O Who Farted é meu blog infame de conteúdo absolutamente pessoal e intransferível, no qual publico pequenos pensamentos de filosofia nonsense de boteco e pequenas fantasias de realidade fantástica (ficção), reflexões insanas e fartológicas.
Aqui solto meus fantasmas e exponho livres pontos de vista sobre um universo maluco que me cerca.
Who Farted é meu psicanalista, meu diário, minha carta aberta a meus amigos e amigas.
"Por que você não me ligou ontem?"
"Hã... Hmmmmm... Sei lá."
"Puxa, como você está esquisito."
"Tô é? Deve ser o derretimento do Pólo Norte"
"Aposto que conversou com aquela menina esquisita no MSN"
"Menina esquisita? Como assim? Eu mal uso MSN"
"Ah, você sabe do que eu tô falando"
"Sei não..."
"Puxa, eu te chamo pra sair, venho de longe e você nem tchuns."
"Tchuns? Como assim?"
"Ah, de boa, cê tá ligado..."
"Hã???? Cadê a pizza?"
"Puxa, cê nem tá falando comigo direito."
"Matei as aulas de francês na escola"
"Mas eu não estou falando francês!"
"Não? Então deve ser esse o problema."
"Ah... Fala sério..."
"Tô falando..."
"O que você quer fazer agora?"
"Nada."
"Como assim, nada?"
"Como é que se termina relacionamento de ex-namorada? Vira ex-ex, é?"
"Ah, fala sério... De novo?"
"Então, que tal ex-ex-ex?"
"Não vale jogar na cara."
"Amigos, então?"
"Tá, né? Amigos..."
"Ótimo. Vamos transar então, amiga?"
"Depois da pizza."
Há algumas semanas, eu também fui assistir o tal filme 2012, e também fui pesquisar sobre a veracidade possível dos fatos junto a um guru etiópio de 132 anos que vive numa montanha na Holanda.
De acordo com o Guru, basta que vejamos os sinais.
Não acha que o mundo megadesenvolvido entregou com muita facilidade a organização da Copa do Mundo e das Olimpíadas para o Brasil? As duas acontecem depois de 2012, e nenhum deles pareceu estar muito preocupado em ganhar a concorrência.
Outro sinal apavorante é o surgimento da Mariposa na janela (mas esse sinal só eu entendo).
E lá vou eu para mais uma virada de ano estonteante e revigorantemente independente do resto da raça humana.
Em 2010 não prometo nada. Mas que antes que o mundo acabe eu tomo jeito, ah tomo.
Noite estranha, com gente esquisita. E o que é estranho me diverte, mais do que apavora.
Eu nunca havia passado uma noite de Natal na qual não se mencionasse Natal.
Quero dizer... Claro, houve aquela reuniãozinha em família, com perú e tudo mais. Mas daí, ainda antes da meia-noite, começam a noite, as baladas, os encontros pelas quebradas das festas com bandas e DJs, muitos amigos e meros conhecidos em volta, mas nenhuma menção ao Natal - nenhuma mesmo.
Ninguém se desejou Feliz Natal, ninguém percebeu que a noite havia virado, ninguém se quer percebeu que o dia amanheceu, e ninguém, mencionou o Natal.
Eu mesmo, me esqueci. Parecia uma noite de Sábado qualquer.
Mas tudo certo, este não tem a intenção de ser um post saudosista, mesmo porque não sou fã de Natal, nem se quer posso me considerar cristão - não sigo uma religião - logo faço esta menção honrosa e póstuma apenas como mero observador da noite-a-noite.
Insight público:
Guia de Como Beijar uma Bela Moçoila Desejada por todos (técnica simples e comentada):
Não existe segredo em se beijar uma mulher apavorantemente bela e desejada por todos.
Basta olhar nos olhos e deixar que a conexão automática aconteça sem muita interferência de seus raciocínios matemáticos e sem o uso de palavras difíceis.
Quanto mais bela e desejável a mulher, maior a probabilidade de boa conexão - beleza é um aviso, um chamado.
A comunicação acontece lenta e ritmada, e então toma-se a famosa atitude com firmeza e carinho, ainda que pareça haver alguma resistência inicial, que está ali para separar os homens dos meninos.
Pronto, e sem mistério. Funciona muito bem em 87% das vezes, e em outros 10% abre caminho para uma segunda tentativa vitoriosa alguns minutos depois. Mas é claro, existem os 3% restantes, com os quais você é obrigado a conviver humildemente.
Sim, é preciso reforçar que raramente, se você fizer da forma certa, você será rejeitado, e isto é regra.
Esta regra parece não funcionar com a mesma precisão no caso de você não resolver a questão logo no primeiro encontro de olhares.
A meu ver, isto demonstra a existência de uma consciência cósmica que precisa destas conexões para sobreviver.
A partir de certo estágio da conexão é muito claro que não é você que está no comando, mas alguma espécie de controle remoto.
Por este motivo, devo também saber explicar facilmente que por causa desta necessidade cósmica (ou de quem quer que seja) você não se sente muito bem quando não permite que o fluxo natural das coisas sigam seu rumo, e explica porque esta força não assume mais o comando no momento certo se não acontecer na primeira tentativa - ela rejeita possíveis falhas de conexão, concentrando seus esforços em tentativas certas.
E ainda assim, existem momentos em que você parece querer se revoltar contra os pedidos do universo, contra as induções do destino, contra o que Gaya espera de você, contra até mesmo o que fala Buda, Jesus, Gandhi, Lula, The Matrix.
Como cabalista da linha judaica acredito em almas gêmeas, e realmente posso estar disposto a ir testando por aí pra ver se encontro a minha, mas em alguns momentos também pareço precisar pensar se posso assumir certas responsabilidades, se posso ser realmente algo bom na existência de alguém - e sim, claro que posso ser, mas não sempre, não todos os dias, não a qualquer momento que aconteça.
É incrível como as oportunidades parecem surgir do meio do nada, e ao nada voltam.
Ah tá... Mas tenho aqui me perguntado o que raios as leitoras do Who Farted devem estar pensando das coisas que tenho dito: Será que estou prestes a me casar? Será que estou pensando em pular da ponte? Será que ando quieto ou mais instigado do que nunca?
Fico mesmo curioso, porque nem eu mesmo sei bem o que tenho pensado ou buscado pra mim neste dias de muita labuta, muitos objetivos.
Como tenho dito, ando em fase Beta de novo.Fase boa mesmo, coisas boas o tempo todo, mas completamente Beta.
E como sempre inventando relações complexas em meio à simplicidade dos movimentos universais, tentando justificar minha necessidade de pensar e sorver lentamente o que vivo, para me sentir vivo.
Não tenho podido fazer tudo que quero, não tenho tido vontade de improvisar.
Assim como você, cara leitora, sou inexplicável e nonsense, mas jamais incoerente.
Espero continuar sendo divertido, e considerado como uma possibilidade sempre, apesar de minhas imperdoáveis escapadas deste tal destino.
Em outras palavras, continuo maluco, porém menos barrigudo e menos barbudo - menos Papai Noel.
2010 promete muitas aventuras no mundo Who Fartediano.
Paradoxal como tudo em minha vida, fazendo minhas reflexões de final de ano, passei a perceber que realmente sou muito bobo.
Não, não estou me chicoteando não! Calma lá!
É que eu tava percebendo que, realmente, não importa a merda em que me meta, sempre tenho um sentimento estranho lá dentro, de felicidade, como se tudo, afinal, fosse sempre dar certo pra mim de alguma forma misteriosa.
E isso é mesmo mais um paradoxo, porque até mesmo quando me pego triste, fico tendo lapsos de alegria por motivo nenhum aparente.
Todos os dias acordo meio feliz, com vontade de contar piadas fartológicas, sabe-se lá porque.
Mas o inverso também parece ser constante.
Não importa o quanto as coisas estejam bem, dando certo, com todas as faces da vida tendo resultados animadores, sempre existe algo lá dentro avisando pra olhar pro chão, que merda aparece sem avisar.
E não estou falando de mulheres, nem de dinheiro.
Aliás, mulheres e dinheiro, eu já entendi que não preciso - sério mesmo.
Na verdade, as mulheres parecem precisar de mim, então acabo cedendo, né mesmo? ;)
E dinheiro, o problema é que as pessoas que prestam serviços pra mim ou me vendem coxinhas com Coca parecem precisar dele, então é melhor que eu sempre arrume algum para lhes fazer este agrado.
Agora, se tem algo que realmente preciso muito é paz - e vivo me repetindo isso.
E acho que ter paz não tem nada a ver com vestir branco e soltar pombas fazendo cara de mané.
Paz tem muito a ver com não precisar tirar a paz de ninguém por motivo algum, não ver mulheres chorando por minha causa, achando que as desprezei, me ligando na madrugada e não ver nenhum fornecedor de coxinha sem dinheiro no Natal.
E é isso que quero em 2010.
Já tenho resolvido a questão do fornecimento de coxinha e Coca, e as coisas se parecem agora com uma boa trip back home.
