Who Farted? - O Blog.
O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.
Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.
Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.
29 setembro 2010
É Mentira!
Como assim, eu não sou mais o mesmo?
Sim, após o último post, como sempre, recebo emails e comentários anônmos, em confiança, da moçada pensando que estou triste ou que isto tudo tenha a ver com idade.
Não, babies... Não mesmo. É que texto é assim mesmo, um registro de um pensamento de um momento, e apenas isto - não representa uma pessoa ou um mundo, tampouco uma verdade.
Tenho falado muito de idade, mais com orgulho de chegar aos quarenta do que por motivos de crise.
Não existe nada (tirando a proximidade do tal exame de toque) que me faça acreditar que fazer 40 anos seja uma coisa ruim.
Tenho mais maturidade em alguns assuntos, me acho bonito, e tenho pelo menos a possibilidade constante de ter belas mulheres.
Ah tá... E talvez uma vez ou outra fosse uma boa idéia ter uma catelinha de Viagra na carteira (mas não tenho carteira, e gosto de desafios).
O problema, na verdade, não tem a ver com tristeza, nem com idade, nem com crise, e aliás, não deve nem ser um problema.
É apenas uma mudança cíclica de comportamento.
Por volta dos 35, eu simplesmente me permiti voltar a uma adolescência terminal e explosiva que me fez muito bem, muito bem mesmo, e parece estar chegando ao fim, mas nem tanto assim.
Não digo que eu deixe de ser alegre e fanfarrão, porque isso está no DNA, mas, me parece que por mais um período, ando bastante construtivo, afins de deixar aqueles caminhos da vida careta me levarem por um tempo.
Sei que provavelmente aos 50 vou montar uma banda de Punk Rock, comprar uma lambreta e viajar para a Coréia, mas agora, perto dos quarenta, estou me sentindo positivamente cansado das farras.
Estou até considerando a possibilidade de ter um carro (passei na frente da concessionária e refleti, refleti, e pensei: "porra, mas tem de estacionar e aprender a trocar pneu, né?")
Mas como eu disse, é mentira de ocasião. Dificilmente, saberei voltar a ser, se algum dia fui, o careta consultor em Marketing que usava sua rebeldia em teorias revolucionárias de mercado.
Rock'n' Roll é preciso e direto.
E esta seriedade toda minha? Não se engane, é apenas no texto.
Preciso ser sério em algum momento do dia, e neste momento está sendo no Who Farted.
Minha cabeça continua maluca e muito pouco séria.
Eu gosto de ser um não sério em situações caretas.
Não, em definitivo, nada tenho a reclamar, e acordo com o mesmo sorriso no rosto todos os dias.
E o dia em que isto não acontecer, prometo que os deixarei saber.
Escrevo estas mal tecladas linhas com uma garrafinha de Stella Artois na mão, gelaaaaaada.
É possível ser bufão e sério ao mesmo tempo.
"E como sempre digo": Sou médico e monstro.
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28 setembro 2010
Pau, Cipó e Peia
No universo em expansão em que vivo, nem as vitórias, nem as derrotas, parecem render mais do que um ou dois dias de frutos suculentos.
Isso vale para trabalho, para amigos, e certamente para mulheres lindas e sorridentes que me deixam meio blah blah bleta.
Já me cansei de me declarar decepcionado com a total falta de interesse delas naquilo que sempre alardearam ser os homens que não queriam - relacionamentos que valham algo mais do que somente menos um dia sem ganhar um beijo.
Na verdade, hoje, e talvez por um ou dois dias, estou um pouco triste com o fato de que algo que vez ou outra cultivei como uma piada, essa coisa de me fazer parecer um grande e gaiateiro pegador, está me fazendo algum mal.
Se alguém convive comigo deve enxergar isso, ou não prestou atenção.
Mas tá, também não levo isso lá muito a sério, é preciso assumir. Mas, sei lá, às vezes é preciso falar para tentar entender o que se passa.
É fato notório que ultimamente tenho sido mais médico do que monstro.
E é por vezes constrangedor ver tantas meninas que momentaneamente se mostraram tão encantadas pela minha presença, simplesmente engatarem em relacionamentos sérios com outros caras que... Sei lá... Se eu fosse mulher, não ia querer não, acho - mas é óbvio que não entendo de homens.
Mas a questão aí nem é a respeito de ser melhor ou não. É o fato de que, como diria Hank Williams, não fui eu quem fechou contrato.
Mamamamamamia... Não estou brincando não, desta vez. A impressão que se tem é de que as meninas querem mesmo arrumar um goiabão, um bananão que possa ser mantido sob controle, e aí, não existem belas palavras que resolvam.
E também não se trata de reclamar. Afinal, pra quem é que se reclama sobre isso? Procon?
Não há o que fazer em relação a isso, se tudo é uma faca de dois legumes.
Se eu avanço e resolvo meu lado, passo a ser visto como um não namorável pela minha empáfia e pseudo-agressividade-sexual; mas se tento ser o cara legal, vou ficando de lado de qualquer forma - não sei jogar esse jogo de conversinhas e sushi.
Certo, achei a solução!
O jeito é deixar como está, já dizia o grande filósofo Mahommah Kadafi.
Ou, parafraseando Higmar Brekt, "É pau, cipó e peia", visto que lagartixa não sobe parede fofa, e limão só azeda depois de aberto e espremido.
