Who Farted? - O Blog.

O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.

Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.

Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.

22 outubro 2010

A Mulher Invisível



Vamos direto ao ponto: Eu definitivamente não entendo nada da vida.

E falo realmente sério, ou pelo menos sério o bastante para ser levado em consideração por mim mesmo, ainda que eu deseje não repetir qualquer tipo de auto-sugestão negativa - como diriam os consultores especializados em PNL.

Passado o texto introdutório, vamos para a segunda parte do post, aquela na qual explico algum acontecimento bizarro, envolvendo mulheres sexies e voluptuosas em dúvidas filosóficas sobre a natureza da vida e dos relacionamentos.

Já tive alguns relacionamentos que saltam da internet para a vida real, ainda que eu não aposte muitas fichas nisto. Mas nunca, e digo logo, nunca, imaginei um relacionamento que da vida real, acabasse se enclausurando na Internet.

Isso é essencialmente não convencional.

Porque, veja só... O universo deveria estar em expansão.

É como num daqueles filmes estranhos que passam de madrugada...

Uma linda mulher com modos de ninfeta safada bate à sua porta de madrugada, e lhe pede emprestado uns links de Blues, e em poucos minutos vocês estão trocando palavras de intimidade e se fazendo pequenas cobranças de fidelidade pré-conjugal, chegando até a escolher o lado da cama que prefere usar.

Pela manhã, você olha pro lado e aquela bela e sexy pós-ninfeta está lhe tratando como se apenas estivessem tomando uma xícara de chá e falando de piolhos e chatos, sem muita vontade de lhe tascar aquele prometido beijo, até que a próxima madrugada chegue.

Sim, meus caros, e após o sol sumir lá está ela dressed in red to kill on bed pra te tirar do sério de novo até de manhã, quando mais uma vez, vestida de uniforme do colégio Sion te chama de brother e só quer saber de beijo na testa.

Mas então, na madrugada seguinte, mesmo ouvindo as batidas na porta, pulo a janela e vou para o Blues com outra bela mulher que já me conhece tão bem (e em todas as posições inimagináveis) que a esta altura, quem parece querer apenas beijo na testa sou eu - ou pelo menos enquanto isto não envolver altas doses de cachaça, pela boa manutenção do juízo.

O próximo passo, eu sei, é a troca desleal de informações desencontradas num telefone sem fio entre amigas mal-intencionadas, de forma que digam por aí que comi uma, larguei a outra na mão ou larguei uma e comi a outra na mão, e puxa - de novo, não comi ninguém.

De volta pra casa, é preciso dizer... Tá tudo certo... Fui leal com todo mundo, com quem merece e com quem não merece.

Não botei pra fuder em ninguém - literalmente. Continuo em estado de mera reflexão.

E como diria o célebre inspirador do jovem Indiana Jones : "Agora, você perdeu (não comeu), mas não significa que não possa ganhar (comer)".

Sim, preciso confessar... Acho que sou mais ativo na cama do que muitas vezes confesso no Who Farted (porque prefiro virar piada a perder o refrão), mas não mais do que qualquer ser normal em idade pra isso.

Só que desta vez, pelamordedios, elas estão exagerando na provocação por mera sacanagem - sem sacanagem nehuma, que fique muito claro.

E o filme na madrugada acaba assim:

"E então, sem avisar nada, ela reapareceu e falou... (peraí que já completo a frase)".

É claro e nítido que como no Feitiço de Áquila, o personagem do filme também gostaria de acordar com o sol no rosto e ver que a ninfeta safada ainda estava ali, ao invés da Madre Tereza.

Mas de uma coisa eu sei da vida: no final, tudo acontece da forma que deve ser, sem explicações, lógica nem discussões, de forma implacável.

Mas voltando à vida real, à minha vida e não a do personagem de um filme das madrugadas, bom... Vamos direto ao ponto: Eu não entendo nada da vida - não devo entender, ou saberia como seguir agora.

O que não é importante não gera reflexão.

Um comentário:

  1. Se apaixonar não, mas, de fato, vc admira pela capacidade filosofica. Não sei os outros, costumo vir aqui não pra saber da sua vida, sobre a qual, alias, nao entendo pn devido teus posts genericos e comentarios soltos, mas sim, porque admiro muito tua facilidade em refletir e chegar a conclusoes... coisa que eu, nao consigo.
    Sou sua fã =)

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