Tem hora que eu até me canso de tentar explicar essa bobagem.
E afinal, que mal há em se pular de paraquedas vez ou outra?
Ontem, meu MSN me chamou, e alguém me disse: "Moral, você... Está sempre presente na minha vida" (estou, é? Hmmm... Você deve estar debaixo de algum destes tapetes aqui e eu não vi, porque... Enfim... Não tenho visto nem de longe).
Dois dias antes disso, recebo declarações póstumas de amor de uma linda menina casada e com filhos, dizendo que nunca teve coragem de me dizer, mas... Enfim... Eu mesmo não comi, nem vou comer, né?
Pensei: "Porra! Isso é um post perfeito para o Who Farted"
De que adianta mesmo ter uma lista de meninas que sonharam com você, mas você não levou, e mal conheceu? Isso é passado! Vou me preocupar com que existe agora!
Quero dizer... Não se trata de eu não ter tentado, se trata de eu não ter sabido que deveria tentar mais um pouco antes de seguir com a fila ( e enfim... segui).
O fato é que enquanto meninas como estas acharam que eu seria um cara "muito doidão e sem chão" para se ter na vida, alguém que simplesmente não as levaria a sério, há alguns anos, beijei uma menina corajosa, a levei pra casa, e lá se foram cinco anos muito divertidos de um relacionamento bastante intenso e fiel (de minha parte), que incluíram investimentos altos em fogão e geladeira, móveis e utensílios, criação de gatos ornamentais, até que um dia acabou, como tudo na vida - enfim, coisas acontecem.
Eu, como todo mundo, no fundo, no fundo, também quero ter uma casa com piscina, dois carros na garagem, uma geladeira de inox, um telão LCD, um cachorro de raça, uma mulher angelical, e uma casa na praia...
Utópico, libertário, bon vivant ou não, já não sou nenhum menino.
É só que nada disso me faz falta a ponto de simplesmente comprar a casa, o cachorro e a geladeira primeiro e depois sair por aí selecionando uma mulher para ocupar a cozinha com meu fogão inox.
Não mesmo. Isso a gente faz junto.
Não mesmo. Isso a gente faz junto.
Na maioria dos casos, é claro, os relacionamentos duram alguns beijos, uma ida ao restaurante de sushi mais próximo de casa e umas quatro caixas de camisinha, mas ... O que define o valor de um relacionamento é o relacionamento em si, e cada um deles é único.
Dessa história de que eu sou realmente imprevisível e excêntrico eu já sei.
Não importa o quanto eu possa me divertir contando partes escondidas e contáveis de minha personalidade neste blog, nunca será o bastante para alguém imaginar que sabe um centésimo de minha verdade (ainda bem, ufa... Se não, eu teria que deixar de me divertir contando essas abobrinhas no Who Farted).
Mas oras... Mostre-me uma mulher fácil de entender e eu prometo que vou dedicar este blog à Madre Tereza (aquela de Calcutá).
Pessoas são sempre pessoas, e a vida passa.
Um amigo, dia destes, estava contando em uma mesa de bar, a sua teoria sobre os encontros, que é mais ou menos assim:
"O cara joga três recadinhos de Orkut para três meninas, pra ver se cola... A que colar, colou... Daí, a menina número um na lista de prioridades fica bizoiando o Orkut do cara, encontra recadinho de resposta de outras meninas, e fica com raiva... Daí, ela sai com outro cara só pra descontar... Na noite, o cara sai com a opção número dois, pois a numero um esnobou, e encontra sua opção número um se pegando com a opção número três dela... O cara fica puto e começa a namorar com a número dois (a que saiu com ele) sem nunca saber que a número um dele, na verdade também tinha ele em sua lista como número um, e aí sim, rolava aquele casamentão de 10 anos, dois filhos e uma casa em Porto de Galinhas, que nunca rolou."
Claro, como eu só tenho amigo manguaceiro, dei uma melhorada no texto desta teoria aí em cima pra parecer mais entendível para as caras leitoras deste blog que vos fala (pra mulher, é bom deixar tudo bem explicadinho).
Mas fica a moral a ser refletida: No final, todos nós estamos nos divertindo... Todo mundo acaba indo mesmo pra cama com alguém (às vezes até mesmo sem que nada de mais aconteça, num dia de chuva qualquer).
Moral de história à parte, a lei de sobrevivência nesta selva deveria ser: "mande seu trabalho chato para o saco, deixe pra se preocupar com a família em caso de doença, pare de comer apenas coisas saudáveis, e pare de se contentar com a/o número dois".
Afinal, para que a vida se torne mais doce para as meninas, basta que na hora certa deixem a vida correr como deve ser, sem entrar em confabulações aritméticas.
Acho que no meu próximo post farei uma dissertação a respeito do Obama, pois este blog está excessivamente egocêntrico.
E tenho dito!:D
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