Chicote de rato branco é jibóia, meu filho.
E como eu sempre digo: "Eu acho que sempre digo coisas de mais."
Eu já tô é mesmo em dúvida se quero mesmo voltar a ter relacionamentos sérios com alguém. Não preciso de alguém que ache que me controla. (putz, e essa afirmação foi neurótica)
E como... (vc já sabe...) Não me leve muito a sério. Ninguém leva, mesmo.
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23 setembro 2010
Alimentação Vegetal em Alta
O cara quando está de dieta começa a perceber detalhes da vida cotidiana impressionantes, tais como a grande influência positiva que o McDonald's teve na introdução do pepino na alimentação do brasileiro médio.
Antes do McDonald's ninguém comia pepino no sanduíche, comia?
Mas todo sanduíche deles vinha com duas rodelas de pepinos (sabe-se lá porquê) inseriddas em meio ao molho especial.
E lá estava eu me degladiando hoje com rodelas de pepino no meio do feijão com arroz e bode, e percebi que cada vez que comia um pedaço do tal pepino, me lembrava do sabor do Big Mac.
Pode parecer infantil pra você, mas o Big Mac definitivamente tem um sabor melhor do que bode magro ao molho com pepino. Contudo, devo me contentar com esta comida regional, e achar que tá é bom. Pense que poderia ser pior.... Eu poderia estar tomando um chá maluco qualquer destes aí, ou um shake (urrrgh).
O bode ao molho com pepino tá ótimo. Deixa as coisas assim.
Vejam portanto o valor que o pepino tinha na memória palatar do sanduíche número 1.
Moral da história:
"Um viva ao McDonald's por me fazer comer pepino com algum prazer".
Fast food também é saúde e cultura!
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21 setembro 2010
Falando de Música
É fato que ultimamente, graças ao que resolvi fazer da vida, tenho vivido de novo a música mais de perto, e portanto, às vezes me pego buscando no Youtube algumas coisas que ouvia quando moleque e que hoje vejo claramente que me influenciaram muitas vezes de forma desavisada.
E cada vez que me permito subir a um palco para cantar do jeito que gosto, me lembro que ainda tem gente que não entende bem aquilo de Screaming Blues.
Mas sejamos justos, hoje em dia, aqui em Recife, muito mais gente consegue entender a vibe do que entendia no começo.
Antes eu ouvia coisas do tipo "aquele cara grita muito, vai estragar a garganta" - comentários de quem não sabe que para cantar assim é necessário técnica, e que o tal grito é mera ilusão acústica do ataque de seus pulmões.
E é do caralho! Nada se compara a interpretações de mestres como Howling Wolf, que influenciou Screaming Jay Hawkins, que influenciou Tom Waits e Capitain Beefheart.
Imagine-se num bar vendo uma performance destas, e saia ileso - missão impossível.
É um tiro direto na alma.
E só fiz este post pra compartilhar uns videos massa com meus caros amigos.
Warning: este post possui mais videos do que o normal para os posts do Who Farted (divirta-se!)
Quem não me reconhecer nestes videos, jamais me reconhecerá em nada!
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20 setembro 2010
As Abelhas e o Mel
Vejam como estou postando fotos minhas ultimamente neste blog, né mesmo?
Explico... Contra todas as probabilidades, estou realmente gostando da minha silhueta assim mais rechunchuda que o usual. Sério mesmo. Se não fosse a questão de saúde, acho que adotaria o visual gordinho chinfrento de vez. O espelho tem sido meu amigo.
Até minha careca de coroinha parece estar sumindo. É sério... Ria não.
O cabelo tá crescendo de novo, misteriosamente - vai explicar uma coisa destas.... Só comigo mesmo, acontece.
Pra quem quer saber, se interessar, o show da Bluestamontes na última Sexta foi muito legal.
É inegável a mágica que esta banda tem, mesmo não se enquadrando mesmo em coisa nenhuma, e sabendo que é um grupo de personalidades tão fortes que não conseguem se reunir direito nem para um ensaio sem ficarem se cutucando (dá pra mim não, isso aí...).
Mas é incrível, como mesmo depois de dois anos e apenas um pequeno arremedo de ensaio, fizemos um show inegavelmente acima da média.
Quantas bandas de Blues autoral em inglês você conhece que podem fazer um show no Brasil em que a platéia canta as músicas junto, sem estar exposta na MTV, ou tocando insistentemente nas rádios?
É difícil explicar isso para outros músicos, que estão sempre apenas avaliando se podem fazer melhor ou não - no final, todo mundo sempre acha que poderia fazer melhor, né mesmo? Até mesmo a gente.
É esse tipo de energia que me faz ainda insistir aos quase 40 anos de idade em ainda tocar, como um moleque.
Aliás, esse é basicamente o DNA de minhas crises dos 40, e as que terei aos 50, aos 60, 70...
Como sei que será assim? Minhas dúvidas e questionamentos sobre a vida começaram lá pelos 25, quando descobri que poderia chegar aos 30.
Então, devo entender que se trata mesmo apenas de diversão da minha mente inquieta, essa coisa de reflexão constante.