A questão de não fazer as mulheres chorarem tem um pouco a ver com essa coisa de achar que não serei mais o cara que vinha sendo, quase insensível e quase sensível de mais.
Em 2010 prometo ser um cara mais normal, do tipo que pensa menos na hora da festa e pensa mais quando as coisas ficarem mais sérias (ultimamente tenho invertido este processo, se é que você me entende)
Ah e percebeu que o Who Farted voltou a ser atualizado nestes últimos dias, né? É um pouco de falta do que fazer, ja que final de ano está aí, e parece que tentar continuar trabalhando é um equívoco desnecessário.
Enfim, não sei se consigo fazer sentido, e nem mesmo sei se quero fazer sentido.
Encerro este ano um pouco menos feliz do que encerrei alguns dos anos anteriores, mas numa crescente impressionante de novos horizontes e novos pontos de vista das cenas da vida, que me fazem realmente sorrir de quase qualquer coisa ultimamente.
Apesar de muito trabalho, como de costume, passo meus finais de ano e Carnaval sem muita grana no bolso, porque insisto em profissões mil que me proporcionam uma agenda de ganhos inversa à da maioria das pessoas.
Mas vá lá... Quando todos estiverem se esforçando pra pagar seus boletos de cartão de crédito, eu estarei numa boa e rindo de todo mundo, fazendo a festa nas liquidações e em preços de baixa temporada nas viagens - tudo tem seu lado bom, né mesmo?
E esse ano, enfim, pondo ordem na casa, prometi ao Papai Noel que vou pegar o bonde e viajar bastante de novo, fazendo jus à minha fama de... Ah sei lá que fama devo ter a esta altura.
Mais uma frase de efeito que surgiu de noite ou de tarde (não me lembro):
" A vida passa rápido."
É bobo né? Mas quantas vezes você ouve uma frase destas dita assim com essa objetividade?
Ontem entrei no shopping de camisa vermelha e as crianças estavam me chamando de Papai Noel, por falar nisso...
Deve ser a barba frondosa que ando cultivando junto com minha estampa de coxinha...
É... Esta seria uma profissão que poderia me fazer algum dinheiro na época do Natal (Papai Noel de shopping center)
Que se digam de passagem duas coisas:
A estampa de coxiinha está alguns quilos abaixo das últimas estatísticas, já, devido a esforços repetitivos de não comer empadão de frango com Coca-Cola;
e não, a estampa de coxinha não reduziu meu sucesso com a mulheres - apenas reduziu um pouquinho só minha confiança, mas estou a poucos quilos de recuperá-la.
E falando mais uma vez de mulheres, vejam que coisa interessante e filosófica chegou pra mim:
"O grande desafio do homem moderno é desvincular a mulher moderna do carro moderno".
Puxa, isso é mesmo verdade.
Mesmo que eu não queira ser machista, é inegável a importância que o carro tem nos relacionamentos modernos.
Mulher que tem namorado sem carro pega Low ID* no circuito das amigas.
*Tá... Eu explico: Low ID é tipo o cara que usa o EMule pra baixar suas musiquinhas online, e tem uma conexão discada, ou está bloquado por um firewall. Daí, ele entra na rede do EMule com o que se chama de Low ID, ou identidade de segunda classe, que o impede de acessar os melhores servidores de troca.
E este é mesmo um grande desafio numa cidade que não seja Londres, Tókio ou Nova York, e os transportes públicos são ineficientes.
Porque imagina só o diálogo:
"Gata, vamo sair hoje?"
"Vâmo, gato... Que horas você me pega?"
"Às 22 horas em frente ao restaurante de Sushi"
"Hã??? E como eu vou pra lá?"
"Te vira, mina!"
"Tá bom... Peço pro Ricardão me levar, e ele janta com a gente"
É... Acho que a solução para este dilema da modernidade masculina passa por uma mudança para uma cidade mais moderna, ou pelo menos morar em um bairro com muitas mulheres solteiras.
Eu sou solidário, sempre, a todos os homens sem carro deste planeta, tanto aqueles que não tem porque são lisos, quanto aqueles que não tem porque não gostam desse trem, e dou um conselho para pelo menos amenizar esta discussão internética sobre o futuro dos homens sem carro no planeta:
Não ter carro está na moda, pois é ecologicamente correto. Portanto, se sua menina gosta de Sushi e quer salvar as baleias, deve também preferir namorados sem carro, para salvar o mundo do superaquecimento global.
Sendo assim, namorados sem carro devem entrar em moda neste verão!
Dica número 2: Taxi não é uma opção cara.
Dica número 3: Uma passagem para Nova York no final de ano é cara, mas assim que chegar Fevereiro o preço baixa (faço aniversário em Fevereiro).
Andando pelas nights, ouvi uma frase de um amigo maluco beleza que me deixou realmente pensativo, não pelo seu sentido mais óbvio mas pelos desdobramentos que qualquer pessoa que pense um pouco mais pode encontrar:
"Deus é um cara muito solitário, pois só existe ele como ele no mundo"
Dá pra imaginar as loucuras que um cara solitário que tem tanto poder nas mãos pode fazer?
Mas tá... Pensei, melhor não começar a filosofar demais, e ver um pouco de televisão numa tarde de ressaca de Domingo.... E lá vem outra frase de alto teor pensificante saindo da boca do personagem de Nicolas Cage que tenta comer a lorinha enquanto descobre o tesouro dos templários, falando frases romanticas.
Na verdade, o cara fala uma abobrinha romântica, e a menina tenta tirar uma onda, à moda feminina, com a cara dele, dizendo com cara de "tô acreditando e levando a sério":
"Puxa, ninguém mais fala desse jeito..."
Daí, vem a frase interessante:
"Ninguém fala, mas ainda pensa, desse jeito."
Pois é... Quem disse que Sessão da Tarde não faz o cara pensar?
Não é mesmo verdade? As pessoas teimam em falar de modernidade, evitam falar que se apaixonam, que precisam de alguém, que querem namorar, casar, ter filhos, usam eufemismos, mas no final, é o que todos pensam e querem secretamente, por trás de seus perfis azuis de Orkut e seus "deixa rolar naturalmente".
Eu, como a maioria dos Who Fartedianos sabem a esta altura, sou essa coisa âmbígua mesmo... Tem dia que faço declarações tímidas de encantamento, tem dias que sou pegador e soltador (pesque e solte), tem dias que sou lento, tem dias que sou lento, tem dias que sou lento, e tem dias que sou rapidinho demais também.
Puxa, e tem dias que eu acho um milagre que eu tenha tido tantas mulheres interesantes na minha vida, quando na maioria dos casos meus esforços foram completamente dispensados.
Alguns dias, acordo com vontade de criar um cachorro e dois filhos, alguns dias acho que a solução para o universo e o aquecimento global seria logo definir uma tabela de preços pra mulheres que valesse geral pra todo mundo, e evitar esse lance todo de relacionamentos, preliminares, "me liga manhã" - no games.
E em alguns momentos, como ontem, no meio de um momento bastante anti-social-amoroso da minha vida, dou uma olhada para a mulher errada, e tenho um insight de que ela poderia ser a mulher da minha vida, sabe-se lá por que cargas d'água - e eu sempre acredito nestas coisas quando acontecem.
E por falar em filosofia, estava ontem me perguntando afinal porque tenho escrito menos no Who Farted, e a resposta é óbvia.
Não se trata de eu ter menos relacionamentos, ou estar me divertindo menos com a vida não. Mas vá lá que também tenha rolado uma fase assim. Só que o problema real, ou solução, é que a vida tem se repetido, as situações têm se repetido, bem assim como deveria mesmo ser.
Não é exatamente que a vida seja repetitiva. É que as coisas se repetem, e se repetem.
E esta história da menina que surge como isca de pegador e daí minha veia de pegador por algum motivo inexplicável se recusa a surgir, e a coisa vai se arrastando em flertes quase românticos enquanto ela vai se deixando pegar por dezenas de outros pelos meses seguintes de não relacionamento e eu vou pegando meia dezena de outras, e de repente a coisa toda um belo dia ou vira casamento ou vira simplesmente nada, bom... Esta história já virou clichê do Who Farted.
Daí, a conclusão da tese é: É isso aí mesmo. Quando a mulher mexe comigo de uma forma diferente, a coisa se arrasta e só vinga se for pra vingar de verdade, porque afinal, não quero ter apenas uma noite e uma rapidinha com alguém que poderia fazer a diferença de verdade em minha vida.
Deixemos as rapidinhas para as mulheres apenas belas.Aquelas com quem podemos conversar depois da uma noitada boa, merecem uma chance melhor. E se não rola, é porque poderia mesmo ter sido apenas uma rapidinha.
Hmmm... Vamos refletir.
E hoje? Hoje é outro dia.Se liiiga.
Daqui a pouco chego aos 40... Caramba... Quando foi que o tempo passou mesmo?
