Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

20 fevereiro 2011

Menino, Menino...



Existe uma frase que é um marco na educação de qualquer criança pequena:

“Menino(a), deixa o gato em paz!”

Esta frase divide sua vida entre antes e depois de finalmente perceber a diferença entre o que você acha e a realidade prática das coisas.

Na teoria, aquele bicho ranzinza com cara de quem gosta de ser zoado e só sabe cagar e miar não lhe faria mal por você puxar seu rabo e rodá-lo pela sala. Talvez, até, ele viesse pedir “De novo! De novo!”.

Até então, toda a informação que você tinha sobre o gato vinha da canção "Atirei O Pau no Gato" ou "O Atireio"... Que, enfim, dizia que o gato não tinha morrido, mas escondia o fato de que ele contratacara e tinha deixado a Dona Chica toda estrupiada depois da paulada que levou (daí, "o berro", de Gato-fu).

Você nem viu de onde veio aquele golpe de gato-fu que te deixou todo arranhado.

Este é o momento em que você também começa a considerar a possibilidade de ouvir os conselhos de pessoas mais velhas.

Porque antes, você ouvia “bota a mão aí não que tá quente!”, botava a mão, tava quente, mas tava tudo certo, você já esperava.

Ou... “Coma isso não que é merda!”, comia, via que era merda, e dizia “é merda mesmo” - você podia conviver com isso, por se tratar de tentativa e erro.

Não vou nem comentar o “Sobe aí não que você vai cair” e “Não bata no cachorro!”, porque estas são óbvias.

O divisor de águas do “Menino(a), deixa o gato em paz!” é o fato de que você finalmente foi traído pelas suas expectativas, se é que você me entende.

Daí, mais tarde, alguém mais velho vem e te fala “Menino, algumas são pra namorar, outras são pra se divertir”.

Certo... Mudando de assunto... (e lembrando às belas leitoras assíduas do Who Farted que este texto expressamente não fala de nenhuma de vocês. É mera reflexão filosofartica)

Ontem, fiquei realmente preocupado com minha rotina de sono.

Eu estava tão cansado que o despertador tocou, ou não ouvi e perdi a hora para um compromisso importante.

Normal? Nem tanto...

O problema é que o compromisso era às 9 horas (da noite).

Mas como tudo parece ter um porquê na estrutura da vida, hoje por volta das 10 da manhã, e até o momento de publicação deste texto, estou sendo forçado a conviver com o bloco “Virgens de Verdade”, que passa aqui na porta de casa (beira-mar de Olinda).

Até o momento já contei 5 trios elétricos, e não para.

Eles passam o som aqui atrás de casa, fazem a volta (ao redor da minha casa) e seguem pela frente (da minha casa).

Lado bom... Estou acordado.

Eu ia lá fora mandar baixar esta porra, mas pus a cabeça pra fora e vi uns 237.000 homens vestidos de mulher.

Pensei...

“Menino(a), deixa o... (que porra lá seja isso) em paz!”

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