Mas enfim, a Bluestamontes me faz sempre refletir. Pois quando tocamos, convivo com cabeças tão distintas, cada uma com suas próprias soluções para a vida, e todas se observando com admiração quase destrutiva, como se procurássemos as respostas sobre como cada um de nós consegue sobreviver tendo as atitudes que temos nesse mundão maluco, como se quiséssemos, cada um, provar que está mais certo em suas opções, sua cultura, sua personalidade, seus gostos, procurando as falhas dos outros.
E isto, certamente se reflete no palco, como uma explosão inexplicável. Como uma abelha - se você olhar direitinho, não era pra voar, mas vôa contra todas as leis da física.
Isto da abelha é mais clichê que cagar acocorado, eu sei.
Mas essa coisa de lei da física é foda. Algo está errado mesmo. Quando se podem quebrá-las, é preciso acreditar que nada, portanto, na vida é tão certo assim.
Um belo dia, podemos acordar e ver a gravidade funcionar de forma diferente (já tive um sonho assim, e já contei em um post antigo).
Mas enfim, caros amigos, o que posso querer lhes dizer sobre este meu momento?
É talvez algo difícil de se ver de fora, compreendo. Mas aqui dentro, bem dentro de mim, estou mesmo numa fase de abelha.
Tudo o que era para ser errado está certo, mesmo sendo teoricamente errado.
Vai entender uma coisa destas?
Momento sermão evangélico nas madrugadas:
"Né mesmo fato que Deus escreve certeiro por mal traçadas linhas?"
Sabe porque? Porque a perfeição não é simétrica. A simetria é a simplificação do universo, para facilitar o entendimento por uma mente limitada como a do homem mediano.
Quem disse que as abelhas são atraídas pelo mel.
Se elas quiserem mel, elas mesmas fazem.
Quem disse que voam por uma questão de aerodinâmica? Voam por vontade de voar.
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19 setembro 2010
Let The Good Times Roll
Certo, já me disseram que nesta foto eu pareço estar sendo aplaudido enquanto faço uma macaquice qualquer, mas não é nada disso que está acontecendo aí. Na verdade, eu fui pego de surpresa enquanto cantava uma canção de Martinho da Vila, e avisava ao garçon para não me trazer mais cerveja, pois eu estava tomando água - ao fundo, as meninas Doce Poly e Bad Manu, estavam rindo da televisão ligada no programa Trapalhões, sendo reprisado por uma importante rede de TV digital.
TV Digital, pra quem não conhece, ou vem dos anos 80 como eu, é preciso explicar que é a televisão que funciona sem Bombril, uma grande evolução dos anos 2000 visto que o Bombril andou meio em baixa na última década.
Como toda evolução acontece para sanar alguma adversidade, quando os cientistas perceberam que acoplar uma esponja plástica (3M) na antena de casa não melhorava mais a imagem, e até piorava, dependendo da região, voilá... Criaram a TV Digital, que tem uma caixa sólida, cheia de Bombril dentro, conectada a um receptor UHF (acho eu). Só sei que a coisa pega.
Algumas empresas, como a SKY, derretem Bombril até torná-lo sólido, fazem uma antena de Bombril em formato de parabólica,m e pronto! A imagem chega sem ruído (provavelmente pelo alto teor de Bombril utilizado).
E como eu venho dizendo, minha vida anda muito doida e muito boa. Vendo pelo lado pessimista, é sinal de que a proxima fase pode ser negra - e que seja.... Já peguei prática nesta coisa.
Já viram quantas fotos eu tenho por aí usando minha nova (?) camiseta do Motorhead?
Explico logo: tenho duas, com apenas uma pequena diferença na arte quase imperceptível. Gostei da malha e do desenho. Não sou fã do Motorhead - ainda que simpatize muito com a banda.
Percebo que as pessoas gostam de me ver usando camisetas pretas de heavy metal. Eu tenho cara de metaleiro, né não? ( e que Frank Sinatra nãoi me ouça dizer isso!).
Let The Good Times Roll, babe!
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17 setembro 2010
Walking Blues
Hoje acordei e vi minha cara nos jornais mais uma vez (segunda vez esta semana, sem contar as citações em fotos), e isto deve ser bom... Posso me acostumar com isso. Isto faz de mim quase uma pré-semi-celebridade emergente na sociedade pós-holandojudaica-indo-portuguesa recifense, apesar de não ter feito nada muito importante até o momento, a não ser por mim mesmo - quem sabe assim eu não consigo comer alguém? Quem sabe?
Ontem descobri que assistir televisão pode ser ainda mais instigante, filosóficamente falando, do que se possa imaginar...
Primeiro, assisti um documentário sobre uma tribo indígena, e re-aprendi que os índios comem certos animais, para incorporar seus espíritos e algumas características deste mesmos animais (o cara come um pedaço de uma jaguatirica pra ganhar coragem, por exemplo).
Daí, de noite, vejo um carinha de uma ong especializada em salvamento de galinha de macumba no ato do "trabalho". E o cara ficou dissertando a respeito do sofrimento das vacas e galinhas criados para alimentação humana (motivo pelo qual ele é vegetariano).
Pense bem... Juntando uma coisa com a outra... Nossa sociedade se alimenta de vacas e galinhas... Será que estamos herdando algumas das qualidades de vacas e galinhas?
E mulheres que comem sushi? Ficam mesmo escorregadias como um salmão?