Depois de muita reflexão horizontal, chega-se à conclusão de que a vida, como deveria ser, é como uma mulher bonita que você pega na noite - às vezes causa inveja aos outros, às vezes te trata bem, às vezes te trata mal, às vezes não presta, mas mesmo assim você insiste em querê-la.
Preciso ainda entender porque as atendentes de padarias e cafés simplesmente me adoram e me tratam como alguém especial que merece privilégios e mamatas.
Certa vez, a dona de um café numa galeria onde eu prestava consultoria me deu um pacote com um monte de bombas de chocolate, tortas de maçã, e coxinhas novinhas que não poderiam ficar por lá para o dia seguinte - ela poderia oferecer a uma igreja ou coisa assim, mas eu era "o escolhido".
Assim, fico complexado achando que devo comer tanta porcaria que acabo sendo o melhor cliente de todas as padarias e cafés de qualquer cidade onde more.
Mas a verdade é que não existe explicação, já que mesmo que eu me entupisse de coxinhas com Catupiry, não sou do tipo que frequenta o mesmo lugar sempre.
Ah, notícia boa... Finalmente, eu e a Rita Lee nos acertamos, e agora parece que passaremos muitos anos juntos até que a falta de paciência nos separe, a julgar pelo tanto que tenho me sentido bem.
Como eu disse, a vida perece ser como uma mulher bonita que se pega na noite, e às vezes se parece também com uma prostituta boazinha, do tipo que lhe dá em troca tudo o que você quer desde que você pague seu preço.
Não sei dizer se esta é uma afirmação pessimista ou otimista. Na verdade, depende muito da forma como você encara tudo isso.
Também tenho estado preocupado com a falta de credibilidade nas pessoas em situações extremas.
Situações extremas para uns podem ser simplesmente menosprezadas por outros, e vice-versa.
E eu ando meio nonsense quando escrevo, porque gosto assim. Se as mulheres (e a vida) gostam de mistérios, devem mesmo me odiar por me adorar.
Continuo Beta, nonsense, bonito, menos barrigudo que da outra vez que escrevi, e escrevendo menos (o que, acreditem, deve ser visto como algo bom).
Estou acabando de jantar: Um coxão com Catupiry, dois pães doces com glacê e Coca-Cola (morram de inveja, comedoras de sushi!)
Passo pela porta do quarto, ela tá me olhando, saio até a loja de conveniência e ela está me olhando, quando volto ela me encara, quando eu não falo, ela não fala - êta cara bonito sou eu, né?
Um belo dia, ou noite, você sai pela rua sem nada pra fazer, e as pessoas vão aparecendo, aparecendo, aparecendo, e as coisas acontecem, acontecem e acontecem - a vida é assim, meu filho.
E depois, algumas coisas vão ficando na memória, e se misturando com a sua incapacidade de ser incapaz de pensar, tudo vira um misto de tristeza com alegria, saudades do que não vai acontecer (isso é famoso nas poesias da vida), impaciência com o que acontece toda semana, e por aí a coisa anda...
Acho que isso é o tal Stoned Blues que dá nome à música que estou finalizando em estúdio, para o novo trabalho da minha Bluestamontes.
Já me disseram que este parece ser um nome um pouco pesado (algo como "Blues Doidão" em português), mas eu continuo não achando grande coisa, se você entende e presta atenção no que se diz.
E pesquisando no Google, parece que o Mick Jagger em algum momento de sua carreira paralela teve a mesma idéia que eu (copião!).
Sendo assim, Stoned Blues na cabeça.
E puxa... Já estou preocupado (ou nem um pouco) com a reação da comunidade chata da música independente quando perceber que não saberão o que fazer com esta nova faixa, até porque eu não uso roupas da moda independente, e não me pareço com um europeu que acabou de acordar, o que me faz perder 80% de qualidade musical na escala NME.
Não é (apenas) Blues, muito menos se parece Queens Of The Stoned Age, então, quem sabe quem poderia gostar disso? Tá parecendo uma mistura de The Doors com Iron Butterfly, só que quem está cantando sou eu, me esguelando em gritos...
E aliás, sei lá porque insisto nesses gritos... É tão mais fácil cantar baixinho e suave - e além do mais, nas poucas chances que tive de estudar canto de verdade, sempre fui bem melhor nos standards de Cole Porter, cantando mansinho.
Tenho cá com meus botões que fico gritando é pra fazer raiva mesmo.
Aqui em casa, só tenho ouvido Tonny Bennet ultimamente, mas na hora de fazer o meu, dá vontade de virar moleque e ficar me esguelando só pra ouvir as opiniões controversas de sempre, de quem sabe e de quem pensa que sabe, ou de quem acha que pensa que sabe.
Então, acho que isto nem é música, e por isso vou lançar uma versão meramente visual da coisa toda (sem música) e ver com o que isto possa se parecer.
E hoje é dia de pensar alto mesmo - ou pensar pelos dedos no teclado.
Outro dia escrevo mais histórias fantasiosas, porque essa é meio verdade.
Ok, ok... Nunca fiz isto antes, mas vamos considerar que este seja meu momento Manoel Carlos (o autor de novelas que mais divulga doença bizarra na televisão) aqui no Who Farted.
De acordo com as instituições especializadas, perto de 7% do mundo possui algum grau do que se chama atualmente TDAH ( Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), logo, com uma percentagem destas, já se pode entender que se trata de uma versão opcional do cérebro humano, uma mutação X-Men, que faz com que a pessoa seja mais criativa e avoada que as outras pessoas, o que traz problemas e soluções para a sua vida.
Como muitas vezes fiz referências por aqui à tal hiperatividade, acho que não é segredo que além de ser maluco, sou TDAH, também, mas para ser mais exato, sem o H no final, sendo um TDA, pois tenho muito pouco de hiperatividade daquele tipo que não te deixa ficar parado, e muito do tipo que te deixa parado - mas isto já é ir fundo de mais nesta questão para o nível do Who Farted.
Fazendo pesquisas na Internet em inglês, infelizmente, chego à conclusão de que ainda existe muita ignorância nesta questão no Brasil, ignorância esta que faz com que muitas pessoas que pudessem estar sendo tratadas para levar uma vida mais normal, solucionando pequenos entraves da vida, por mera desinformação de grande parte da comunidade psiquiátrica e psicológica em nosso país, a maioria dos casos TDAH é tratada como se estivessem com depressão, ou distúrbios bipolares, isto se tiverem a sorte de não serem apenas tachados de preguiçosos sem força de vontade e irresponsáveis.
Portanto, o quanto mais se divulgarem os sintomas, mais gente se identificará com eles, ou conhecerá alguém com eles, e forçará nossa comunidade psicomaluca a entender melhor o caso que já é amplamente tratado de forma adequada em outros países desde o tempo da sua vó.
O que é TDAH?
Se você tem este treco, tá ferrado. Você será mais um excêntrico no mundo. Algumas das pessoas que são consideradas postumamente pela comunidade psicomaluca americana como possíveis portadores de TDAH são Albert Einstein e Thomas Edison. Dentre nossas personalidades atuais, alguns TDAHs assumidos e famosos são Miguel Falabella e Will I Am (Black Eyed Peas, o produtor musical mais caro da atualidade).
O principal sintoma desta maluquice é que você não para de ter novas idéias o tempo todo.
Isto poderia ser bacana pra caramba, não fosse o fato de que se você tem idéias o tempo todo, você só consegue se divertir com brinquedo novo, e depois que não é mais novo, perde absolutamente o interesse, e vai buscar outros brinquedos novos.
Na prática, isto significa que você tem nenhum talento para planejar coisas, tem imensa dificuldade em se concentrar nas tarefas de rotina e manutenção da vida, não consegue ler um livro até o final, não tem saco para a lentidão do mundo, não lê manuais de instrução, não segue regras, odeia convenções, não consegue prestar atenção em nada que não seja absolutamente direto, rápido e altamente interessante.
Antigamente, se pensava que isto acontecia apenas com crianças, mas há mais de uma década já se descobriu que adultos também continuam com a síndrome, sendo que alguns conseguem controlá-la, e outros não.
O maior problema de tudo isto nos adultos se dá principalmente na falta de paciência com atividades em grupo, e na execução de trabalhos repetitivos. Daí você imagina a merda que é isso na vida profissional de uma pessoa.
A cura
Cura? Não se curam mutantes, mané. Se você é TDAH, você é TDAH. A grande merda é que sempre que você procurar psicólogos e apoios sutis, as pessoas vão te convencer de que você pode se curar com terapias, tai chi chuan, massagem no saco, enfim... Coisas que um TDAH não consegue fazer pela sua própria natureza, e vão lhe jogar toda a responsabilidade pelo tratamento, como se dependesse de "força de vontade".
Não caia neste truque, caro colega. Qualquer tipo de força de vontade só poderá ser conseguida a partir do uso de medicamentos. O mais usado ainda é a Ritalina, que tem sido lentamente substiuída por novos remédios de longa duração, pois a Ritalina dura apenas umas 3 horas no organismo da pessoa.
