Afinal, já que o carro estava de molho graças a um IPVA no prego, nada mais justo do que pagarmos nossa conta com a sociedade indo para a fantástica Torre Malakoff, no centro da cidade, utilizando a rede pública de transportes, sempre acompanhados por dúzias de turistas alemães e holandeses de mochila (tá certo... Mentira... Estou exagerando pra deixar a cena mais cinematográfica).
Nesta noite, acontecia um evento que promovia o encontro de músicos da África de língua portuguesa, com músicos locais.
ÔOooba! Será que vamos ver Salif Keita?
Merda nenhuma.... Os africanos estavam na platéia. No palco, uma professora musicista da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) cantando música de lavadeira, acompanhada por aquelas percussões... Ah... Cê já sabe como são essas coisas... Nem vou gastar meu teclado tentando explicar a chatice intelectualóide pseudo-marxista-retrogrado-de-já-vu.
E a cerveja???? "A cerveja acabou", disse o carinha do bar...
"Mas como assim acabou? Que espécie de evento é esse, em que seu público pagante não é respeitado?????" - Imaginei...
Mas ooops.... Era um evento gratuito... :(
Melhor sair de fininho e encontrar algum lugar onde se possa pagar para entrar e reclamar. ;)
Sendo assim, com algumas doses de whisky compradas em uma barraca turística na frente da torre na cachola, e quase sendo comido vivo, violado sexualmente e emocionalmente pelo olhar de uma linda e sexy loirinha intelectualóide ao estilo "sou-muito diferente-pois-uso-estas-roupinhas-alternativas-iguaizinhas a-todos-os-que-são-diferentes-e-gosto-de-filmes-iranianos", seguimos rumo ao bar Burburinho para ver um excelente show de blues de uma banda local, e tentar tomar uma boa cerveja gelada.
Como era de se esperar, agora que pagamos para entrar, eu podia botar a boca no mundo para achar ruim o fato de que a cerveja Bohemia havia acabado, e estávamos sendo presenteados com a obrigação de consumir aquela cerveja Skol com gosto de boteco da Barra Funda... Urghhhhhh....
Fechamos o bar e seguimos para o after hours no velho Garage, desta vez, no bairro da Torre e não mais na Torre (well... Ou quase isto...).
Desta vez, preferimos utilizar a rede de transportes privados, daquele tipo que gruda um anúncio no teto e cobra por uma medição misteriosa que conta tempo e espaço percorrido (les Cabs).
No Garage???? Ah tá... Veja só que metrópole... Encontramos a Banda de Blues que tocava no burburinho, as mesmas gatas do burburinho e da Torre Malakoff (uma deles veio até tirar uma foto comigo - só faltou autógrafo e sexo)....
Lá estavam também amigos músicos, o tatuador que fez minhas tattoos, algumas ex-namoradas, um cachorro que já comeu meu lixo, uma barata que quase matei lá em casa.
Putz que charil! Ninguém consegue se esconder nessa cidade, porra??????
Esse não deve ser o local indicado para sair com mulheres que têm namorados... Hmmmmm...
Katabuuuuuffffff (A ira divina enviou um raio do céu, e apagou a luz do quarteirão inteiro)
Enfim, no escuro total, podia estar incógnito! Uffffaa!
Ah, mas tudo certo... Tiramos as lanternas-isqueiros dos bolsos, e começou a sacanagem de sempre... Blaaaahhhhhh.
Mas onde está a Claudinha Leite?
Ichhhh... Tá bom... Acho que eu é que ando meio ranzinza pra estas coisas...
Houve quem se divertisse... Houve quem se machucasse... Houve que ficasse na vontade.
Número total de mulheres que eu deixei na vontade, e espero que apareçam por aí, em outro momento de maior inspiração e interesse por minha parte: 5,45 (é... tava escuro... Como vou confiar? Hmmmmm...)
Ando muito esnobe, ladies? ;) Nada, babies... É dieta...
Rapidinho tô novo e pronto pras próximas. Deixa esse mau-humor interino passar.
Ou deixa a vida mudar... ;))
Por enquanto, preciso curtir mais outras vibes.
Have fun everybody! :))
Nenhum comentário:
Postar um comentário