Vou sugerir a DráusioVarela que faça um especial no Fantástico denunciando as possíveis influências das características animais em nossa sociedade.
Afinal, é preciso mesmo aceitar o fato de que todo vegetariano fica meio verde e apático, como um alface - quem viver verá.
Esta semana comi carne de porco, e um pedaço de bode, e muita charque de jumento (por enquanto já senti alguma influência do porco).
Ontem descobri que assistir televisão pode ser ainda mais instigante, filosóficamente falando, do que se possa imaginar...
Primeiro, assisti um documentário sobre uma tribo indígena, e re-aprendi que os índios comem certos animais, para incorporar seus espíritos e algumas características deste mesmos animais (o cara come um pedaço de uma jaguatirica pra ganhar coragem, por exemplo).
Daí, de noite, vejo um carinha de uma ong especializada em salvamento de galinha de macumba no ato do "trabalho". E o cara ficou dissertando a respeito do sofrimento das vacas e galinhas criados para alimentação humana (motivo pelo qual ele é vegetariano).
Pense bem... Juntando uma coisa com a outra... Nossa sociedade se alimenta de vacas e galinhas... Será que estamos herdando algumas das qualidades de vacas e galinhas?
E mulheres que comem sushi? Ficam mesmo escorregadias como um salmão?
Vou sugerir a DráusioVarela que faça um especial no Fantástico denunciando as possíveis influências das características animais em nossa sociedade.
Afinal, é preciso mesmo aceitar o fato de que todo vegetariano fica meio verde e apático, como um alface - quem viver verá.
Esta semana comi carne de porco, e um pedaço de bode, e muita charque de jumento (por enquanto já senti alguma influência do porco).
15 setembro 2010
Trabalho bão!
Pra a moçada que tem curiosidade sobre o que ando aprontando aqui por Recife, taí mais uma matéria bem legal publicada no último Domingo por aqui, especificamente sobre o projeto Roteiro Blues, um trabalhinho massa que arrumei pra fazer, e que está dando os primeiros frutos na mídia local.
(basta clicar na imagem pra abrir em tamanho real)
Rico, ainda não fiquei, mas tô me divertindo e ainda moro na praia.
(basta clicar na imagem pra abrir em tamanho real)
Rico, ainda não fiquei, mas tô me divertindo e ainda moro na praia.
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couve flor,
foi você mesmo,
que piégas
E lá vem...
Ontem, sonhei com mulher. E não sou de sonhar com mulher - deve ser porque prefiro fazer as coisas acontecerem na vida real.
Mas isto me faz acreditar em 3 possibilidades:
1. Minha mente está sublimando desde já a tutaria que sempre é quando toco com a Bluestamontes, pois nesta Sexta-Feira, subirei ao palco do Bar Burburinho aqui em Recife, com esta moçada que já não toca nesta formação há mais de 2 anos.
2. Essa minha nova opção por acabar com a safadeza das madrugadas e tentar acreditar em algo mais sério com alguma menina está me deixando numa seca danada, e comecei a ter sonhos mais interessantes do que antes por causa disto.
3. Fiquei positivamente impressionado com alguma menina bonita.
No sonho, a mulher não tinha um rosto definido, mas era bem bonita (se você me entende), como uma visita de uma mulher fantasma de uma vida passada, ou coisa assim, e como sempre, enquanto todos estavam em cima da gata, quem acabava levando era eu, por pura sorte.
Mas pra ferrar tudo de vez, nem no sonho eu comi ninguém - assim, não dá... assim, não tá legal...
Bom, vamos focar. Nesta Sexta-Feira (17/9), se você estiver em Recife, vá me visitar lá no Recife Antigo, que vai ser massa.
Tem uma coisa legal demais da Bluestamontes Blues Band, que é o fato de a gente não entrar em concorrência pra ser a melhor banda de Blues em nenhum quesito. Sempre foi mais pela brincadeira boa, e sempre deu certo assim - sempre deu certo, até acabar.
Vou me divertir bastante.
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E Eis Que De Repente
E de repente, assim tipo jumping jack, um monte de gente flúfis que por algum motivo me interpretou mal no passado remoto, começa a perceber que, enfim, havia me interpretado mal - o que já estava mesmo em tempo de acontecer, né meu povo? Ora, ora...
E tudo, a seu tempo, chega - já dizia o cobrador do legendário õnibus da linha Candeias/CD da Boa Vista.
Veja bem... Não que eu crie mais equívocos neste mundão a fora do que a média de qualquer pessoa anormal - mas é que esta é uma das situações que mais me chateiam de verdade... Quando me sinto um intruso num universo estranho do qual nunca farei parte, o que acontece geralmente justamente com pessoas com quem convivo muito, por gostar muito.
Todos nós, um suma, somos intrusos num mundo maluco que não criamos. Para alguns, isto é um problema, e para outros não - apenas isto, meu filho.
Eu me considero um grande criador de universos, e isto é foda, pois recebo muitos intrusos nestes mundos. Mas esta é a melhor prova de consciência (o poder de criar universos).
Há tempos aprendi que sólido ou gasoso é uma ilusão da percepção assim como certo é uma ilusão da expectativa de repetição, do medo de se perder num grande imaginário de possibilidades.