Apesar do remédio ser vendido nos USA como quem vende Aspirina, e ser usado principalmente em crianças, estando provado e comprovado que não causa dependência nem possui grandes efeitos colaterais, no Brasil (e apenas no Brasil), sabe-se lá porque, ele está classificado como tarja preta, e da pior espécie, daquela que o farmacêutico precisa reter a receita e nem todos os médicos podem receitar, pois se tornam responsáveis pelo usuário.
Pra piorar esta situação, este remedinho virou moda entre a molecada junkie, que o usa pra ficar acordado e ligado nas baladas (o que ainda sim, não apresenta grandes problemas em uma pessoa saudável, só pra você ter uma idéia de como a coisa é mal classificada).
Mais uma vez, por causa desta má classificação da Ritalina, muitos TDAH acabam, por comodismo de psicólogos e psiquiatras inexperientes no assunto, sendo tratados com remédios para depressão ou distúrbios bipolares, estes sim remédios que podem causar dependência e danos ao cérebro do usuário.
Na prática, o uso da Ritalina pelo TDAH pode mesmo ser feito apenas nos momentos em que precisa de maior concentração (estudos, trabalho, etc), pois sem ela, a concentração e força de vontade se tornam impossíveis.
OK, divulgado a minha visão aqui de dentro da coisa toda, é preciso dizer que adoro ter esse treco de TDAH, porque gosto deste efeito de idéias múltiplas surgindo a todo tempo, e acho que seria anormal se não gostasse disso. Mas sim, é necessário se poder controlar isso, da mesma forma que o Xavier dos X-Men, que usa lá seu capacete controlador.
Se você tem este problema, possivelmente alguns irmãos e pais deverão tê-lo também, pois é genético, e não causado por nenhum fator de alimentação ou psicológico, e se não tratado pode levar alguns dos portadores ao uso excessivo de drogas e álcool, ou comer compulsivamente, ou transar compulsivamente, e por aí vai.
Pra saber mais e fazer auto-testes, existem alguns sites especializados mesmo em português (ainda um pouco confusos)... Saca aí:
Em tudo, chega uma hora que a paciência acaba. E tem dias que a paciência acaba no geral. A paciência acaba até na hora de recarregar os chips pacientes, no começo de algo novo.
Estou de saco cheio desta falta de rotina rotineira - isso já é rotina.
Entrei na sala de cinema, e "adeus mundo cruel" - pelas próximas duas horas, pelo menos.
Aliás, vai aí uma daquelas dicas de cinema arrasadoras do Who Farted...
Não deixe de assistir o filme "Se Beber Não Case" (The Hangover), que assisti ontem já meio atrasado na novidade.
É besteira das boas. Com uma direção, roteiro e atuações bastante acima da média para o estilo comérdia, taí um filme cujas melhores idéias devem ter custado quase nada para serem feitas, e são geniais a ponto de serem saboreadas com requintes de atenção.
É uma das mais inteligentes comédias de merda que já assisti, e para isto, o filme não se apoia nos exageros - se você é fã de filmes bestas como eu, deve entender o que quero dizer.
Aliás, acabo de descobrir que este filme é a maior bilheteria de todos os tempos de uma comédia para maiores de 18 anos, nos USA. E com mérito.
Não sei se filmes deste tipo ganham Oscars, mas este merecia muito mais do que um besteirol como aquele da Miss Daisy.
Uma das besteiras mais nonsense que se pode imaginar é um dos atores levar um soco do Mike Tyson em pessoa e... Puxa, essa piada é tão sutil, ao melhor estilo do humor inglês (o filme a é americano) que se eu tentar te contar, simplesmente não tem graça.
A dica é: este filme é daqueles que precisam ser assistidos até o final. Pelo menos na sessão em que eu estava, havia cerca de apenas 20 pessoas na sala, e muitos deles começaram a aplaudir no final. E é isso mesmo que dá vontade de fazer no desfecho mais bem tramado dos últimos tempos do cinema, de todos os gêneros - e ainda assim, é sutil, sem exageros.
Ah... Assim, até deu pra renovar a paciência.
Acho que já falei aqui que realmente acredito que é nos filmes de comédia escrachada que se esconde a maior inteligência do cinema. E eu saio satisfeitíssimo.
Êta dia interessante. Estou aqui acabando a pré-produção de uma bela canção, o que é no mínimo esquisito - acabar a pré-produção é como acabar de começar.
Mas estou contente com os resultados. Coisas que gosto estão sendo forjadas nota a nota, com as tecnologias possíveis, e tenho tido bons momentos de reflexões, já ensaiando para o final do ano.
"Someone's gotta tell me what to do, someone's gotta tell me the truth"
Essa é uma frase que poderia muito bem ser repetida por aí, se eu morresse de overdose, ou me suicidasse com minhas cuecas amarradas no pescoço, mas acho que não levo jeito pra essa coisa de astro do rock, até porque estou muito velho para morrer de overdose.
Quando se está chegando aos 40, pode-se morrer de overage, pode se morrer de ataque súbito do coração, pode-se desparafusar de vez, separar da mulher, ser atacado por ninfetas maníacas e desencontradas da vida, essas coisas... Mas overdose e suicídio não são mais cogitados.
Então, vamos apenas deixar que esta frase seja notada ou gere empatia em alguém se algum dia alguém ouvir estas palavras semi-óbvias numa rádio de Internet qualquer.
Tenho composto um monte de novas músicas ultimamente, e são todas um tanto maníacas, como sempre são as coisas que faço. Falam de coisas corriqueiras que costumamos ignorar.
Afinal, o que separa os loucos dos sãos é que os sãos não fazem tudo aquilo que pensam, e o que separa os compositores e escritores do resto da humanidade é que eles te fazem acreditar que fazem aquilo que pensam, expressando artisticamente aquilo que pensam e não fazem.
Não poderia me classificar como compositor ou escritor, exatamente, mas vá lá... Pelo menos uso música e textos para viajar um pouco na maionese, criando mundos artificiais, e sempre acho algum desajustado que gosta do que faço.
Tenho escrito, para minhas musiquinhas divertidas, um bocado sobre os acontecimentos malucos deste ano,e por isso falo um bocado de dark sides, hentais, cabala, maluquices, caráter, falta de, coragem, e falta de.
Sabe que eu nunca paro no tempo, mas também nunca esqueço de nada que tenha me acontecido, e sempre uso estas experiências para tentar me entender, e tentar descobrir porque as pessoas falam que eu sou "uma figura".
Putzzz... Isso é um saco... Acho que sou um cara sério que às vezes é amado, às vezes odiado, e às vezes fico meio bobo mesmo - como todo mundo.
Ah sim! Também falo muito de tramas à la Janete Clair... Essas coisas de nego olhando feio pra você achando que você cagou na sala porque você estava ali perto, enquanto o cachorro está na cozinha, com o rabo fedendo - se é que você pode entender o que digo.
Uma das coisas que estão no meu livrinho de revisões é essa coisa que descobri recentemente, de que quando você se destaca, todo mundo tem uma tendência imensa de acreditar em qualquer coisa ruim que se cogite contra você, e não adianta tentar se defender, nunca.
Mas ao final, se você simplesmente continua se destacando, você continua se destacando, e as coisas ruins vão se diluindo - é essa a nítida impressão que tenho.
Ah, mas não tente entender essas coisas que estou falando (mode auto shrink on), pois os acontecimentos deste ano já nem têm muita importância, salvo pela análise disto tudo, pra virar música e pequenas lições que vez por outra, ainda que perdendo tempo, resolvo dividir com meus amigos.
Além do saldo ter sido muito positivo, tirando as chateações normais da vida, ainda rendeu assunto pra muita música.
E pra você ver... Ainda tem música falando de história de 2 anos atrás, mas essa é or concours, com toda aquela história de perseguição de mariposas e tudo mais...
Como eu disse.... Uma fase criativa.Vamos ver aonde isto nos levará.
E quando a gente acha que sabe todas as repostas, descobre que é burro demais para entendê-las.
Filosoficamente, é difícil negar que o difícil não é mesmo saber das coisas, mas entender o que elas significam, o que são objetos bem diferentes de desejo.
Mais uma vez, durante os últimos anos, eu resolvo me colocar na mesma condição que o Orkut: fase Beta.
Acho que já expliquei antes, mas vamo lá... No universo dos programadores de computadores, fase Beta significa que o software já funciona legal, mas tem uma porrada de coisa em teste, e uma série de conceitos que serão mudados de acordo com o que acontecer nos testes de campo.
Pois bem... Se eu consegui me explicar, é isso aí. Estou em fase Beta, pré-evolução Pokémon.
É incrível quando você continua a perceber que é uma obra inacabada ainda aos 38 anos, e que na próxima semana tanto pode acontecer, desde eu me tornar monge em Tombuctu, como comprar duas ilhas no pacífico para encher de mulheres e promover raves que duram 7 semanas e meia, ou talvez entrar numa faculdade de Medicina, sei lá... Anything goes.
