isso que digo que minha vida sentimental é uma montanha russa com loopings.

Tem emoção. Ah, tem sim.

Mas acredite, no final, tudo se acerta a seu tempo, por bem ou por mal.

Tá tudo legal e meio anormal.

Tô filosofando muito? Os dias têm sido bacanas. Descobrindo gente muito legal, reencontrando gente muito legal.

No final, fiel a meus princípios.

Ruim, seria não viver este mundo, se não há outro mundo.

Somebody Put Something In My Drink


Não por ser Carnaval, não por estar saindo de uma temporada de Dengue, muito menos por estar entrando numa virose, mas estou me sentindo todo moído.

Deve ter sido os dias sem dormir, por qualquer motivo que seja.

Este ano, acho que entendi melhor o espírito do Carnaval, já que eu estou mesmo morando no miolo da bagunça toda em Olinda.

Tudo que parecia se resumir em ganhar dinheiro, e gastar tentando comer alguém, agora tomou mais a forma de uma cultura real, vivida com muita intensidade por quem cresceu por aqui.

Provavelmente, os dias que antecedem o Carnaval Olindense falam mais sobre isso do que o próprio Carnaval, época em que a cidade se infla de turistas de todo o mundo.

Nos dias que antecedem o reinado de Momo, a cidade fica mais viva, os músicos ensaiam suas orquestras de Frevo, uma alegria espontânea parece tomar conta das ladeiras da cidade histórica e também das ruas de seu centro urbano.

Durante os dias de folia, fui obrigado a deixar minha pousada e fugir de volta à velha e conheira Jaboatão dos Guararapes, por inúmeros motivos. O principal foi o fato de Olinda ficar ilhada durante os dias de oba-oba.

A entrada da cidade, pra quem vem de Recife, é bloqueada para passagem de carros e ônibus, e lá dentro, tudo muda de preço, tudo fica meio escaço e mais caro.

Também, tem o fato de que minha suite na pousada ficava exatamente atrás de um dos palcos principais de shows na cidade. Eu faria bom negócio se o alugasse para camarim da moçada.

De uma forma ou de outra, acabei passando meus dias carnavalescos, entre a Dengue e a virose, foi mesmo pelo centro antigo do Recife, onde pude curtir meus shows de rock e DJs, como sempre faço.

Foi legal, podem acreditar. Mesmo eu que não gosto de carnaval, posso garantir que me diverti bastante, e tive meus bons momentos.

Agora, bora cuidar da virose.

02 março 2011

Glubbey Hooleys



Era umas 5:30 da manhã, quando a repórter da Rede Globo aqui de Recife entrevistava um professor de meditação, numa praça pública, enquanto ele fazia uma sessão de relaxamento com seus alunos:

Reporter : "Pra fazer meditação é necessário a orientação de um professor, ou a pessoa pode fazer sozinha?"

Professor: "A pessoa não precisa da orientação de um professor. Pode fazer como e onde quiser. Um professor, no entanto, seria útil."

Notou a inteligência da resposta do cara? "Seria útil" é genial.

Não se espante. Sou fã da simplicidade cirúrgica.

Nestes últimos dias, estive com Dengue. Simples assim.

Outra coisa, não sei... Mas assisti televisão pra cacete.

Desde as manhãs forçadas pelo sol que acorda quem não passou a noite acordado (meu normal) até as madrugadas de quem passou o dia dando cochiladas pontuais.

Dengue também é cultura. Vendo televisão, aprendi e desmitifiquei o conhecimento popular a respeito dos sintomas da Dengue clássica.

Eu, como todo mundo, esperava ter 15 dias de febre, mas tive apenas 4. Quando eu já estava pensando que tinha tido apenas uma virose, eis que passa na televisão (no esquisito programa Bem Estar) um cara metido a engraçadinho descrevendo a Dengue com os tais 4 ou 5 dias de febre, dor de cabeça e depois disso uma série de outras mazelas como manchas na pele, dores de barriga, enjôos.

Pelo que entendi, pegar Dengue se parece com ficar grávido.

Ainda falando sobre cultura, deixo algumas dicas culturais polêmicas pra quem anda desatualizado com a televisão, e tem suas opiniões muito bem formatadas (e repetidas) a respeito da tal programação acéfala que passa por lá.

Como vocês sabem, adoro quebrar tabus, e ser justo com o que quer que seja.

Segue... Não se mate.