Ou como diria o filósofo Abravanel Bivar:
"De quem é esse peido, pelamordedeus?!"
Eu crio mundos onde tudo é possível, e vivo neles. Às vezes, se observado de fora, posso ser gênio, ou louco, ou simplesmente otáaaaaario.
Mas no final, nada do que eu realmente gosto é ilegal, nem imoral. Algumas coisas, infelizmente, engordam.
Agora, pense bem... De que forma um weimaraner que tem 1.90mts de altura, branco, parrudo, loiro e de olhos verdes, vivendo num cú terceiromundista tropicalista de colonização judaico-holando-portuguesa de colonizadores que sairam comendo tudo que era índia e índio pelado que habitava esses mangues, hoje cheio de chiuauas de olhos saltados (com todo respeito), poderia mesmo ser visto como mais um?
Nananinanão.... Geralmente o respeito começa vindo de mim, e não pra mim. Então, me resguardo o direito de falar umas méridas de vez em quando sem ser tachado de zica nenhuma, e que o Padinho Pade Cisso te proteja meu querido, pois minoria racial e cultural aqui sou eu, que não gosto de Elba, não sou fã de Ivete, não torço pro Santa, não sou Rubronegro, nem grito Eneauteiceó.
O cara quando é grande e lindão como eu por aqui, o que se espera é que fique quieto num canto sem atrapalhar as pessoas comuns, como quadjuvante. Porque ora... Todos os seus movimentos são amplificados quando se tem meu tamanho. Se você é um cara sorridente e educado, é veado. Se você é brabo e sisudo, é cavalo - o que o força sempre a lidar com 4 patas, num mundo de duas patas e duas mãos (o que não livra ninguém do reino animal, diga-se de passagem).
Mas porque estou dizendo tudo isso? Por algum tipo de revanchismo? Nada, nada... Pode parecer estranho para a maioria das pessoas, mas sou absolutamente anormal, como todo mundo, contente com tudo que tenho, da forma que tenho.
Claro, poderia morar na Alemanha ou na Suécia, pra me sentir mais igual, mas que graça teria mesmo?
Se eu pudesse nascer de novo, gostaria de ser o mesmo cara (talvez com um pouco mais de paciência, apenas).
Como eu disse, gosto desse momento. Fase boa, que promete algumas revisões para o futuro (ou não).
E por falar em mulher (e olha que eu falei sem você nem se tocar disto) a coisa tá que tá legal.
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13 setembro 2010
Ainda Mais dos Anos 80
E haja saudosismo. Como acho que devo ter insinuado, é fato que a cultura pop dos anos 2000 são a realização dos sonhos de quem foi adolescente nos anos 80. O que é justificável, já que nós sonhávamos nos 80, e trabalhamos todos os 90 para realizar o que queríamos.
Quem era mais descolado naquela época tinha em casa um treco chamado Videotexto, que era o que se chamava de BBS, ou uma espécie de internet de rede privada, na qual apenas o provedor publica conteúdo. Também usávamos bate-papo, acessávamos textos e imagens online - a diferença, é claro, estava na lentidão da conexão, pouca disponibilidade, alto preço e tamanho reduzido da rede.
Nos bate-papos, não se podia ver nada como fotos ou perfis. Era mais como um email curto ou mensagens PVT pra lá e pra cá. Imperavam os nicks tipo "Natasha"... Enfim, você me entende.
Em São Paulo, a Telesp disponibilizava terminais de Videotexto em locais públicos (centros culturais) como teste de viabilidade. Eu como usuário moleque ficava mais encantado como formato da coisa (uma espécie de grande computador com um monitor de fósforo verde) do que propriamente com a utilidade disto. Alguns amigos tinham este trem em casa (um aparelhinho e um teclado ligados na TV).
Depois, falo mais sobre o que gostaríamos que existisse naquele tempo, e em suma acabou por existir nos tempos de hoje...
Mas voltando ao assunto música, pouca gente relaciona os anos 80 com a Country Music. Pois bem, mais do que se imagina, nos anos 80 o que liderava as paradas era a música Country (nada que se pareça com o Cassino Do Chacrinha como muitos ignorantes querem fazer parecer), muitas vezes travestida de rock tristão, como no caso dos Smiths e Aztec Camera, e muitas vezes com jeitão de Country Music mesmo.
O que vendia de verdade na época eram os superstars americanos da cena Country Direstraits e Bruce Springsteen.
Na música alternativa (inglesa) as influências do Country Folk eram inegáveis nos maiores hits das bandas de FM (Culture Club, por exemplo).
O resto era músca de gueto. Eu particularmente ouvia muita música de gueto, coisas como toda a cena Dark (góticos) e New Wave. Mas acho que pouca gente no mundo respeitava isso na época.
Pra debaixo de que tapete foi isso tudo mesmo?
09 setembro 2010
The Catfish
Como falava o grande pensador americano Tommy McClennan:
"I wish I was A catfish swimming in the deep blue see... I'd have all pretty women fishing after me".
Como eu sempre digo, se existe algo que me impressiona é a capacidade que o mundo tem de mudar, não importa o quanto tentemos mantê-lo sob controle.
Não se impressione com o que digo. Não é mesmo importante.
Mas o que penso é de importância inegável, e não discuta - e veja o quanto eu penso.
Certo... Well, well,well....