Mas, provavelmente estarei aqui de frente para o computador, e tentando comer alguém, como de costume, pensando na vida e escrevendo abobrinhas na Internet.
Vá lá que a vida é imprevisível, mas nem tanto assim.
E de qualquer forma, qualquer coisa imprevisível só pode acontecer durante um acontecimento previsível, pois, de outra forma, não seria imprevisível, mas previsível.
E hoje tá foda mesmo.
Mudando de assunto...
Na vida eu não quero muito. Duas coisas me bastam: ser muito rico e saudável, e ter muitas mulheres. O resto é mera consequência.
Abobrinhas à parte, essa coisa de ser Beta é mesmo a sério. Parece que quanto mais gente eu conheço, menos eu me identifico com a maioria delas, o que paradoxalmente faz meu mundo ficar cada vez menor a cada passo que se amplia.
E chega de filosofia escorregadia, que a noite é longa, e tenho muito o que digitar ainda.
Não foi o mundo que mudou, não. Foi meu ponto de observação.
Quem me conhece há mais de 10 anos, pelo menos, conhece o texto chamado Sexo e Feitiçaria, que já tem mais que esse tempo circulando pelos computadores de amigos e amigas, mas nunca publicado em lugar nenhum.
É mais um texto, babies... Não é muito diferente do Who Farted, tirando o fato de que é uma das minhas típicas obras insólitas de ficção pseudo-biográficas que mistura gotinhas de realidade com doses extras de surrealidade, diluída em muita fantasia, num daqueles textos que todo mundo que me conhece acha que está na história, e por aí vai...
Enfim, mais do mesmo, ou melhor... Um pouco do começo de tudo, coisas que escrevia quando tinha por volta de 25 anos ou pouco mais.
Vou postando aos poucos, pois vou aproveitar para reescrever umas partes e revisar outras...
Modernidade é foda! De repente, começo a perceber o quanto estou fazendo parte da modernidade da juventude brasileira. Quando eu era moleque, o moderno e legal era o cara abrir uma "produtora independente" para fazer videos e documentários em VHS, que seriam exibidos sabe-se lá onde. Mas agora, quem é legal e antenado tem um "Blog Transado" e super visitado.
Por estes dias, tem sido incrível o quanto tenho assistido a televisão, até mesmo nos finais de semana de noite, graças à greve dos bancos e à falta inesperada de meu cartão magnético, o que me manteve absolutamente antenado com as últimas tendênnias de comportamento, desde Vale-a-Pena Ver de Novo, até pelo menos o Programa do Jô, nas horas vagas, que também têm sido muitas, visto que tenho estado em dia com minhas obrigações trabalhísticas e internéticas, e até mulheríficas.
Claro, que em todos os programas que assisti existe uma menção ao tal blog transado... Outra coisa que me chamou a atenção foi a volta da Pata Doralice à TV brasileira, no horário vespertino.
Já estava com saudades da Pata... Ela foi uma das últimas coisas que me faziam rir na TV aberta brasileira, não me pergunte o porquê.
Outro comportamento recorrente que tem me chamado a atenção na teledramartugia nacional é a existência de inúmeros mortos que voltam à vida... E isso, confesso, venho notando há mais tempo em minha bizoiada diária zapeada pelas telinhas.
Hoje, fui avisado de que a novela dos indianos acabou... Eu achava que ainda estava assitindo ela depois do deprimente Jornal Nacional e suas notícias tendenciosas, mas não estava entendendo a continuidade da coisa.
Até acompanhei a votação da sede das olimpíadas.
Daí, contente com a notícia, fui buscar mais informações na Internet, em outros Blogs Transados, e encontrei críticas e mais críticas, e que o governo deveria estar preocupado mesmo era com obras sociais, e blablablás...
Carash! Será que esse povo não entende que governo no Brasil nos dias de hoje não tem interesse nessas coisas de obras sociais, esgotos, e ponto final? Basta dar um bolsa família mirrado pra a população e eles votarão neles sempre, ou trocarão por quem ofereça um valor maior.
Daí é bom rolar Copa e Olimpíadas aqui, porque os governos são obrigados a melhorar as infraestruturas sob pressão econômica e política internacional.
Fora isso, é propaganda positiva de turismo para o mundo, sobre o Rio, o que acaba gerando mais dinheiro pra dentro do país, de alguma forma.
E por falar em dinheiro e bancos, eu não tenho comido ninguém por estes dias.
E pra ser ducontra, enquanto todos se divertem num almoço bacana aqui em casa, vou eu trabalhar e trabalhar, porque hoje é dia, meus caros... E devo incluir umas mileduzentas linhas de texto em meus blogs comerciais ou não.
Extra, extra! De acordo com o filme Ugly Thruth (A Verdade Nua e Crua) que está nos cinemas neste exato momento, as mulheres sonham com homens perfeitos e bonzinhos, mas se apaixonam pelos rudes, o que vem a contrariar a filosofia do X-Men.
Quando eu descobrir se sou bonzinho ou rude, te digo se isso é bom ou ruim.
Viu que legal? Tenho a nítida impressão de que qualquer coisa escrita abaixo de uma foto de uma menina com óculos cabeça fica parecendo inteligente.
Isto é a maior prova de que as moças ganharam os status neste planeta de guardadoras da verdade.
Tipo assim... Digamos que um casal está estressado. Então, se a mulher bota corno no cara pra desestrassar, a culpa é do cara, que não deu atenção a ela. Mas se o cara resolve botar corno na menina, o cara é um cafajeste porque não valorizou a joinha que tem em casa, e a culpa também é dele.
Acho que já falei deste mesmo assunto aqui no Who Farted, mas também, depois de tanto tempo falando de asneiras sobre a vida cotidiana de um cara que faz muita asneira, sobrou muito pouco que ainda não tenha acontecido, o que também prova que a vida é uma suscessão de variações sobre o mesmo tema.
Tipo namoradas: Existem as lindas e egocêntricas, existem as maravilhosas e egocêntricas, as mimadas + lindas e egocêntricas, as boazinhas e egocêntricas, as autruístas e egocêntricas e até as feias e egocêntricas.
Ah, e não pense você que isto é uma crítica ao universo feminino. É um grito de conformismo. Fazer o quê?
Mas nem todas as mulheres são iguais. Aliás, todas são muito diferentes - muito diferentes daquilo que seria o ideal.
E acredito que o jogo seja mesmo esse... Afinal, não poderia eu mesmo me entender como ideal para alguém.
E se um dia eu fosse um homem ideal para alguma menina, ela não gostaria, de certo.
E haja filosofia. É filosofando que a gente não chega a lugar nenhum.
Como diria o grande pensador indiano Dunghe Bhusa:
"O importante é a viola caber no saco"
E haja saco.
Hoje é noite de tomar chá e dormir. Estou estressado. Tô afins de arrombar um banco. Já não era muito fã de banco no Brasil... E quando eu resolvo dar uma chance, olha aí... Um bando de... (esquece...)
É o cansaço. Mas se eu encontrar grevista na rua, hmmpf... Te prepara.
Um belo dia o cara descobre que tem sentimentos que não sabia que tinha, com os quais não concorda, não partilha das razões, não acredita em seu embasamento, e não deseja ter, mas tem - isso é psicologia.
Solução para o problema: conforme-se. Se não pode vencê-los, junte-se a eles!
É, não estou zoando sua cara não. Pra quer ficar tomando remédios de tarja preta pra fingir que não tem raiva do cachorro que mordeu seu tornozelo? Vá lá e morda o cachorro. Ponto final deste assunto.
Ah... E essas coisas de família, então? Não compensam o preço da caixa de Prozac.
Ao final da vida, todo mundo diz que se ama, e tá tudo certo - afinal, depois que a juventude se for, e todas os interesses tão mais importantes que se tinham até então deixarem de existir, as pessoas começam a ficar emotivas e carentes e ... Ah você já me entendeu.
Quanto às mulheres, certamente o que você gastaria com psicólogos e psicodesmalucadores serão muito mais bem gastos em cerveja (e outras mulheres).
Moral da história: E daí que você não gosta de suco de cajú? Os outros que vão tomar no cu.
Apenas exercitando minha veia filosófica a respeito de uns sonhos que andei tendo.
A próxima vez que você se decidir a comprar um remédio azul qualquer experimente dá-lo de presente a quem lhe tira do sério. É mais o caso.
Não é difícil entender que sempre que alguém para tudo e começa a pensar e repensar o que raios é essa coisa de estar vivo, fica mesmo com ar de doido (como se diz aqui por Recife).
Basta levar em consideração que tudo o que fazemos é feito por impulsos instintivos mesmo que justifiquemos com atitudes de interesse social, e já começamos a ver tudo de forma diferente.
Puxa, quanta filosofia, né mesmo?
É por isso que preparei especialmente para nossos amigos e amigas mais refletores do Who Farted, mais um guia cósmico de auto-conhecimento definitivo em nossa vida moderna. Use-o com parcimônia como oráculo amoroso e sexual:
O Ovo E A Personalidade
Como descobrir a personalidade de uma pessoa pela forma como prefere seus ovos.
