Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

26 outubro 2010

Dias de Guerra, Noites de Paz



Eu pareço mesmo alguém por vezes sem desejo de ter mais, sem ganância, sem grandes expectativas pra mim mesmo - mero engano do olhar pouco criativo da maioria.

Para muitos, vitória é ganhar quanto mais dinheiro possível do que se possa gastar em um mês (lógica de funcionário público). Pra mim, vitória é descobrir que fiz algo novo, inventivo, algo que tantos gostariam de ter feito e não fizeram por que não fizeram e pronto - vitória é descobrir que eu sou capaz de realizar o que imaginei, ter a meu lado quem gosta de mim e o resto é mera consequência natural quase abusiva.

Quando menos se espera eu tenho mais - mais do que a maioria dos pouco imaginativos pobres mortais.

Isto pode ser aplicado em minha vida profissional, social e afetiva.

É fato concreto e testado clinicamente por cientistas da NASA e dentistas da Oral B que tenho aquilo que desejo e desejo tudo aquilo que tenho.

Às vezes com um pouco mais de emoção, às vezes tão fácil que perde a graça.

Dessa vez, tem tido graça até de mais.

Ao contrário do que diria o Cazuza, minha vida tem sido "Com pódio de chegada e beijo de namorada, eu sou o cara".

Brincando não, e digo logo.

Êta noite boa . Tudo deu mais certo do que todas as expectativas.

Mas não fique o caro leitor pensando que houve algo de caso pensado ou extraordinário, não. A vida é assim, uma constante onda de 12 metros a ser surfada - e em meu caso, de longboard, sem stress nem acrobacias de moleque.

De repente, sem aviso, me dei conta de que tudo, mas tudo mesmo, deu certo, num lapso repentino da minha constante melancolia pelo nada, num espaço de lucidez durante o pleno estado de alerta de dias de guerra.

Lá estava eu de frente para uma multidão, armas na mão, de costas para um exército de alto nível, no dia e hora em que todos, todos mesmo, disseram que eu não conseguiria - e consegui.

Finco a bandeira.

Enquanto curtia este pequeno momento de pódio, podia esbanjar riqueza nas memórias afetivas de algumas horas antes. Doces memórias recentes. Tirei meu capacete, e lá estava a foto dela guardada entre as estruturas de dissipação de impacto.

Por favor, não faça isso melhorar, porque iria estragar (amém).

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