Mais um texto nonsense para os caros WhoFartedianos. Mas também, o que mais eu poderia dizer a esta altura? Apenas que não adianta nada nem mirar de mais. É atirar pra cima e ver o que é que cai do céu.
Do que mesmo estou falando? Mostre-me uma menina bonita que não tenha um namorado ou algo parecido do lado, e eu te digo que aí sim, deve haver uma maneira mais simples de fazer as coisas (ou não).
Eu sou o cão.
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08 setembro 2010
Paying Monkey
Consegui a proeza de ser mordido por uma gata de rua - e note que não estou falando de sexo.
Mas não imagine que eu estava sentado e ela veio me atacar não. Assim, seria realmente estranho.
Sabe-se lá por que, lá estava eu manguaçado e habilidoso como sempre após a finalização do estoque de cerveja Stella Artois do bar em que toquei com casa cheia, pelas 4 da manhã, e resolvi levar um lero com uma gata (não a de rua) que há tempos eu queria... Enfim... bater um papo, e num ato de coragem e exibição de talento fui logo lhe agarrando pelo pescoço (a gata de rua) que passava pelo meu pé à procura de algo pra comer.
Puxei a gata pendurada pra cima na intenção de hipnotizá-la, e lá estava ela quieta e pensativa... Daí, foi só olhar pro lado num descuido justificável e tchan! - a danada mordeu meu dedo e proferiu alguns golpes de Gato-Fu, com pleno sucesso.(fzfzfsfzfzfz fsfsfsfzfz Shhrrrr)
Ela mordeu mesmo na minha unha, (o que doi pra cacete).
Mas tudo certo, tudo certo, já percebi que de raiva não morrerei, mas o dedo tá bem inchado.
Uma das primordiais funções do Who Farted é queimar meu próprio filme, pra ver se param de tentar fazer isto por mim- tenho maior habilidade com isto do que os outros.
Já vou dizendo que a noite foi incrível.
(ponto final, e sem as costumeiras declarações)
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Isto não é um post.,
lindão,
senta que lá vem história
05 setembro 2010
Mais dos 80
Já que faz tempo que não posto por aqui uma dica boa de música, vamos logo caprichar.
Ninguém vive só de Rock Pauladanamulera e Blues.
É incrível mesmo como muita coisa foi esquecida do chamado "pós-punk", definição de bandas que saíam da simplicidade absoluta das garagens para viagens mais elaboradas, que incluia a moçada Dark (Gótico), a New Wave, e uma batelada de bandas do chamado New Folk, que viria a desaguar nos Smiths, Everything Bu The Girl (êeeta) e companhia.
E brincando de buscar videos no Youtube das bandas que eu devorava na adolescência, de repente me deparei de novo com o escocês Roddy Frame, ou Aztec Camera, sua banda, a primeira banda que realmente me conectou ao folk e ao country e me fez ir fundo no trabalho de gente como Johnny Cash.
Quando surgiu, o carinha parece que tinha 17 anos, ou algo assim, com aquele jeitão de british fag que imediatamente o desconectava de seu possível maior público (country music), e umas composições absurdamente maduras e comoventes de mais para o público adolescente.
A gravadora tentou vender como New Wave, mas não colou. Daí tentou dizer que era Dark, mas também não colou, e acabou virando uma coisa à parte mesmo, meio cult.
Se você algum dia na vida curtiu Elvis Costello, ou mesmo The Smiths, as baladas do Radiohead, ou vamos logo chamar Elvis, porque não, e gosta daquelas canções melancólicas e ácidas boas para ouvir no momento fossa dor de cotovelo, vá fundo na internet pra baixar tudo do começo de carreira do Aztec Camera, principalmente os dois primeiros álbuns High Land Hard Rain e Knife- mas não faz mal nenhum ouvir os outros, mesmo quando soam excessivamente FM ou forçosamente "alegrinhos aos 80", pois a canção está ali, intacta, para ser tocada no violãozinho num luau ou ao lado da fogueira.
Essa era uma das bandas que deveriam ter ficado para as próximas gerações, mas... Tchuuun.
Caramba, ouve só isso... Alguém precisa voltar a divulgar estas coisas.
PS.: Vai de bônus um video do Everything But The Girl, pra quem só os conhecei na época eletrônica dos anos 90, e precisa saber quem eram estes caras nos 80.
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Ácido e Melancólico
Já dizia Chet Finnegan:
"Quando for soltar um peidinho, muito cuidado pra não se borrar".
Hoje, percebi de repente a velocidade com que passei a sentir que algo poderia me faltar se eu não tivesse o que eu talvez pareça querer, e isto é sem dúvidas talvez, possivelmente, algo bom - sempre é, como são as pizzas.
Minha vó já dizia que vazio interior é vontade de comer - e eu não discordaria completamente desta afirmação, pois afinal, ao final, se a vida vinga não é siso mesmo?
Não sou peça fácil de se entender. E quando começo a pensar de mais nas madrugadas, já sabe que não é pouca coisa que vem por aí.
O lance que bagunça tudo é tal da ansiedade. O que me torna um péssimo pescador.
Filosofias à parte, o que importa mesmo é a vontade de se divertir neste mundinho esquisito que não entendemos muito bem, mas temos de encontrar os caminhos da tal sobrevivência.