Ovos Mexidos: Pessoas apressadas e impacientes, ou com muita vontade de comer ovo rápido.
Ovos Estrelados: Pessoas ponderadas, mas nem tanto. Gostam de grandes emoções quando gostam também de comer a casquinha crocante das bordas de ovos bem fritos.
Ovos Meio a Meio: Neste caso, o ovo vai estrelando na panela, mas vira ovo mexido no meio do caminho, virando uma espécie de ovo mexido pedaçudo, e geralmente é feito por alguém desleixado e impaciente e que faz o gênero "tô nem aí".
Ovos Cozidos: O tipo de gente que gostaria de ser como aqueles personagens dos comerciais de planos de saúde, vestindo branco e salvando as baleias.
Ovos Poché: Whatever... Quem prefere ovos poché? coisa de gente fresca...
Ovos de microondas: Pessoas esquisitas e com as piores intenções possíveis, se é que você me entende (porque outro motivo alguém faria ovos no microondas, se não estivesse tentando comer alguém?)
Ovos com cebola, alho, etc: Mulheres.
Ovos de codorna: Gente que gosta de beber uma cervejinha gelada e falar abobrinha.
Ovos de Páscoa: Na maioria dos casos pessoas que gostam de chocolate.
Ovos de Avestruz: Aventureiros.
Huevos Voladueres: Jogadores de tênis (para fazer estes ovos são necessárias duas pessoas há pelo menos 3 metros de distância uma da outra, sendo que uma fica no fogão esquentando a frigideira com manteiga, e a outra deve ser uma boa arremessadora. Você pode imaginar o resto)
Huevos a Ranchera: Cabra macho(essa é a versão mexicana de ovos com cebola, alho, etc a companhado com tutu de feijão... Hmmm....)
Ovos na Cabeça: Pessoas criativas, divertidas e infames.
Ovos Chutados: Masoquistas, pessoas distraídas ou chatas.
Ovos Cor-de-Rosa: Grandes aventureiros.
Tsk... Tsk... Acontece mesmo de tudo neste Who Farted.
Vou te contar... É mais ou menos assim... Estou mesmo ficando velho, não importa o esforço que faça para achar o contrário.
Hmmm... Se bem que... Não sou bem eu que estou ficando velho, mas o mundo que está muito diferente mesmo, se é que você pode me entender.
Sempre me achei mesmo tão moderno por acreditar em amor livre e sexo a três... Mas oras... Isso parece ser regra nos dias de hoje, e sinceramente, evoluí desta fase...
Então, vamos rever este conceito - se eu evoluí, e o mundo agora se parece com o que eu era quando tinha espinhas na cara e jamais assumiria mulher nenhuma como minha namorada, acho que estou mais evoluído que o mundo.
Portanto, estou mais velho que o mundo.
É... Estou mesmo ficando velho.
E por falar em evolução, ainda, vários dias depois, me sinto envergonhado do Brasil, pela hipocrisia de terem levado o tal italiano preso no Ceará, acusado de estupro, por ter dado um selinho na filha de oito anos.
Mais engraçado mesmo ainda foi o delegado (ou algo que o valha) no Ceará, dando entrevista e dizendo que "o tal selinho já havia chegado também no Brasil, mas o problema é que também havia as carícias".
Não sei se devemos mesmo rir do provincianismo de achar que dar selinho é moda européia que estava pegando no Brasil, ou se devemos chorar pela afirmação das tais carícias íntimas.
Ah... Quanta bobagem. Sabe qual é mesmo o problema? Te digo... Primeiro, o fato da menina ser mulata, e o pai branco, o que de cara se configurou numa observação preconceituosa da cena.
Segundo, a necessidade que o Brasil está tendo de implantar as chamadas "leis de primeiro mundo", visando a observação internacional com interesses na Copa do Mundo e nas possíveis Olimpíadas (lei seca, lei do fumo, nova lei do estupro, coisas bem americanas)
Tá... Já sei... Lá venho eu com minhas teorias da conspiração.
Lembre-se de mim, no dia em que a primeira menina lhe acusar de estupro por ganhar um beijo de pegada nas noites quentes deste trópico...
Daqui a pouco, precisaremos de cartilhas sobre como transar pedindo permissão a cada estágio de intimidade, como já fazem os americanos - provavelmente assim o fazem as estagiárias da casa branca, em suas incursões político-sexuais no tal salão oral.
É... Estou ficando mesmo velho.
A sociedade está trocando a civilização pela hipocrisia, sentimentos por aprovação social, qualidade por quantidade.
Com mulheres, costumo ter uma regra, que deriva da minha própria e costumeira lentidão de lua cheia: só interessam de verdade aquelas que realmente me querem.
Em outras palavras... Interessam aquelas que podem suportar algumas horinhas de flertes e conversas maliciosas antes que eu realmente tome qualquer iniciativa, sem se desviarem deste caminho - o resto é micareteira, como se diz por aí.
Esta única regra, que nunca sei bem se consigo explicar direito, já me tem salvo de grandes roubadas com meninas que absolutamente fazem um bom negócio em não estarem comigo.
Acho que é a idade chegando... Não acho que valha a pena, hoje em dia, a pegada inconsequente, se é que você me entende...
Tem que durar pelo menos o tempo certo.
Mas tá... Tá bom... Chega de lero-lero... É verdade... Quem não faz, leva... E portanto, eu não levei. Sem problemas. Inconsequência por inconsequência, acabei eu mesmo partindo para minha inconsequência consequente e reincidente, pra pelo menos rir das piadas de sempre e não acordar abraçado com o cachorro.
Noite fabulosa e de altíssimo astral.
Moral da história: alguns finais de semana parecem que vão ser sem graça e acabam inesperadadamente cheios de emoções, com altos e baixos.
Moral da história (2): tem gatas que são legais pra caramba, e me deixam mesmo muito interessado, mas não moram em meu universo - deixa o mundo girar de novo.
Manhã de feriadão, ensolarado, a praia está linda aqui na frente de casa... Vamos reforçar as energias, para mais um dia de molecagem.
A pessoa normal pensando, pensa em conexão discada. O hiperativo pensa em banda larga DSL de 8MB.
Melhor ser Banda Larga do que Bunda Larga (dãaaa) (comecei uma dieta pauleira, mas quebrei ontem com um bifão à parmegiana pra espantar as lombrigas)
Talvez seja por isso que hiperativos tenham esse tal déficit de atenção.
Afinal, quem pode se concentrar numa conversa, com tanta coisa acontecendo no mundo?
Mapa mental da pessoa comum fazendo café:
Pegar o pó
Pegar o porta-filtro
Colocar sobre o bule
Inserir o filtro
Pegar o pó de café
Inserir o pó de café no filtro
Jogar água quente
Adoçar
Tomar
Mapa mental do hiperativo fazendo café:
Pegar o pó
A bunda da Luana Piovani
Nossa ontem foi muito legal mesmo
Mas que horas são mesmo agora?
Pegar o porta-filtro
Amanhã tem mais
Onde será que vende uma boa coxinha por aqui?
Colocar sobre o bule
Inserir o filtro
Sapatos... Odeio sapatos.
Será que vai chover?
A bunda da Luana Piovani
A bunda
Será que existe vida em Marte?
Qual era mesmo o telefone da Márcia?
Puxa... Marte... Campo de Marte.
Saudades de São Paulo
Odeio futebol... Hoje tem jogo do São Paulo na TV.
Pegar o pó de café
O que era mesmo que eu tava fazendo agora?
Ah... Pegar a farinha...
O fermento.
Esse bolo de café vai ficar incrível!
Mudando de assunto...
Ontem de madrugada, por acaso, conheci mais uma prima em primeiro grau de quem só vim saber da existência há poucos meses - família grande é assim.
Pela última auditoria feita, devo ter contado em média uns 16 tios e tias, o que explica este deslize de não conhecer parte do clã dos Moraes que vive a metros de distância de mim.
Engraçado que algo me veio à cabeça sobre isso, juntando o que conheço de minhas habilidades extra-sensoriais causadas por um surto de hiperatividade numa lua cheia, com matemática: minha família deveria ser estudada, pois possui o DNA do isolamento.
Este DNA faz com que todos nós pareçamos estar incomodados sempre que as pessoas querem ficar muito por perto. Sim, eu mesmo sou assim, e isso também explica por outro possível ângulo, as recentes descobertas de seres de mesmo DNA que eu, circulando entre nós, incógnitos.
Mas veja que grata surpresa com esta prima... Absolutamente tão normal quanto eu (ou seja... Há controvérsias) ;))
Uma menina linda, cheia de vida, cheia de sonhos (como sempre em nossa famíla), mas nenhum traço do DNA do isolamento nela.
Ah claro... Madrugada só é boa com mais de um "bump cósmico"... E eis que chega a nossa mesa, outra menina linda, que não via há tempos, pois tinha fugido para Angola (o que alguém vai mesmo fazer em Angola?).
