Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

08 fevereiro 2010

Sobre o Caminho


Como você sabe, contrariando as expectativas de muitos admiradores de meu mal-humor ranzinza pseudo-humorístico, sou  telespectador costumeiro do pior da programação televisiva brasileira, ainda mesmo que preste muito pouca atenção ao que assista, ou não consiga seguir episódios de novelas, big brothers séries jornalísticas, etc.

E é assistindo essas porqueiras que a gente acaba pegando no sono, e acordando de madrugada com a TV ligada no Corujão que é onde as coisas acontecem.

Alguém aí assistiu aquele filme que passou ontem no  coruja? Chama "The Fountain" (A Fonte Da Vida), e é uma viagem psico-filosófica de arrepiar. Quem não viu e é fã de Paulo Coelho, deveria procurar pra baixar pela net, ou locar em uma destas big locadoras de DVD que têm quase tudo.

Eu gostava mais de quando eu tinha meus 20 anos e me permitia apreciar sem moderação a viagem criativa dos outros (acreditava que bandas góticas eram formadas por seres de almas com dores, por exemplo, até que um dia vi Robert Smith se agarrando com a mulherada na noite, e pensei - ah... e é tudo só pelo teatro da vida mesmo?).

Hoje em dia, não consigo mais ver filme, nem ouvir música, sem apenas imaginar que o cara que fez encontrou um bom argumento, e fez a coisa funcionar comercialmente.

Isso quer dizer apenas que acho que Lost é escrito por um cara que nunca imaginou um final real para a trama, e sabe utilizar técnicas criativas de roteirização, acho que Paulo Coelho é um gênio (do Marketing), e  não poderia lhe indicar um filme como The Fountain dizendo que vai lhe mudar a visão da vida (para isto, lhe indico Quem Vai Ficar Com Mary - esse sim é elucidatório, e não estou fazendo piada).

Mas agora, vá... Vamos parar de filosofar e falar de vida real?

Ultimamente, tenho dado especial atenção ao fato de que a sociedade humana sempre dá um jeito de estimular a mediocridade (de acordo com citação do desenho Os Incríveis), e uma das formas de fazer isto é ensinando a gente a valorizar os resultados, mais do que os caminhos.

E acho que nisto, o Paulo Coelho foi bem mais genial do que o tal Bukowsky, o Kerouac, e Mr Morrison, falando do Caminho de Santiago.

Concluo que para ser respeitado como um escritor genial, um bom começo é ter nome bastante sonoro.

A maioria das pessoas erra nos relacionamentos da mesma forma que erra nas viagens. Se preocupa muito com o que vai acontecer no final e se esquece que os maiores prazeres estão nos momentos fugazes.

Ter um relacionamento com tudo planejado é como viajar a Europa com a Tia Augusta (agência de viagens).

Moral da história: cachaça.

É cachaça a melhor relação custo benefício no quesito "como levar as mulheres à cama com um belo sorriso na face e sem restrições".

A pergunta filosófica do século é:  "O que faz uma mãe ou um pai ligarem para uma filha às 6 da manhã, perguntando se a filha ainda vai demorar muito na rua?" (tipo... Dá pra entender isso até meia-noite. Depois disso é esperança de mais, né não?)

E você pare de pensar que ontem enchi uma mulher de cachaça e levei pro motel, quando a mãe ligou para seu celular, porque não é isso que eu falei, preste atenção, ora, ora. Eu escrevo torto por linhas retas.

Parei minha contagem (já falei isso antes) e agora me apego aos caminhos, mais do que aos resultados.

Minha prévia e meu aniversário foram muito divertidos, apesar de não ter rolado festa. Mas não peguei ninguém, o que aliás, já tem sido praxe.

Agora, o caminho... O caminho tá que tá legal.

Mas então... Era disso que eu tava falando. O tal filme The Fountain, fala disso mesmo. Do caminho. O caminho é "o cara". E viva o caminho.

A gente sabe, no momento em que conhece uma menina, que isso tudo vai acabar em merda, e acreditar no contrário é ingenuidade. Então, vivamos o que está entre o momento da surpresa inicial e o da decepção final, porque o que sobra é clichê.

Estamos entrando no ano chinês do Tigre. Bom fazer aniversário sabendo disso.

Os acontecimentos citados neste post acontecem entre 2:30 da madrugada de 8 de Janeiro e a madrugada de 6 de fevereiro, e Jack Rico Bauer ainda está vivo.

Tigre neles!

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