O caro leitor se pergunta:
"Onde está mesmo todo aquele bom humor?"
Continua aqui, meu caro Watson. Não se engane tão facilmente pelos meus maus hábitos.
A memória do meu cartão se esgotou para SMS. Mas juro que entendi cada palavra (acho), e gosto disso (acho).
Mas olha, diga se estou mentindo... Tem dias que a gente passa o dia querendo falar e falar e falar de algo apenas pra desabafar ou manter vivo, como se aquilo fosse uma tábua de salvação.
Não me assusto com minha ansiedade. Mas é apenas ansiedade. Simples assim. Traquilo assim, sem nem me preocupar.
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êta jaca
03 setembro 2010
When I get Older
Pra a moçada da ala caretinha, tá valendo a lembrança do porque mais uma vez, ontem, fiz questão de rejeitar uma considerável proposta de emprego "careta" para trabalhar em... Digamos... Escritório...
Não, não fiquem chateados comigo.Não se trata de dinheiro, my friends. Não mais para mim, e em definitivo. Aprendi que dinheiro se ganha fácil. Anos de vida, se perdem mais fácil ainda.
Não sou rico, não quero enriquecer. Não é preciso. Quero envelhecer em paz, e curtindo a vida desse jeitinho aí... Talvez com um pouquinho mais de luxo aqui ou ali, mas isso, posso conseguir assim mesmo, de bermudas e camiseta de monstro.
Pra quem achou que aquela geração das doideiras dos anos 70 não chegaria muito longe, taí uma prova de que longe é uma questão de definição.
Enquanto eu e meus amigos falamos tanto em um dia pegar uma mochila e se perder por aí, esses meus companheiros de balada já fizeram isso e voltaram, e hoje, todos beirando os 60 (ou passando), mesmo que a vida não seja flores, parece ser bem mais leve do que a daqueles que se perderam num plano de carreira qualquer.
Na foto acima, às esquerda, Fred, idade desconhecida, grande parceiro de cachaça das noites de Blues, ao lado direito Lula, mais de sessenta assumido, acabando de fazer um show de rock que deixou a platéia extasiada, com uma faixa na cabeça devido a complicações que não nos interessam aqui no Who Farted (mas o que??? Ficar em casa de molho? Bora tocar!).
Ao lado, de chapéu, Alexandre Santiago, outro sessentão que toca guitarra comigo vez por outra e toma umas cachaças de boa nas noitadas (pega no sono de vez em quando... hahahaha).
Enfim, essas são as boas referências pra mim (e precisa ver as meninas que nos cercam!)
And life goes on!
Não, não fiquem chateados comigo.Não se trata de dinheiro, my friends. Não mais para mim, e em definitivo. Aprendi que dinheiro se ganha fácil. Anos de vida, se perdem mais fácil ainda.
Não sou rico, não quero enriquecer. Não é preciso. Quero envelhecer em paz, e curtindo a vida desse jeitinho aí... Talvez com um pouquinho mais de luxo aqui ou ali, mas isso, posso conseguir assim mesmo, de bermudas e camiseta de monstro.
Pra quem achou que aquela geração das doideiras dos anos 70 não chegaria muito longe, taí uma prova de que longe é uma questão de definição.
Enquanto eu e meus amigos falamos tanto em um dia pegar uma mochila e se perder por aí, esses meus companheiros de balada já fizeram isso e voltaram, e hoje, todos beirando os 60 (ou passando), mesmo que a vida não seja flores, parece ser bem mais leve do que a daqueles que se perderam num plano de carreira qualquer.
Na foto acima, às esquerda, Fred, idade desconhecida, grande parceiro de cachaça das noites de Blues, ao lado direito Lula, mais de sessenta assumido, acabando de fazer um show de rock que deixou a platéia extasiada, com uma faixa na cabeça devido a complicações que não nos interessam aqui no Who Farted (mas o que??? Ficar em casa de molho? Bora tocar!).
Ao lado, de chapéu, Alexandre Santiago, outro sessentão que toca guitarra comigo vez por outra e toma umas cachaças de boa nas noitadas (pega no sono de vez em quando... hahahaha).
Enfim, essas são as boas referências pra mim (e precisa ver as meninas que nos cercam!)
And life goes on!
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adoro essa banda,
senta que lá vem história
02 setembro 2010
Radical na Loucura
Todo ser humano é louco, por passar a maior parte do tempo tentando provar para outros loucos que ele, ao contrário, não é. E é por isso que para manter a sanidade é preciso um pouco de loucura, da mesma forma que para a boa manutenção de uma dieta é preciso haver o "momento coxinha".
Momento coxinha é aquele pequeno espaço de tempo (10 minutos em média) em que você se propõe a comer apenas uma coxinha pequena com catupiry, e acaba lidando com mais um coxão de cheddar e um croissant. Falei 10 minutos? Sim, é preciso comer rápido para enganar a dieta. Comendo três salgados em 10 minutos provavelmente você comerá os dois segundos enquanto seus processadores ainda estiverem tentando entender que porra era aquela que você comeu, que parte de bicho é essa - afinal, nosso cérebro não nasceu pronto para entender o que é uma coxinha de massa de batata.
Levando isto ainda mais a sério, é preciso um pouco de caretice para entender a loucura da vida.
Na minha atual visão, essa coisa de jump jump here, jump jump there, está meio careta de mais pra mim. Preciso de algo mais arrojado e arriscado: um relacionamento que se possa levar a sério.
Mas como levar uma coisa destas a sério, mesmo?
Porque veja bem, veja bem mesmo. Como sempre, não estou disposto e agarrar a primeira que me levar pra cama, não. O fato, é que algumas energias simplesmente convergem.
"Você é do tipo carente que se apaixona rápido:" - me pergutou uma moçoila bem bonitinha na última madrugada útil...
"Que nada... Difícil de mais eu me apaixonar... Mas não é difícil eu apostar numa relação que me seja simpática... É facinho demais, tanto quanto é fácil eu desencantar também".
Mas vá lá. Como eu disse, de concreto, apenas a minha intenção de dar um tempo das pegações de final de madrugada. Cansei - por um tempo - mas sei que não sou fácil, nem pretendo passar a ser.
Só não quero mais ser chamado equivocadamente de "o pegador do Garagem" - título que não me convém nem em número nem em intensidade (o Garagem é o tal inferninho cá de Recife, que frequentei muito nas madrugas)
Aliás... Porra... Vá... Se não quiser não me leve muito a sério. Sei lá. Tem dias que me inspiro pra falar abóbora mesmo.
E já que este blog é mesmo mutante como sua tela de LCD, vamos para mais um manual para a vida cotidiana do Who Farted (vai que um dia eu venha a precisar...):
Manual das Fases do Namoro
Sim, apesar da imagem que fazem de mim atualmente (que varia consideravelmente em cada círculo social que frequento) já fui namorado de algumas meninas, e até me casei (não no papel, mas perante a lei vigente).
Então, acho que ainda me lembro como funciona isso...
Fase 1: A Negação
Todo namoro que presta começa com ambas as partes negando a tal da estabilidade. Afinal, ninguém quer se queimar com os amigos dizendo que está namorando sério com alguém, sem ter certeza de que a outra parte também está pensando assim. Então, neste momento inicial, o que mais se ouve é "Ah sei lá, a gente tá ficando, mas não tenho nada com ele, ela".
Fase 2: A Mulher Liberal
Nesta segunda fase, o namoro já está assumido, mas a mulher fala "Ah já falei pra ele que não quero que ele fique no meu pé! Gosto de ter meu momento com minhas amigas". Esta fase acaba no primeiro momento em que ela percebe que ele não achou isto exatamente um desafio, se é que você me entende.
Fase 3: Botando Pra F....
Já dizia o filósofo Guirlando Meira que não existe muher mais fácil do que aquela que está de namorado novo, nem homem mais chavequeiro do que aquele que acaba de assumir um compromisso com uma bela moçoila. Isto, Freud explica: É que a auto-estima dos dois está elevadíssima, se achando mesmo as pérolas no meio da lama, o que faz com que esta fase do namoro seja a mais cornalizada de todas, até mesmo mais do que o final - serve como uma espécie de despedida de solteiro para ambos.
Fase 4: O Casulo
Passado o oba-oba inicial, se a relação perdura, começam então as tesouradas de umlado e de outro. O homem corta o cabelo, a mulher para de usar mini saia, os dois param de fumar e beber, e passam a se programar para sair de sábado à tarde para a casa de um casal de piriquitos amigos, ao invés daquele baladão de sexta à noite. Também conhecida como a "fase amoreco" ou "fase melacueca"da relação, é preciso culhões pra aguentar vendo de fora sem vomitar, mas tudo bem, era isso que eles estavam mesmo procurando, ora ora, ou não?
Fase 5: Fase do Marasmo
Essa é aquela hora que ambas as partes já olham para a outra com cara de paisagem, ambos soltam pum na cama e só dão bitoquinhas em público, ao contrário daqueles beijos de desentupidor de pia do começo da relação. Deste momento, só existem duas saídas inteligentes: Casamento com filhos e o enterro final com pá de cal da vida de curtição, ou a Fase do Macaco.
Fase 6: A Fase do Macaco
Sabe quando o macaco pula de uma árvora pra outra, não soltando o primeiro gaho enquanto não se agarrar firmemente a outro? Então... É assim também no final de namoro... Os dois ficam apáticos em ritmo de bitocas, se agarrando ali no galho, até um dos dois encontrar o próxmo galho firme pra soltar o primeiro (o corno máximo, aquele que gera a separação).
Durante a Fase do Macaco, os namorados pulam a cerca com constância, pra ver se acham algo melhor, e largam de vez o parceiro assim que encontram (homens buscam uma bundinha melhor, meninas buscam um carro mais novo)
Fase 7: O Flashback
Quando os novos casais estão na fase do "Botando Pra F..."(Fase 3) geralmente incluem seus ex na lista vip de encontros fortuitos (ou tu pensava que era só você que era tão fodão que não podia ser esquecido por sua ex?)
Sim, meus caros amigos.... Esta não é uma viagem fácil com bonezinhos, mochilinhas e guia turístico.É um movimento radical.
Mas diga-se de passagem: O grande desafio é tentar fazer melhor que isso.
Então... Sabe a dieta? Tenho quebrado, mas levarei a sério, prometo. O mesmo digo quanto a meus planos atuais com mulheres - 'fyou NoWahttamean.
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