E lá se vão mais boas lembranças dos meus tempos (que não quero que voltem) como agente de modelos, fotógrafo e dançarino do Clube das Mulheres (nas horas vagas).
Acho que estou em momento de hiperatividade surtada fantasiosa (do tipo interpolada... Você pensa em 1.200 coisas ao mesmo tempo, e duplica este número com realidade fantástica, inventada na hora).
Vou ligar o rádio, a TV, a Internet e chamar alguém pra conversar, pra ver se passa.
Dizem que a raiva vem do rato, mas pega no cachorro, ou qualquer coisa assim. na minha opinião prática, acho que a raiva vem da surdez voluntária.
Tipo assim... Você liga pro celular de alguém pra resolver algo importante, e o celular toca, mas ninguém escuta pra atender.
Acho que se todo mundo for obrigado a atender o celular em forma de Lei Federal (algo tipo "Lei do Fudeu") a paz no mundo está fixada permanentemente.
Tipo assim...
O cara tá na maior gandaia, com o celular no bolso, música alta, o bicho toca e o cara é obrigado a atender a namorada que chama ("Fudeu").
Ou, você tá devendo USD28.000,00 em serviços de consultoria de um respeitado profissional que vive num paraíso tropical da América do Sul o cara te liga pra cobrar e você é obrigado a atender ("fudeu").
Até se o Obama ligasse pro telefone do Osama, o cara era obrigado a atender, um avião robô ia restrear a ligação em 0.56 segundos, e uma pistola laser ia transformar o barbudim num carvãozim ("Fudeu").
Essa era uma lei necessária, até porque dizem que stress é pandemia, e stress é causado por raiva gerenciada, pra não explodir. No mundo social é proibido ter raiva, mas é permitido não atender o celular.
Pior do que isso só almoçar duas fatias finas de uma carne misteriosa com um pouco de salada, pra manter a dieta radical do "Nada com Açucar" (como Nada no almoço, mas como Açucar o resto do dia).
Minha vida não é um poema, admito. Tá mais pra letra do Cazuza (sem rima, e nem todo mundo acha assim tão legal).
Sono.
Cachorro preto dorme numa tranquilidade invejável... (chutei pra ele acordar, só pra fazer raiva!)
"I saw her standing there by the record machine, but just couldn't make it to talk to her and say hey 'hello I'm all the same, really, and I still think ur cool babe, babe... just smile and be closer for a while!'"
Hoje acordei pensando nessa coisa de relatividade. Tudo é mesmo relativo, mas como toda regra tem sua exceção, a relatividade é absoluta (club filosofartments).
Continuo assombrado comigo mesmo e minha nova imensa barriga que surgiu em poucas semanas de altas comilanças, pouco exercício e um remedinho safado que me deixou mais inchado que um balão dágua, mas deixe estar... Deixe estar... Volto à velha forma fora de forma em poucos dias, apesar das aparências imediatas.
Mas falando em relatividade, né mesmo? Essa semana voltei a tocar finalmente, em um show que poderia ter pouca importância para muitos, mas teve muita pra mim, mesmo com tudo meio errado, pelo simples fato de que recomeçamos o que não devia ter parado : o plano para emplacar pelo menos 23 singles entre os 10 primeiros lugares das paradas da Billboard. Porque pra mim, é assim... Ou você joga alto, ou se joga do alto.
Continuo fazendo vítimas com essa minha mania de não beijar as meninas na hora certa. Depois dá um trabalho danado pra explicar que às vezes sou meio lento mesmo - outras não... Depende da sorte e da conjunção dos astros.
Essa foi uma semana de altos e baixos em todos os campos... E afinal, I'm siging in tha rain.
Foi bom reencontrar um velho colega de bairro em nosso show (Andre Matos), buscar boas lembranças de uma época cheia de inventividade, e conhecer mais um grande blueseiro brasileiro (Vasco Faé), e ainda por cima perceber que ambos botam tão quente quanto eu quando o assunto é bife à parmegiana com pizza (nunca mais me bote na mesma mesa de vasco, pois me senti um amador no sentido comilança hehehe)
Apenas boas vibes.
Vou postar um videozinho abaixo do meu retorno aos palcos, com a belíssima canção "The Book is On The Table". Sim, este gordinho chinfrento na frente sou eu... Dá pra acreditar no que um pouco de água destilada com minerais pode fazer com um cara? tsk tsk... Mês que vem posto outro video, já bonito again... :D (se bem que me dei tão bem com esta estampa de Porky Piggy que já estou pensando em adotar o estilo - digaí bitterfly).
Lá estava eu caminhando com o cachorrão preto, ao lado de uma menina, quando o bicho simplesmente, sem motivos aparentes, começou a rosnar para um cara que passava na rua, sem nenhum ar suspeito.
A menina olha pra mim, e fala:
"Viu só a sensibilidade do animal? Ele percebeu algum cheiro, ou alguma coisa na alma daquele homem que não percebemos. os cães são muito sensíveis".
Pois é... Devem mesmo ser... Continuamos andando por alguns metros e o bicho enfiou um nariz num amontoado de cocô de cachorro e cavalo, e começou a comer (só não comeu mais, porque eu puxei com força).
Mudando se assunto...
Êta dia misterioso, esse de hoje.
Acordei realmente precisando de um pouco de sabedoria animal, mas se eu precisar comer cocô pra isso fluir, abro mão completamente desta ferramenta (urggh).
Não sei se estou ficando paranóico, espero que não, mas estou com a impressão nítida e constante de que tem gente sendo desleal comigo, e não falo das mulheres, que ultimamente têm me dado pouco trabalho.
Não gosto de ser injusto com ninguém, não quero tomar atitudes erradas mas meu 13º sentido, aquele que aponta para pessoas altamente escorregadias, está apitando, e não costuma falhar.
Moral da história: É bom que a praia esteja mesmo bonita agora pela manhã.
Por falar em erros... Taí uma mensagem com endereço certo: Eu sempre mantenho os caminhos abertos - erros de julgamento, pelo que vejo, não são uma exclusividade minha.
Após mais alguns dias de muito trabalho, finalmente ontem resolvi dar uma voltada às boas noitadas, aproveitando a festinha de aniversário que acontecia em B-612, de sua mais célebre e sexy moradora (moral....).
Noite boa, como há tempos eu não tinha, com turno (o aniversário), returno e re-returno, finalizando lá pelas oito da manhã, já na terceira balada emendada, levado por amigos e amigas que não via por aí havia meses e surgiam a cada esquina, a cada bar.
Mas nem esquente, acordei ainda com grande disposição para um bom dia de trabalho.
A frase da noite:
"Tranquei meu coração e achei que a chave estaria com você, mas..."
Não, não fui eu que disse isso... Essa eu ouvi de uma bela moçoila que acabara de conhecer, já quase de manhã, à sombra de um baobá. No mínimo original, essa - diga lá...
Mas babies... Como tenho dito... Essa minha fase "ou dá ou desce" anda deixando as mocinhas um tanto desconfiadas, e ultimamente não tenho carregado chaves comigo (pra que chaves se você pode... Enfim... Você já me entendeu).
Grosseiro, eu? Oh never mind...
Penso coisas grosseiras e escrevo bobagens machistas mais do que faço - alguém, afinal, precisa falar algumas coisas que precisam ser ditas, mesmo que não tenham valor na vida real.
Cada vez que me pego ouvindo uma frase destas (esta da chave) de forma tão espontânea por aí, me dou conta do quanto de gente com histórias interessantes pra contar ainda existem, tão perto, e nem nos tocamos, cegos em nossos mundinhos que vão encolhendo, encolhendo, se não exercitarmos sua expansão.
Viu só que filósofo estou hoje? Devo ter acordado inspirado. Conhecer pessoas interessantes sempre inspira.
E agora, o que acontece? Quando me der mais vontade de escrever abobrinhas, te conto.
P.S.: Não comi ninguém, mas cheguei em casa contente.
Ok, dudes... Now it's my turn to just relax about life and it's usual issues...
Yesterday i got really impressed on how brazilian I am again, even feeling uncomfortble speaking english to my british fellow...
Ouch... Be sheem...
That's why I just decided to write up some english post just for a change -why not, ladies and lads? U r so smart (u all) I'm pretty sure you have no problem in understand it.
By the way, I must confess I'm really tired of living in this town, and you may expect a change, again, soon, unless i get someone pregnant or somewhat....
Yes, so it's really my turn to just relax and feel the warm beach wind on my face again - no worries about women and work.
Getting ready to start it all over again with my band and see what happens.
I can tell there's a lot of people waiting for me to come to this or that place, and maybe a bunch more just praying for me to leave the town also... And in the end you'll all win!:))
Nice day again, I'm happy... Great expectations about miss butterfly again, even though I know I gotta be out of my mind (again).
But again (again).... It really is my turn to just relax and see what may be on my way from now on.
Dia meio Legião Urbana:"Tenho andado distraído, impaciente e indeciso"-ou, diria Hiperativo.