Dicas Culturais Anormais do Who Farted


1. Ana Maria Braga e Louro José:

Não adianta falar mal. Eu também não sou fã do jeitão de dondoca bem casada da apresentadora, aqueles modos kitsch de "novo rico", ou seja lá o que for que tem de estranho ali, mas é inegável que seu programa está entre os melhores da televisão brasileira, com reportagens up-to-date, boas pautas, excelentes entrevistas, bons quadros.

Se você não se permite assistí-lo, passe a dar esta chance. O programa Mais Você, durante estes dias de Dengue, esteve transitando pelo topo de meus preferidos. Um momentinho do dia em que eu sabia que veria algo mais interessante e criativo do que no resto do tempo, e não falo de fofocas e comida - falo de uma visão bacana da crise no Egito, uma viagem a uma cidadezinha de interior em Minas Gerais e outras coisas realmente bacanas.

Além de tudo, o programa é ágil, bem dirigido. Não cansa. E claro, as dicas de culinária são mesmo show de bola, e não tomam assim tanto espaço no programa quanto eu imaginava.

Uma boa surpresa.

2. I-Carly:

Sou fã da atriz mirim Miranda Cosgrove desde sua participação no filme School Of Rock, ao lado de Jack Black.

Miranda Rocks!

Quando ela crescer, vai ser uma destas atrizes mega qualquer coisa... Bonita, inteligente e engraçada, vai ganhar Oscar e sair em revista de fofoca.

Na programação da TV Globinho (que é uma bosta em quase tudo) rola esse seriado para adolescentes chamado I-Carly, estrelado pela Miranda e mais um grupo de atores mirins de primeira linha, que é um mega-sucesso do canal Nickelodeon.

Claro, é para adolescentes. Não espere Monty Python, mas é muito engraçado e de uma inteligência acima da média em seriados do tipo.

Outro momento do dia que dava pra rir um pouco. Aconselho geral!

Visitem icarly.com

3. Bob Esponja:

Sem maiores comentários. Ok. Cedi. É mesmo genial. Nada mais bobo que isso.

4. Vila Sézamo:

Programa para crianças bem pequenas. Passa de tarde na TV Cultura (TV Brasil).

Pra quem tem mais de 40 é fodíssimo poder curtir de novo os personagens que fizeram sua infância.Estão todos lá: Ênio, Come-Come, Garibaldo e todos os monstrinhos do programa mais psicodélico da minha infância.

Não se espante se você se sentir meio débil-mental nos primeiros minutos. O programa é assim mesmo, meio hipnótico.

É meio da linha teletubiano da teledramaturgia para crianças quase saudáveis.

Tá ligado Bob Esponja? Então... Tente assistir dois minutos de Cookie Monster (Come-Come ou Monstro do Biscoito) sem rir muito. Se você conseguir, é porque é um chato (e dos grandes).

Que fique bem claro que se trata de um remake do original, que passava durante minha infância, mas bastante fiel, mesmo. O programa é realizado no Brasil pela mesma equipe que fez o Castelo Rá-Tim-Bum, mas sob forte orientação da franquia americana, o que mantém o tom sarcástico muito presente, ao contrário do tom de "tia da escolinha" que os programas brasileiros teriam.

Se você se deixar entrar neste universo, é capaz de não querer voltar.

5. Tribos:

Esse passa na TV Brasil às 22hs, toda Quinta-Feira. É um programa ds BBC de Londres, que envia um repórter muito, mas muuuuuuito habilidoso, para visitar e conviver por semanas e até meses, com tribos indígenas de todo o mundo.

Se parece um pouco com o programa Backpackers (BBC também), que eu não sei se passa em alguma TV aberta por aqui, só que o viajante só vai mesmo para aldeias indígenas em países como África, USA, Brasil etc.

Cara... Assisti ao episódio em que o cara passa um mês morando com os Pigmeus, e foi iniciado em sua religião, que envolve comer uma planta alucinógena, chamada Iboga.

As viagens que esse cara descreveu que teve durante a iniciação, poderiam mudar completamente a vida de qualquer um, e os conceitos a respeito da vida e "alucinações".

Entre outras coisas, o repórter viu toda a sua vida e seus maus-atos, pelos olhos das pessoas que se sentiram prejudicadas por ele, e depois se viu como apenas uma pequena poeira num universo vivo, do qual se viu parte (será que me repeti?).

Quem souber como buscar este episódio e assistí-lo, aconselho. Abaixo, a parte da Iboga no Youtube: