Sim, eu até gosto da festa no geral, mas... Whatever, fuck it... Prometo que daqui a uns anos dou mais uma chegada por lá.
Recife continua, aliás, paradoxal, e eu continuo, diga-se de passagem, me sentindo um alienígena paradoxo na cidade em que nasci (não gosto de Carnaval, não tenho medo de chuva).
E claro... Sem gostar de Carnaval, vou ao Carnaval, e pego chuva.
Desde sexta-feira, não para de chover por aqui... E o improvável acontece: os recifenses não estão nas ruas na época do carnaval (ou pelo menos estão em bem menor número).
Ontem, por indicação da Sukita Ritalina (minha hostess oficial na festa! hehehe), fui parar no show de um cara chamado Gogol Bordello, lá no meio do Carnaval (sim, carnaval em Recife tem essas vantagens ainda... Você vai dançando frevo, maracatu, e de repente se depara com um palco tocando tipo... The Strokes ou coisa parecida... Paradoxos, paradoxos...)
E o tal Gogol Bordello é bom pra cacete... Pena que, pelo que entendi, ele veio às pressas para substituir o mestre Afrika Bambaataa que teve um peripaque qualquer, e acabou fazendo um show sem banda, com DJ, Violão e sua mulher dançando danças russas exóticas e mostrando a calcinha pra a galera enquanto levantava as pernas na altura da cabeça (eu não vi nem calcinha ali, e olha que eu estava debaixo do palco, mas mantenhamos o benefício da dúvida, depois das 5 latonas de cervaja 500ml que já havia tomado).
No mais, sim, passeando pelos pólos do carnaval no centro da cidade, encontrei bastante gente conhecida, e anti-socialmente falando, acabei não me juntando a nenhum grupo, porque, enfim... Sou um alienígena mesmo... Nestes momentos de festa na cidade, acho que só eu gosto do que gosto mesmo (show se vê na frente do palco, tomando cerveja, e sem fugir da chuva... E final de festa é de manhã... E depois, o tiozão sou eu...)
Mas como até os alienígenas encontram seus semelhantes vagando por aí, ao apagar das luzes, direto de B-612, encontro Jigglypuff Babylon completamente molhada saindo sabe-se lá de onde do meio da multidão pra me dar aquele abraço... (táxi? táxi pra que?Eu quero é fazer chover!)
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