O fato de morar em Recife continua trazendo influências de Luiz Gonzaga para minha vida... Esse efeito sanfona, por exemplo, não me deixa... Compro roupas num mês, no outro estão frouxas, mas se espero uns dois ou três, ficam apertadas.
Ando comendo muita coxinha, pão e coca, o que faz de mim um legítimo ser de minha própria geração, aquela mesma que achava que comer peixe crú era nojento, igualzinho aos ovos galados do No Limite - que aliás, é algo realmente insuportável...
Não entendo como chamam um treco de No Limite, e botam os participantes pra participar de um game show arremessando frutas pra cima, como aquelas gincanas merda que rolam no programa do Gugu Liberato - só tá faltando a banheira de hidromassagem, pois até a cara cínica o Zeca Camargo já tá fazendo, como quem levasse a sério um jogo de vôley com cocos.
E por falar em mulheres, é impressionante como as pernambucanas estão engordando... Você deixa de vê-las por uma semana ou duas e já vê que algo mudou na silhueta... Dizem por aqui que é para ficarem mais gostosas para os homens, mas sinceramente, sei não... Outras parecem fazer de propósito para ficarem mais masculinizadas, e estas, realmente eu perco as esperanças... Tsk...Tsk...
Mas essa coisa de engordar é complexa... Quem consegue ficar se controlando hoje em dia? Pra algumas pessoas fica até bem, dentro de certos limites, mas pra outras, nem tanto... Começam a perder os traços delicados, e enfim, é melhor que estejam querendo se masculinizar mesmo, pois é isto que estão fazendo.
Deixa pra lá... O comentário é genérico, que fique bem claro, antes que as leitoras Who Fartedianas entrem em crise de auto-estima e parem de comer seus chocolatinhos na madrugada.
É... podem falar. Estou num momento de pouco romantismo, pois ando distraído com trabalho, impaciente com muito nhém-nhém-nhém (fase"ou dá ou desce") e indeciso - não sei se caso ou compro uma Harley Davidson.
Apesar de tudo isto, a presença da mariposa é sempre romantizante.
Como alguns leitores do Who Farted já devem saber (aqueles que moram na região de Recife/ Jaboatão/Olinda, como eu), o Bar Garagem, tão citado aqui em minhas populares histórias a respeito de sexo, cachaça e música brega, fechou as portas.
Aliás, minto... Fechou as portas não, pois nem tem mais como... Foi demolido... Passaram com o trator por cima, pra não ter mais chances de reabrirem.
O motivo? Quem entende os políticos? O local, que era frequentado por todo mundo do meio criativo ou não da cidade, só mostrou sua real dimensão cultural dentro da cidade, depois que foi destruído pela prefeitura. Os jornais fizeram matérias de páginas inteiras, revistas locais, com depoimentos até de gente como Lobão e Bete Lago, que já passaram por lá.
Quem sabe um dia não fazem um Centro Cultural Garagem, com uma estátua de uma garrafa de cerveja ao lado de uma mulher fazendo pole-dancing, como pedido de desculpas à população - já que a esta altura, os manés que aprontaram esta presepada já estão contabilizando a perda de votos da população ajuntadora de opinião por aqui...
Pra piorar tudo, hoje, com alguns meses de atraso, descobri que a TV de LCD está obsoleta, e é coisa do tempo da sua vó. É muito pesada. O fodão agora é ter TV de OLED, que tem apenas 3 centímetros de profundidade, e imagem 10 vezes melhor que a TV de plasma, que já era melhor que a de LCD umas 10 vezes também, o que faz esta nova TV ser 100 vezes melhor que a LCD.
Pra fazer os brasileiros bobinhos gastarem mais uma graninha no meio do caminho, uma famosa marca resolveu lançar no Brasil uma TV chamada de LEDTV, que é o que se pode chamarde corta-luz...
É tipo assim... Pra o consumidor médio que leu em algum lugar que a novidade agora é LED,é fácilchegar na loja e comprar uma LEDTV que nada mais é do que uma TV de LCD, com iluminação a LED, e não uma TV de tecnologia OLED, que é muito melhor.
Daí, daqui a uns dois anos, lançam a TV de OLED e dizem que essa LEDTV não presta... E tome dinheiro...
Sendo assim, por mais boa vontade que eu tenha, fica difícil não encarar o fato de que vivemos ainda em um país de filosofia terceiromundista ("vc pode sair do gueto, mas o gueto não sai de você").
E eu só estou escrevendo tudo isto porque estou impaciente, precisando beber Coca gelada, e pensando em me empacotar para novas aventuras. Adoro a Starbucks pois não gosto de café, mesmo.
Mas me darei a chance de até o final do ano poder curtir tudo isto aqui, tirar algumas coisas a limpo, pegar um sol, enfim.
Hoje, não falarei das mulheres. Se bem que deveria.
"Se ninguém te leva a sério, fique Rico fazendo os outros sorrirem"
Ou será que foi o Edir Macedo que falou esta frase? - Agora, fiquei na dúvida.
Hoje, estou num dia extremamente sério. Coisa de gente grande. Até combinar de ter um filho, eu combinei - pensamos em fazer um par de gêmeos, pois desta forma fica que nem filhote de cachorro de raça... Cada um fica com um da ninhada, e não se fala mais nisso.
E o Bozo, onde é que entra nisso? "O Bozo Entra onde você quiser, babe." (sem duplo sentido - um sentido só já basta para bom entendedor)
Hoje eu estava me lembrando de uma coisa imbecil, como são todas as lembranças sem pé nem cabeça que você tem quando não está pensando em coisa séria.
Lembrei de quando eu estudava no famoso e lendário Colégio Objetivo da Paulista, onde todos aqueles que se cansavam do Colégio Mackenzie iriam parar ao final do colegial (só por usar este termo, já me sinto um tiozão,lembrando nossos pais que chamavam isso de científico).
No intervalo das aulas naquele colégio, os portões eram abertos para você ir pra rua, e na rua, por acaso do destino e planejamento de marketing da franquia, havia um Mc Donalds.
É... Essa foi a minha lembrança. Cheiro de torta de maçã frita às 10:30 da manhã.
Eu não me lembro bem o que é que se fazia naquelas salas de aula, mas que eu conheci muita mulher, ah, conheci.
Mas isso foi há mais de 20 anos, e hoje é um outro tempo, e eu sou outra pessoa, que nem gosta de torta de maçã (mentira). Mulher, sim. Mulher a gente sempre gosta.
E porque é que mesmo as mentes mais iluminadas da face de Jaboatão dos Guararapes às vezes insistem no que parece que nunca vai dar em nada?
Eu acho que tudo pode ser explicado com o legado filosófico do Bozo - sempre rir, sempre rir, sempre rir.
Hoje é sábado. É noite. Não sai para as noitadas costumeiras, pois é dia de trabalho duro - ooops noite.
Tá vendo só? É por isso que as lembranças que vêm são essas de 20 anos atrás. Perdi a noção do tempo completamente.
Tirando o fato de que Elvis deve ainda estar vivo a esta altura enquanto Paul McCartney foi substituído por um sósia após um terrível acidente de carro, talvez pelo menos o homem tenha ido à lua.
Mas se foi, problema do homem que foi.
Frases inteligentes que após ter visto na televisão há algum tempo, não saem da minha cabeça, e portanto compartilho com vocês (se já não o fiz em algum post mais antigo):
Situação 1:
Um cara está num restaurante fino, e é criticado sei lá por quem, que diz que a fulana que ele tá pegando, não gosta dele:
"Se eu estiver aqui comendo uma lagosta, eu estou pouco preocupado se a lagosta gosta de mim, ou não."
Situação 2:
Um bruxo está ensinando um aprendiz a fazer uma mágica para duplicar um coelho, e o menino desinteressado, responde:
"Grande coisa... São coelhos, ora bolas... Deixa eles aí que eles se multiplicam sozinhos".
Tá... Não é assim tão inteligente. Me expressei mal. Na verdade é mais infame, assim como o Who Farted, e por isso a identificação imediata.
A infâmia é a nova inteligência, assim como Bob Esponja é o novo Simpsons.
Se você já lê o Who Farted há muito tempo, deve saber que tenho uma relação de amor e ódio com a televisão. Parece que só consigo assistir TV nas horas mais absurdas, e por isso acabo mesmo vendo a programação mais insana de que se pode ter notícias.
E uma pergunta sempre me vem em mente:
"Afinal, porque os monstros japoneses sempre esperam que o herói realize uma verdadeira coreografia com luzes de neon e faça a troca de roupas por um uniforme de cetim colorido antes de descer a porrada?"
Incompreensível, simplesmente incompreensível. Isto não explica a vida não.
Quer saber o que mais não explica nada da vida? Eu estou muito feliz, como se tivesse tomado duas caixas de Prozac com Red Bull, mas nem sei porque mesmo.
Deixa eu ver se encontro alguém pra me fazer raiva, vai... Uma mulher braba, ou coisa assim...
