Neste momento, digo que não se passaram dias, nem semanas, nem meses, mas concluo que passaram anos.
Anos de lâmpada atraindo inseto e vinhos baratos, encontros faltados, conexões.
É quase impossível de se entender porque até hoje a realidade é tão pouco registrada, enquanto são tantas as vontades e expectativas, as pegadas na areia, as promessas que poderiam se cumprir.
Sim, acendo a lâmpada (click) pela enésima vez, envio comentários em blogs reflexivos, como rudimentar e já quase sem expectativa forma de comunicação.
E bastariam poucas horas a mais para que eu dissesse o que se quer ouvir e ouvisse o que se quisesse dizer.
Hoje, acordei sem a menor chance de previsão de que estaria a este ponto do dia pensando e escrevendo sobre tal viagem lisérgica, e aqui estou, pensativo, meditativo, mas sempre feliz de ver que existem energias tão boas me rondando sempre e sempre, por motivos que nem sei.
Se eu tivesse três desejos (essa era pra mim?)...
Isso me lembra uma piada que recebi de um amigo certa vez:
- Gênio, tá vendo esse mapa? Eu quero a paz aqui no Oriente Médio, ó!
- O que, rapaz? Cê acha que sou Deus, é? Pede alguma coisa mais fácil aí...
- Ah... Então, sabe aquelas promessas que fizemos pisando na areia?
- Hmmm... Rapaz... Mostra aí de novo aquele mapa...
Quem sou eu para desejar? O que eu quero eu busco, aceito o que o destino traz de bom gosto, e deixo a vida fluir. :))
E a vida tem fluído assustadoramente bem, porque os caminhos estão sempre abertos, e sempre estarão... A areia está sempre lá e sempre estará.
Não importa quantas ondas passem por cima, nem o aquecimento global que faz o mar avançar... Enquanto pudermos andar, podemos deixar pegadas nesta areia.
Sigam meus passos.
A cara leitora whofartediana poderia pensar a esta altura: "Mas puxa, esse cara já tá falando de outra?" - take it easy... Leia nas entrelinhas... O Who Farted é atemporal de mais para se explicar, nada é o que lhe parece.
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